Stregheria,Stregoneria ou Bruxaria Italiana são os nomes dados a Velha Religião ( Vecchia Religione) da região da Itália. Culto Pagão com origens nos velhos Mistérios Etruscos e Egeus. A Stregheria é uma Religião que é formada por diversos Clãs. (Tradições ou Familias), na maioria segue uma linhagem Hereditária e Oculta. O culto Streghe é diverso, mas segue principalmente os ensinamentos da Prima Streghe( Arádia ou Heródia).
A Deusa Diana e o Deus Cornifero Dianus Lucifero.



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Bruxo Callegari - TV Espelho Mágico

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Marie Laveau - Voodoo,Voudun ou Vudu


Voodoo, Voudun ou Vudu

                                                                     Marie Leveau


O vodu é uma antiga religião originária de Benin na costa ocidental africana e é um importante elemento de coesão social em alguns países africanos como Togo e Gana.
Têm suas raízes na crença do povo Fon-Ewe e na atualidade conta com mais de quarenta milhões de seguidores sendo a crença majoritária em Benin e no Haiti.
É uma religião animista perfeitamente estruturada e complexa, que se baseia no culto aos antepassados, que muitas vezes são elevados à condição de divindades, e a natureza, combinando elementos do cristianismo como velas, batismo, orações e o sinal da cruz.
Possui um Deus principal, conhecido como Bondje ou Bon Dieu (Mawu na religião Fon e Ewe), espíritos voduns chamados de Loa e Iwa, sincretizados com os santos do catolicismo, os eguns, mortos ou ancestrais, um sistema divinatório regido por, o vodun do destino e da adivinhação, semelhante ao Orixá iorubano feminino Ifá, popular no Brasil como a condutora do jogo de búzios.
Na África ocidental, as curas medicinais, os contra-feitiços, e previsões, são responsabilidades dos Inyangas, ou curandeiros, papel geralmente cumprido por mulheres, e correlacionado nas Américas as ialorixás, babalorixás (sacerdotes de Orixás) e aos babalaôs (sacerdotes do culto de Ifá) do Candomblé. 
O termo vodu é uma transliteração do francês vous tous” que significa “todos vocês”, mas em sua origem poderia também significar “espíritos” e derivaria do termo vodun do idioma Dahomey.
A tradição vodu dos fetiches e deuses, rituais e herbolários foi preservada em todas as comunidades de escravos nas Américas com vários nomes: Hoodoo nos Estados Unidos e sua variante de Nova Órleans o Voodoo, Vodun Jeje e Candomblé no Brasil, Santeria ou Regla de Ocha e La Regla Arara em Cuba, Porto Rico, Trinidad e São Domingos, Palería na Venezuela.

O surgimento de nações africanas e o influxo de povos negros em muitos países do mundo lançou mais luz sobre a versão obscura da feitiçaria.
 O vudu ou voudun, nome dado por alguns seguidores. 
De nenhuma foram é tão velho quanto a feitiçaria; o vudu desenvolveu-se primeiro no Haiti como uma religião entre os escravos negros ali levados por mar durante o século XVII para trabalhar nas plantações de cana de açúcar.
  Os escravos trouxeram consigo seus deuses africanos da luz e das trevas, do bem e do mal, e acrescentaram alguns elementos do catolicismo dos seus senhores.


O resultado foi uma das mais estranhas “religiões” do mundo, combinando a adoração de Jesus Cristo com a de várias divindades pagãs (os Loas) numa cerimônia que inclui hinos cristãos, sacrifícios de sangue e abstinência sexual.
Os cultos do vudu são realizados conjuntamente por ( Houngans) (sacerdotes) e as (Mambos) (sacerdotisas). Além de poderem curar, doenças, também podem infligir feridas e própria morte. 
 Dizem que também têm o poder de ressuscitar os mortos e fazê-los “viver” novamente como Zumbis.
Em pesquisas em laboratórios franceses se descobriu uma droga utilizada pelos feiticeiros para produzir a catalepsia ou catatonia a Tetrodotoxina, retirada de um peixe em especial, da classe dos tetraodontiformes a qual pertence o peixe fugu japonês e o baiacu é de grande utilidade. Conhecida como droga dos zumbis, a Tetrodotoxina ou TTX é um dos venenos mais potentes conhecidos.

Essa neurotoxina, produzida por bactérias nas gônadas e outros tecidos viscerais dos peixes também é encontrada na pele de animais como salamandras, no sapo Atelopus da Costa Rica, em algumas espécies de polvo e no caranguejo xantídeo.


É um poderoso anestésico natural que pode matar em poucas horas ou paralisar a vítima
A pessoa envenenada fica em um estado semelhante à catalepsia, e consciente de tudo o que acontece ao seu redor.

A característica anestésica ímpar do veneno esta sendo estudada por laboratórios farmacêuticos americanos para um uso futuro na medicina e na exploração espacial aonde seria necessária a hibernação de astronautas em viagens prolongadas.

A toxina é habilmente manipulada pelos houngans que descobriram a fórmula mágica para a criação de mortos-vivos. Segundo especialistas, os zumbis são o produto da combinação de uma intensa pressão psicológica e de uma farmacopeia extravagante.

Geralmente a vítima do feitiço foi condenada socialmente, pode ser um doente mental ou alguém cujo comportamento não corresponde ao esperado.


A família, ou vizinhos mais chegados, coloca em seus alimentos doses de TTX e outros narcóticos prescritos pelo feiticeiro, que aumentam durante o “tratamento” até o dia de sua “morte”. Tempos depois a vitima “morre” e é sepultada normalmente com todas as honras.

De madrugada o Bokor vai ao cemitério e abre a sepultura obrigando a pessoa a ingerir o antídoto, uma pasta feita da planta psicoativa conhecida como “pepino dos zumbis”.

O novo “morto-vivo” acorda, mas em um transe semelhante à hipnose. Devido às sequelas causadas pela (hipóxia) falta de oxigenação cerebral e o estresse pós-traumático o individuo nunca mais será o mesmo.

Trabalhará e cumprirá ordens passivamente até morrer, e quando considerado incapaz ou tendo sofrido o suficiente é abandonado à própria sorte.

O problema no Haiti foi tão grave, que existe inclusive uma legislação específica para punir como tentativa de homicídio pessoas que utilizem substâncias para envenenar e reduzir alguém a um estado letárgico. Se após o letargo ocorrer um sepultamento o causador será acusado de homicídio doloso.

 Os crentes do vudu levaram seus ritos e influência a muitas nações, incluindo os estados Unidos onde foi ilegal, mas muito seguido no Sul e em ruas pequenas e guetos de negros do Harlen e New Orleans

No Oriente Médio, e em várias das novas nações africanas e na Europa.
A cerimônia vudu difere pouco apesar do ambiente.
Os sacerdotes realizam os ritos a partir de um círculo mágico que cerca um altar. 
Uma cobra representando o Loa geralmente está presa nesse altar e o ritual começa com o manbo sentando-se nessa caixa. 


Utilizando-se também de bonecos de pano, cera ou palha onde eram inseridos agulhas ou alfinetes para infringir dor e destruição ao inimigo.
Também utilizam sacrifícios de certos animais, principalmente galos.


Marie Laveau (1794 - 16 de junho de 1881) é reconhecida mundialmente como uma Quintessência Voodoo. Queen de Nova Orleãs (Rainha do Vudu). 
Era uma mulher negra e livre. Iniciada por um lendário feiticeiro, o Dr. John, que lhe ensinou a preparar o feitiço gris-gris.
 Marie em sua época foi considerada a mais poderosa "mambu" ou feiticeira da Louisiana, e até hoje seus adeptos acreditam em seu poder, e utilizam sua sepultura no cemitério Saint Louis, para a prática de cerimônias e depositário de oferendas mágicas.


Imagem verdadeira de Marie Laveou, que frequentava a alta sociedade sulista, e como boa católica, colaborava com as obras de caridade do pároco da catedral de Saint Louis, o padre Antoine, que inclusive, permitia a realização de cerimônias Voodoo no altar mor da catedral. 

A prática das bonecas espetadas como magia analógica, é uma característica do Voodoo da Louisiana, e não tem suas origens no Vodu haitiano, mas sim no método mágico de correspondência analógica europeu, e tornou-se associada ao Vodu tradicional.
Marie Laveau se diz ter nascido filha de um rico fazendeiro francês chamado Charles Laveau, e uma mãe que pode ter sido uma escrava , e uma praticante de vodu do Caribe.
Marie Laveau. Casou-se com Jacques Paris, um negro livre, em 4 de agosto de 1819, sua certidão de casamento é preservado na catedral de Saint Louis em Nova Orleãs.

         Imagem acima da verdadeira (Marie Leveau aos 94 anos), realizando uma consulta sentada a porta de sua casa muito simples . Morreu idosa e pobre.

Ela tinha uma serpente chamada Zombi.


As tradições orais sugerem que a parte oculta de sua magia era uma mistura de crenças católicas e com os espíritos Africano. 
Morreu aos noventa e quatro anos e seu tumulo é visitado e homenageado até hoje!



Adaptações e complementos do texto de arquivosdoinsolito.blogspot

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Larvas Astrais

Larvas astrais o que são?



A chamada larva astral tem sido muito confundida com espírito e até com a alma, mas na verdade a larva astral nada mais é que um resíduo de energia em dissolução que se desprende das pessoas após a morte. Essa energia, por imitação mecânica, vai vagar em busca da satisfação dos instintos, as sensações a que estava acostumada quando seu antigo hospedeiro era vivo.
Larva astral é o mesmo que PARASITA .
 Vamos tomar como um exemplo um dependente quimico .
Passou parte de sua vida se entregando ao vício, onde encontrava satisfação e isso o acabou matando.
Ao morrer, algo semelhante (mas não é) a um corpo astral se solta do corpo.
Ainda conserva os contornos mas vai perder a capacidade de conservá-lo.
É um molde de energia pesada, de baixa vibração.



Para tentar prolongar sua existência vai ir em busca da satisfação do que lhe dava prazer quando seu hospedeiro estava vivo.

Vai vagar em busca de um dependente quimico.


Enquanto não encontra, vai perdendo os contornos, de forma que a larva astral do tipo padrão é sempre descrita como uma espécie de nuvem, algo como um "pedaço de neblina" , que vai ficando cada vez mais transparente pois vai aos poucos sendo absorvida pelo telurismo terrestre, até desaparecer.

Ao encontrar alguém com o mesmo perfil do antigo hospedeiro, sempre por imitação mecânica, vai se apegar a essa pessoa, grudando-se em sua aura.



E vai incentivar esse drogado a se drogar cada vez mais, pois, por estar agarrada à aura dele, a larva astral vai conseguir sentir alguns vislumbres das sensações que o drogado está experimentando, e isso dará à larva alguns instantes de prazer, o prazer a que estava acostumada. Convém não esquecer que a larva astral é um parasita, e como todo parasita, vai exaurir seu hospedeiro até matá-lo. 


 No exemplo do drogado, ela vai fazer com que ele busque um "prazer" cada vez mais intenso, por uma razão simples : a larva precisará que as doses do viciado sejam cada vez maiores para que ela possa continuar sentindo.

Mas ela vai lentamente perdendo as forças, pois a existência de uma larva astral é relativamente curta. Mas até que ela tenha sido extinta ela já deixou a sua vítima em um estado tal que sua morte é uma certeza.


E ao morrer, ele desprenderá sua própria larva astral, que também precisará se satisfazer e por sua vez sairá em busca de um hospedeiro, dando continuidade a um ciclo.

Todo tipo de vício atrai larvas astrais, cada uma de acordo com suas necessidades.

Há larvas astrais que encontram prazer no alcool, e por isso se grudam na aura de alcoólatras e os incentivam a beber cada vez mais.


Mas as práticas de magias e rituais descontrolados também são um vício para muitas pessoas. Pessoas que, sem habilitação, de repente se metem com a Magia e passam a fazer dela a sua razão de ser, a transformam em vício.
larvas astrais que são atraídas por isso, pois encontram satisfação em estarem unidas a pessoas assim.


Larvas costumam se manifestar em sessões espíritas mal-orientadas, e enganam os médiuns. São as larvas que costumam se apresentar e pedir sacrifícios de animais em troca da concessão de pedidos.

É que seja qual for o tipo de larva, invariavelmente todas elas se sentem atraídas pelo sangue fresco.


Matadouros, por exemplos, são lugares incrivelmente insalubres, pela concentração de larvas ali. Os vapores do sangue dão às larvas a sensação de vida, e por isso muitas delas enganam médiuns e pedem "oferendas", na forma de sangue de animais, e para dar credibilidade se apresentam usando nomes de entidades que nos seus respectivos panteões são espíritos de luz. Poucas pessoas se dão conta do porque um espírito de luz iria pedir sangue?

Onde houver a possibilidade da satisfação do instinto lá estarão as larvas que se sintam atraídas por esta satisfação. A simples reunião de pessoas mal-intencionadas já é suficiente para atrair as larvas, pois o contato é feito por empatia, ou seja, por afinidade.
 Pessoas más, que vivem desejando o mal para os outros estão sempre cercadas por larvas astrais. São parasitas. É preciso que se livre delas.
Essas entidades do mental e do astral inferiores se alimentam de nossos pensamentos e desejos negativos e destrutivos.



Normalmente são gerados em locais onde há uma Egrégora, ou seja, um ambiente que congrega pessoas que têm um pensamento, sentimento ou atitude característicos, como bares, botecos, bordéis, prostíbulos, cracolândia etc.
Os elementares, também conhecidos como Elementários ou Larvas Astrais, podem ser gerados em nossos lares ou ambientes de trabalho quando se gera um hábito ou pensamento negativo.
Eis alguns tipos de larvas astrais:
  ( Nota-se que os nomes dessas larvas são apenas alegorias para melhor representá-los).
Dracones: formas-pensamento criadas em prostíbulos, bordéis, boates e congêneres.

Íncubos e Súcubos: nascidos de fantasias sexuais, sonhos eróticos e masturbação.
Os íncubos acompanham as mulheres e os súcubos permanecem na atmosfera áurica dos homens. (Não quer dizer que o simples fato de termos fantasias sexuais , praticarmos a masturbação, etc...Gera esse tipo de larva. ..O que gera é a pratica compulsiva ...O que já denota um desequilibrio...Sexo é bom...compulsividade não!)

Fantasmatas: átomos putrefatos desprendidos de cadáveres.
Fixam-se nas pessoas emocionalmente receptivas que visitam cemitérios e/ou que ficam pensando em pessoas falecidas.


Leos e Áspis: Nascem de atitudes ligadas ao orgulho e ira exacerbados, em reuniões de partidos políticos, desfiles militares e discussões que não levam a nada.

Mantícoras e Basiliscos: gerados em atos sexuais desequilibrados, compulsios , repletos de sentimentos não edificantes .


Há muitos outros, como os Vermes da Lua, Caballis e Vampiros, que se alimentam de sangue (locais onde houver mênstruo, matadouros, depósitos de lixo hospitalar etc.), comida apodrecida, casas sujas etc.

Os tenebrosos têm uma infinidade de recursos para atacar de diversas maneiras ao homem:

Os ataques durante o sono geralmente são através dos sonhos intelectuais, emocionais, sexuais, instintivos e motores.

Durante o estado de vigília, através de abordagens fascinações, dependências etc.
Outra forma muito conhecida de ataque dos tenebrosos é através de inimizades, calúnias, intrigas e difamações, que se infundem na mente dos outros, para que estes nos ataquem.

Há uma infinidade de doenças que são provocadas pela ação nefasta de entidades psíquicas. São doenças de tipo imaginárias como impotências sexuais, hipocondrias e até mesmo suicídios.
Vejam que maus hábitos acarretam ao perispirito

Existem diversos tipos de larvas e elementares nocivos tanto no astral como no plano etéreo. Tanto podem ser criações das mentes humanas desregradas, das articulações de grupos trevosos nos planos sutis como habitantes, desses planos, corrompidos pelo que conhecemos como mal (tão subjetivo como relativo).
Muitas larvas assumem a visão clarividente, formas de insetos, que repugnam a maioria das pessoas como: baratas, escorpiões, aranhas, formigas, lacraias e outras seres de formas heterogêneas, mas também de aspecto execrável.
São egrégoras negativas, acumulo de energias densas, que tomam formas que são reconhecidas pelos humanos como asquerosas e pestilentas.


São seres com vida, mas não vida como a temos ou entendemos, entre os espiritualistas e afins chamada vida artificial. A esses seres, são relacionados alguns males que os mesmos causam aos encarnados ao se acoplarem as auras de suas vítimas.

Larvas astrais em formas de baratas são parasitas noturnos.
Reúnem-se em ambientes de energias densas e desequilibradas, locais que sejam escuros, sujos, ou “funcionem” somente à noite e que não absorva luz solar. Alimentam-se das energias humanas a partir dos membros inferiores, provocando perda de energias, cansaço.


Formas aracnídeas são atraídas pelos pensamentos mórbidos emitidos por aqueles que se entregam ao sofrimento, desespero, lamentadores incansáveis e que põem nos outros a culpa de todo seu sofrimento.


As larvas aranhas se alimentam desses fluidos mórbidos, injetando seu veneno fluídico através da aura da saúde.
 Podendo surgir: inflamações energéticas, ulceração e rompimento da estrutura da aura. A integridade do duplo etéreo é rompida, apresentando ruptura e conseqüente perda de energia vital.


As lacraias estão próximas as pessoas que se deliciam com sexo promíscuo.
Sugam as energias sexuais e estimula o hospedeiro a um maior desregramento nessa área. Onde também atuam os súcubos e íncubos. Após, dano causado no duplo podem surgir fisicamente, edemas, inchaços, estado febril, calafrios, tremores, sudoreses, feridas pequenas.


As formigas causam dores de picadas aparentemente inexistentes, mas sentidas pela sua vitima. Localizam-se no duplo etéreo. Provocam também coceiras, resistentes a medicação convencional. Podem causar edemas e eritemas no corpo com causa aparentes ou desconhecidas. Ocorre apresentar-se aos hospedeiros na hora dos tratamentos energéticos como o Reiki. Após a aplicação.

Formas mistas . São criaturas que mesclam características de diversos animais e insetos. Causando sempre asco e repulsa. Geralmente encravadas no duplo na coluna espinhal (Umeral) até o chacra básico. Quando se instalam na parte dorsal do hospedeiro. Na parte frontal são mais comuns na região etérea dos órgãos genitais e no conjunto dos chacras estomago baço, fígado.

Vale ressaltar que a presença de parasitas na região sexual nem sempre está ligada a atividades dissolutas. Pessoas que ainda jovens não se relacionam sexualmente, têm essa região super carregada de energia sexual não resolvida ou não sublimada, podem atrair vampiros energéticos.

Fonte:ongfraterna.blogspot.com

sábado, 27 de outubro de 2012

2013 será o ano da Serpente da Água.




2013 será o ano da Serpente da Água.
Estaremos no ano 4711 do calendário chinês.
O “Horóscopo Chinês” é baseado no calendário lunar , com mais de 5.000 mil anos.
O dia 10 de Fevereiro de 2013 dará inicio a mais um ciclo de ano lunar, ...
nesse caso o da "Serpente da Água".

 O Zodíaco chinês baseia-se na lenda dos 12 animais: quando Buda regressou à vida eterna, o cão, o rato, o porco, o gato, o tigre, o dragão, o búfalo, a cabra, o macaco, o galo, a serpente e o coelho foram despedir-se dele.
Outra versão da história refere que Buda teria pedido a ajuda destes animais para reorganizar a Terra. Em resultado da ajuda, a cada animal foi atribuído um ano.

  Breve deixaremos para trás o ano 2012 pela energia do Dragão da Água.
Ano que regeu muitas discórdias, conflitos de égos e dificuldades em quase todos os aspectos, principalmente moral ,financeiro e dos relacionamentos em crise.
Um ano onde se faz necessário utilizar “excesso” de tolerância para conviver bem com o próximo, e para conseguir ultrapassar muitos obstáculos, que sua regência nos trouxe.

 O típico ano governado pelo ditado, “tempestades em copos com água”, onde muitas tempestades de grandes proporções, se formaram por assuntos que poderiam ser sido completamente irrelevantes.

 O que foi bom no Ano do Dragão da Água?
Quem casa ou casou - se neste ano, tem forte propensão a ter uma relação forte e duradoura, amores verdadeiros se consolidarão, os falsos nos deixam.
Projetos lançados nesse ano, se firmam no próximo ciclo do Ano da “Serpente de Água”. O ano da Serpente vai trazer muita reflexão. Melhores oportunidades e muito progresso.

 Os esforços serão recompensados.
Diferente do ano do Dragão em que muita gente nadou, nadou e acabou morrendo na praia.
O ano dela não será de tranquilidade, mas a sabedoria da Serpente vai nos ensinar a superar o ciclo do Dragão.
Porém a Serpente carrega a energia do imprevisível e muitos acidentes.
Ela é rápida como o raio e vem as vezes de forma fulminante.

 Saber determinar o desejado desde o principio vai ser fundamental, já que no ano da serpente as coisa vão acontecer bem rápido. Um ano de introspecção e de saber mais ouvir do que falar. De muito sucesso para empreendedores novos.
Projetos que foram plantados no ano do Dragão, só se realizarão na energia da Serpente.

Valdir Callegari




Minhas previsões” para o ano 2013 na energia da Serpente de água.

  • O ano da serpente vai trazer muitos acidentes graves de causas naturais ou não.
  • Haverá um grande terremoto provavelmente na região da califórnia e Los Angeles.
  • Haverá um grande genocídio de palestinos, ocultos entre atos políticos.
  • Um importante membro da “família real britânica” morrerá de causas naturais.
  • A França perderá uma grande atriz, um grande ícone do cinema mundial.
  • O Papa bento XVI, terá graves problemas de saúde e sera resguardado para tratamento.
  • O presidente Americano Barack Hussein Obama II , deve observar distúrbios de estômago e evitar viagem longas fora dos EUA.Uma grande crise na economia americana  abalará seu governo esse ano. Membro de confiança de seu governo pode sofre distúrbios vasculares. Os EUA devem buscar leis mais rígidas contra o porte de armas por cidadãos, riscos de psicopatas atacarem locais públicos, são grandes.
  • Haverá turbulência nos países da zona do Euro.A Chanceler alemã sera foco de divergências.
  • O japão enfrentar-a o maior índice de suicídio já registrado no mundo, sem explicações aparentes, principalmente entre homens após 30 anos.
  • Na Venezuela a haverá a perda de seu líder por causas naturais.
  • Na Argentina a líder do governo pode ser fortemente abalada pela pressão politica da população.
  • O governo da China e seu pais se fortalece-rá como líder e potencia mundial.
  • No Brasil uma poderosa rede de telecomunicação enfrentará , graves denúncias envolvendo escanda-los, políticos, lavagem de dinheiro do narcotráfico e problemas com a receita federal.
  • Uma famosa e querida apresentado de televisão loura, sofrerá problemas no ombro esquerdo e será submetida a uma cirurgia.
  • Previsões de Valdir Callegari 31/12/2012  14:51h



segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Realidade Quimérica na Mystic Fair 2012.

Venha conhecer a Realidade Quimérica na Mystic Fair 2012.

Ás vezes, as idéias criativas e os sonhos assumem uma forma sólida ou são deliberadamente transformados em objetos, lugares ou criaturas. O irreal realizado, essas criações fantasiosas são denominadas quimeras. Criadas por nós, tocados pelo "Sonhar" durante momentos particularmente intensos, as quimeras podem ser tanto animadas como inanimadas.
Os “fey” podem viver em um mundo quimérico próprio, mas isso não significa que eles não percebam que também existem em uma realidade mais contida.
Os jovens e os adultos mais arraigados no mundo “real” , costumam rejeitar essas experiências por considerarem-na alucinações e geralmente negam as ocorrências para não serem rotulados de “esquisitos”.
 Esse mundo ilusório e de fantasia materilaizada é chamado de “Quimérico”, pois os mortais desencantados normalmente são incapazes de percebê-lo...
Venha conhecer a “Realidade Quimérica”;
O mundo inteiro tem uma realidade “Quimérica”, para os povos das fadas.
O que são as Quimeras?
O que é a realidade Quimérica?
Quimeras, animadas e inanimadas.
Como acessar as Quimeras?
A energia do Glamour e das Quimeras.
 

 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Deus bíblico pode ser fusão de vários deuses pagãos

Personalidade e atributos de Javé são compartilhados com outras divindades do Oriente. Pesquisadores revelam que Javé, o grande personagem da bíblia, não foi visto sempre como um deus único.


Antes do livro sagrado, ele era só mais um entre muitas divindades.    
Pai celestial El, jovem guerreiro Baal e até 'senhora' Asherah teriam sido influências.
A afirmação pode soar desrespeitosa para judeus ou cristãos, mas não está muito longe da verdade: Javé, o Deus do Antigo Testamento, parece ter múltiplas personalidades. Para ser mais exato, especialistas que estudam os textos bíblicos, lêem antigas inscrições encontradas nos arredores de Israel ou escavam sítios arqueólogicos estão reconhecendo a influência conjunta de diversos deuses pagãos antigos no retrato de Javé traçado pela Bíblia.


 A idéia não é demonstrar que o Deus bíblico não passa de mais um personagem da mitologia. Os pesquisadores querem apenas entender como elementos comuns à cultura do antigo Oriente Próximo, e principalmente da região onde hoje ficam o estado de Israel, os territórios palestinos, o Líbano e a Síria, contribuíram para as idéias que os antigos israelitas tinham sobre os seres divinos. As conclusões ainda são preliminares, mas há bons indícios de que Javé é uma fusão entre um deus idoso e paternal e um jovem deus guerreiro, com pitadas de outras divindades – uma delas do sexo feminino.

O ponto de partida dessas análises é o fundo cultural comum entre o antigo povo de Israel e seus vizinhos e adversários, os cananeus (moradores da terra de Canaã, como era chamada a região entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo em tempos antigos).
 A Bíblia retrata os israelitas como um povo quase totalmente distinto dos cananeus, mas os dados arqueólogicos revelam profundas semelhanças de língua, costumes e cultura material – a língua de Canaã, por exemplo, era só um dialeto um pouco diferente do hebraico bíblico.


Memórias de Ugarit
Os cananeus não deixaram para trás uma herança literária tão rica quanto a Bíblia.

 
 
O Deus El de Ugarit
 
 
 El Elyon  
 
No entanto, poucos quilômetros ao norte de Canaã, na atual Síria, ficava a cidade-Estado de Ugarit, cuja língua e cultura eram praticamente idênticas às de seus primos do sul. Ugarit foi destruída por invasores bárbaros em 1200 a.C., mas os arqueólogos recuperaram numerosas inscrições da cidade, nas quais dá para entrever uma mitologia que apresenta semelhanças (e diferenças) impressionantes com as narrativas da Bíblia. “Por isso, Ugarit é uma parte importante do fundo cultural que, mais tarde, daria origem às tribos de Israel”, resume Christine Hayes, professora de estudos clássicos judaicos da Universidade Yale (EUA).
    Uma das figuras mais proeminentes nesses textos é El – nome que quer dizer simplesmente “deus” nas antigas línguas da região, mas que também se refere a uma divindade específica, o patriarca, ou chefe de família, dos deuses. “Patriarca” é a palavra-chave: o El de Ugarit tem paralelos muito específicos com a figura de Deus durante o período patriarcal, retratado no livro do Gênesis e personificado pelos ancestrais dos israelitas: Abraão, Isaac e Jacó
 Nesses textos da Bíblia há, por exemplo, referências a El Shadday (literalmente “El da Montanha”, embora a expressão normalmente seja traduzida como “Deus Todo-Poderoso”), El Elyon (“Deus Altíssimo”) e El Olam (“Deus Eterno”).
O curioso é que, na mitologia ugarítica, El também é imaginado vivendo no alto de uma montanha e visto como um ancião sábio, de vida eterna.

Tal como os patriarcas bíblicos, El é uma espécie de nômade, vivendo numa versão divina da tenda dos beduínos; e, mais importante ainda, El tem uma relação especial com os chefes dos clãs, tal como Abraão, Isaac e Jacó: eles os protege e lhes promete uma descendência numerosa. Ora, a maior parte do livro do Gênesis é o relato da amizade de Deus com os patriarcas israelitas, guiando suas migrações e fazendo a promessa solene de transformar a descendência deles num povo “mais numeroso que as estrelas do céu”.
Israel ou “Israías”?
Outros dados, mais circunstanciais, traçam outros elos entre o Deus do Gênesis e El: num dos trechos aparentemente mais antigos do livro bíblico, Deus é chamado pelo epíteto poético de “Touro de Jacó” (frase às vezes traduzida como “Poderoso de Jacó”), enquanto a mitologia ugarítica compara El freqüentemente a um touro. Finalmente, o próprio nome do povo escolhido – Israel, originalmente dado como alcunha ao patriarca Jacó – carrega o elemento “-el”, lembra Airton José da Silva, professor de Antigo Testamento do Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto (SP).

“É o nome do deus cananeu, mais um indício de que Israel surge dentro de Canaã, por um processo gradual”, diz Silva. Ele argumenta que, se Javé fosse desde sempre a divindade dos israelitas, o nome desse povo seria “Israías”.
 Isso porque o elemento adaptado como “-ías” em português (algo como -yahu) era, em hebraico, uma forma contrata do nome “Javé”.
Curiosamente, o elemento se torna dominante nos chamados nomes teofóricos (ligados a uma divindade) dados a israelitas no período da monarquia, a partir dos séculos 10 a.C. e 9 a.C.

E esse nome (provavelmente Yahweh em hebraico; a sonoridade original foi obscurecida pelo costume de não pronunciar a palavra por respeito) é um enigma e tanto. As tradições bíblicas são um tanto contraditórias, mas pelo menos uma fonte das Escrituras afirma que Javé só deu a conhecer seu verdadeiro nome aos israelitas quando convocou Moisés para ser seu profeta e arrancar os descendentes de Jacó da escravidão no Egito. (A Moisés, Deus diz que apareceu a Abraão, Isaac e Jacó como “El Shadday”.)
O problema é que ninguém sabe qual a origem de Javé, o qual nunca parece ter sido uma divindade cananéia, exatamente como diz o autor bíblico.

Senhor do deserto
A esmagadora maioria dos arqueólogos e historiadores modernos não coloca suas fichas no Êxodo maciço de 600 mil israelitas (sem contar mulheres e crianças) do Egito, por dois motivos: a semelhança entre Israel e os cananeus e a falta de qualquer indício direto da fuga. Mas muitos supõem que um pequeno componente dos grupos que se juntaram para formar a nação israelita tenha sido formado por adoradores de Javé, que acabaram popularizando o culto. Quem seriam esses primeiros javistas?
Uma pista pode vir de alguns documentos egípcios, que os chamam de Shasu – algo como “nômades” ou “beduínos”.
“Duas ou três inscrições egípcias mencionam um lugar chamado 'Yhwh dos Shasu', o que, para alguns especialistas, parece ser 'Javé dos Shasu'.

Shasu
Talvez sim, talvez não. Não temos como saber ao certo”, diz Mark S. Smith, pesquisador da Universidade de Nova York e autor do livro “The Early History of God” (“A História Antiga de Deus”, ainda sem tradução para o português).

“É menos provável que o culto a Javé venha de dentro da Palestina e da Síria, e um pouco mais plausível que ele tenha se originado em certas regiões da Arábia”, diz Airton da Silva. Mark Smith lembra que algumas das passagens poéticas consideradas as mais antigas da Bíblia – nos livros dos Juízes e nos Salmos, por exemplo – referem-se ao “lar” de Javé em locais denominados “Teiman” ou “Paran”.
 Aparentemente, são áreas desérticas, apropriadas para a vida de nomadismo.

deus-monstro marinho Yamm
 
Baal era o deus da fertilidade e, associado à tempestade e à chuva, tinha lutas periódicas com Mot, senhor da seca e da morte. Nessa mitologia, Baal representava as forças ativas da vida, enquanto El estava associado à sabedoria e à prudência da maturidade.
 
“Muitos especialistas localizam essa região no que seria o noroeste da atual Arábia Saudita, ao sul da antiga Judá [parte mais meridional dos territórios israelitas]”, diz Smith.
Seja como for, quando Javé entra em cena com seu “nome oficial” durante o Êxodo bíblico, a impressão que se tem é que ele já absorveu boa parte das características de um outro deus cananeu: Baal (literalmente “senhor”, “mestre” e, em certos contextos, até “marido”), um guerreiro jovem e impetuoso que acabou assumindo, na mitologia de Ugarit e da Fenícia (atual Líbano), o papel de comando que era de El.

Indícios dessa nova “personalidade” de Deus surgem no fato de que, pela primeira vez na narrativa bíblica, Javé é visto como um guerreiro, destruindo os “carros de guerra e cavaleiros” do Faraó e, mais tarde, guiando as tribos de Israel à vitória durante a conquista da terra de Canaã. Tal como Baal, Javé é descrita como “cavalgando as nuvens” e “trovejando”. E, mais importante ainda, uma série de textos bíblicos falam de Deus impondo sua vontade contra os mares impetuosos (como no caso do Mar Vermelho, em que as águas engolem o exército egípcio por ordem divina) ou derrotando monstros marinhos.

Há aí uma série de semelhanças com a mitologia cananéia sobre Baal, o qual derrotou em combate o deus-monstro marinho Yamm (o nome quer dizer simplesmente “mar” em hebraico) ou “o Rio” personificado. Na mitologia do Oriente Próximo, as águas marinhas eram vistas como símbolos do caos primitivo, e por isso tinham de ser derrotadas e domadas pelos deuses.

Javé também é associado à chuva e à fertilidade da terra pelos antigos autores bíblicos – atributos que aparecem entre as funções de Baal.
  Há, porém, uma diferença importante entre os dois deuses: outra narrativa de Ugarit fala do assassinato de Baal pelas mãos de Mot, o deus da morte, e da ressurreição do jovem guerreiro – provavelmente uma representação mítica do ciclo das estações do ano, essencial para a agricultura, já que Baal era um deus que abençoava a lavoura.

O lado guerreiro de Javé é talvez o mais difícil de aceitar para a sensibilidade moderna: quando os israelitas realizam a conquista da terra de Canaã, a ordem dada por Deus é de simplesmente exterminar todos os habitantes, e às vezes até os animais (embora, em alguns casos, os homens de Israel recebam permissão para transformar as mulheres do inimigo em concubinas).

Textos de outra nação da área, os moabitas (habitantes de Moab, a leste do Jordão) ajudam a lançar luz sobre esse costume aparentemente bárbaro. Um monumento de pedra conhecido como a estela de Mesa (nome de um rei de Moab em meados do século 9 a.C.) fala, ironicamente, de uma guerra de Mesa com Israel na qual o rei moabita, por ordem de seu deus, Chemosh, decreta o herem, ou “interdito”.

Chemosh
 
 E o herem nada mais é que a execução de todos os prisioneiros inimigos como um ato sagrado. Tratava-se, portanto, de um elemento cultural de toda a região.
Lado feminino
Se a “múltipla personalidade” de Javé pode ser basicamente descrita como uma combinação de El e Baal, há uma influência mais sutil, mas também perceptível, de um elemento feminino: a deusa da fertilidade Asherah, originalmente a esposa de Baal na mitologia cananéia. Normalmente, Deus se comporta de forma masculina na Bíblia, e a linguagem utilizada para falar de sua relação com os israelitas é, muitas vezes, a de um marido (Deus) e a esposa (o povo de Israel).
Mas o livro bíblico dos Provérbios, bem como alguns outras fontes israelitas, apresenta a figura da Sabedoria personificada, uma espécie de “auxiliar” ou “primeira criatura” de Deus que o teria auxiliado na obra da criação do mundo.

                                                Antiga deus Asherah

Segundo o texto dos Provérbios, Deus “se deleita” com a Sabedoria e a usa para inspirar atos sábios nos seres humanos. Para muitos pesquisadores, a figura da Sabedoria incorpora aspectos da antiga deus Asherah na maneira como os antigos israelitas viam Deus, criando uma espécie de tensão: embora o próprio Deus não seja descrito como feminino, haveria uma complementaridade entre ele e sua principal auxiliar.

Reinaldo José Lopes
Do G1, em São Paulo

                                         Como Forjaram o Deus Cristão   

Os deuses, antes divinos, variados e humanos, deram lugar a um deus único.
Essa transformação, fruto de fatos históricos, estes anteriores à bíblia, promove Javé, de um deus simples e hierarquicamente inferior, a um deus total.
Mesmo no seu panteão ele não era o maioral. Pela compreensão histórica seria como um deus grego de baixa potência (Cupido), fosse promovido a um “Zeus”.
Nos primórdios da civilização os deuses eram as forças naturais.
Aqui se compara a infância dos deuses:
 
… Deus era uma criança. Uma não, muitas: um deus era chuva, outro o Sol, mais outro o trovão..os deuses eram as forças por trás de uma natureza inexplicável para os primeiros humanos da Terra. Facetas de divindades borbulhavam em cachoeiras, galopavam com os cavalos selvagens, voavam com o vento, escondiam em cada rochedo, bosque, duna do deserto. E do deserto veio a que daria origem a deus pra valer.
Segundo o autor, a espiritualidade é muito presente no instinto humano.
 A idéia de tentar prever fatos, de detectar as intenções pode se aplicar a fenômenos da natureza, como chuva, trovões, tormentas. Cada fenômeno de tão poderoso vem a ser, na idéia destes humanos primitivos, as ações e desejos das divindades escondidas.
 São o que consideram a “infância” dos deuses, comprovada por registros de mais de 30 mil anos.
São representações daquilo que veem: seres como humanos e animais. híbridos com corpo de um e cabeça de outro.
Esta representação só é abandonada quando os animais se tornam pouco importantes, ao se estabelecerem em locais, com o advento da agricultura há 10 mil anos, no Oriente Médio.
Apesar de manter o controle das forças naturais, com a sofisticação social da criação de cidades, a espiritualidade tomava outro rumo.Desta vez teríamos um culto mais focado na personalidade humana.Com a criação da escrita, a sofisticação aumentava.
O estilo da mitologia grega, de habitantes do olimpo tomava corpo.
Aí surge Javé. Como um deus que começou de baixo.
Era uma divindade dos desertos do Sul. Junto com seus pouco súditos chegaria à pulsante Canaã, domínio do deus El, o altíssimo. Ao lado do soberano, a mãe de divindades e homens, Asherah, senhora de tudo o que é fértil, e seu sucessor Baal, o deus que dava chuvas àquelas paisagens áridas…eles só não imaginavam que Javé tramava a destruição deles.
 
                                                    Asherah
Inscrições indicariam que Javé teria tido como companheira a deusa da fertilidade Asherah. Tese é polêmica; outros especialistas dizem que Deus só 'absorveu' atributos da deusa.
 
Pesquisadores de todas as áreas então, procuram por pistas da vida pregressa de Javé. Até na bíblia sugere a origem do Javé, nas terras de Teiman e Pairan.
Ainda, estudiosos veem por registros egípcios, “Javé dos Sashu”, que Javé era de fora, beduíno, um nômade. Teria vindo e se incorporado ao panteão cananeu.
 Registro arqueológicos da cidade de Ugarit, destruído em 1200 aC, dão a idéia de quais deuses existiam. Há o pai dos deuses e dos homens, o idoso, o bondoso, o barbudo El; sua esposa, Asherah, a filha Anat; o filho adotivo Baal, deus da guerra e da tempestade, que morre, ressuscita e derrota as divindades malignas Yamm (mar) e Mot ( a morte). veremos que o deus El guarda semelhanças nas promessas de farta descendências dos chefes tribais, com o mesmo desejo de Javé. Vemos então uma absorção, uma infiltração desse Javé beduíno no rol dos deuses destas tribos.
Devido a personalidade forte de Javé, construído na mitologia do personagem, começa a tomar o espaço das divindades dos antigos cananeus.
Um dos textos poéticos mais antigos até que a própria biblia, salmo 82, comenta sobre uma reunião de um conselho divino, para questões de importância.
Lá nesta Câmara dos deputados divinos, já faz referência a Javé como o deus total.
Ele simplesmente se rebela contra os outros e manda praga pros deuses reinantes, como que os condenando à morte. Historicamente é complicado prever em que momento Javé passa efetivamente a impor sua vontade perante os outros deuses, considerando a mitologia religiosa.
Acham que tem concordância com a consolidação de Israel como povo distindo dos demais Cananeus. Como fatalidade ao pensamento nacionalista dos judeus, que queriam unificação e identificação próprias, a escolha de um deus representaria a união, a unicidade.
Neste momento, há uma espécie de sincretismo de Javé com os deuses Baal e El.
Baal e Javé são associados a vulcões, tempestades, como guerreiros invencíveis que moram em montes. Baal em Zafon e Javé no Sinai.
Baal havia triunfado sobre o deus do mar, mas os textos da bíblia atribuem a Javé.
De qualquer forma, Javé usa o mar contra o inimigo do povo Hebreu, o faraó.
Então esse deus passa a se confundir com a própria história do povo de Israel. Definitivamente Javé toma o Trono que era do deus El.
Também dizem que tomou a mulher dele! Será que uma deusa pagã, atacada na Bíblia como uma das maiores inimigas do culto ao Deus verdadeiro, poderia ser, na verdade, a esposa Dele? De forma bastante simplificada, esse é um dos principais debates que dividem os historiadores da religião do antigo Israel nos últimos tempos. Inscrições misteriosas, pequenas estatuetas de cerâmica e o próprio texto da Bíblia indicariam que a deusa em questão, conhecida como Asherah, não teria sido adorada como rival de Javé, o Deus judaico-cristão, mas sim como sua companheira.
 

                                                             Asherah (acima)
A última resitência da antiga assembléia divina parte de Baal. Sem pestanejar, Javé o elimina. Asherah tem o mesmo destino trágico. Daqui por diante ele estará sozinho nos céus. E alcança a serenidade. Hora de fazer as pazes com a humanidade. E um sacrifício.
 Agora Javé goza de poder e glória.

Então, numa reforma instituída por Josias (649 – 609 a C), rei de Judá, fica historicamente marcada a virada pra Deus Único.
A Nação das tribos de Canaã tinha sido dividida em dois reinos: de Judá e de Israel. Como israel tinha sido conquistado pelos Assírios, Josias como rei de Judá, desejando a unificação sob a religião, adotou o deus único Javé e por decreto passou a destruir altares de outras divindades, como El, Baal, Asherah.
 Essa expulsão definitiva de Baal explica o episódio do bezerro de ouro durante a passagem dos Israelitas pelo deserto. Foi a própria invenção do monoteísmo.
Compara-se tal feito histórico da espiritualidade com a adoção, pelo imperador Constantino, do cristianismo como religião oficial, anos mais tarde.
Agora o deus adotado por Roma não é mais dos israelitas, mas da humanidade inteira. Para os crentes, ele criou o mundo, o homem.
Andou meio catastrófico no Antigo Testamento, mandando pragas, enviando castigos, até matar quase toda a humanidade.
O guerreiro Javé vai se tranformando na entidade transcendental como vemos.
Sua divinização é completada com a reencarnação em Jesus.
 
 
Em vez de pragas, ira, dilúvios ele resolve livrar a humanidade, sacrificando-se.
Aí fica mais bonzinho, sua ira é amenizada, aplacada.
Porém, continua no mundo ilusório da espiritualidade e mitologia.
Lá sobrevive mesmo com as contradições e impossibilidades.
Chegamos a concluir que o deus judaico-cristão é uma criação de uma vontade de um povo do deserto, por questões históricas e eventuais, de unificar seu reino, projetando a vontade na mitologia salvadora. Nada existe de extraordinário e inédito nisso.
Foi apenas mais um deus no mundo das divindades, assimilando toda uma gama de poderes de outros deuses, constantes do sincretismo e absorção da cultura vigente.
Em algum momento, antes destes povos do deserto, Javé não existia.
Também como nunca existiu em civilizações mais antigas e de outras regiões.
Este deus é tão específico da região que nos ensinamentos claramente falam que o povo escolhido é o da Palestina.
Por questões históricas, de conquistas, eventuais, este deus foi parar na cultura de muitos povos e hoje toma-se como único.
Querubins
O detalhe mais significativo do objeto para os estudiosos modernos, porém, talvez seja o de dois personagens misteriosos cujas imagens encimavam a tampa da Arca.


São os dois querubins  criaturas que, na tradição posterior, são retratados como anjos, mas que na verdade lembram mais esfinges, com corpo de leão ou touro, asas de águia e cabeça humana, como se pode ver na fotografia.


Seu deus é para o povo do deserto, mesmo que se trate do âmbito Iconográfico. fantasia!