Stregheria,Stregoneria ou Bruxaria Italiana são os nomes dados a Velha Religião ( Vecchia Religione) da região da Itália. Culto Pagão com origens nos velhos Mistérios Etruscos e Egeus. A Stregheria é uma Religião que é formada por diversos Clãs. (Tradições ou Familias), na maioria segue uma linhagem Hereditária e Oculta. O culto Streghe é diverso, mas segue principalmente os ensinamentos da Prima Streghe( Arádia ou Heródia).
A Deusa Diana e o Deus Cornifero Dianus Lucifero.



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Bruxo Callegari - TV Espelho Mágico

segunda-feira, 31 de março de 2008

A Fênix




A Fênix ou (em grego ϕοῖνιξ) é um pássaro da mitologia grega que quando morria entrava em auto-combustão e passado algum tempo renascia das próprias cinzas. Outra característica da Fênix é sua força que a faz transportar em vôo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar até elefantes.
A Fênix nas tradições germânicas é a deusa Gullweig.


Teria penas brilhantes, douradas, e vermelho-arroxeadas, e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia. Segundo alguns escritores gregos, a Fênix vivia exatamente quinhentos anos. Outros acreditavam que seu ciclo de vida era de 97.200 anos. No final de cada ciclo de vida, a Fênix queimava-se numa pira funerária. A Fênix, após erguer-se das cinzas, levava os restos do seu pai ao altar do deus Sol na cidade egípcia de Heliópolis (Cidade do Sol). A vida longa da Fênix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual.
Os gregos provavelmente copiaram dos
egípcios a idéia da Fênix. Esses últimos adoravam "benu", uma ave sagrada semelhante à cegonha. O "benu", assim como a Fênix, estava ligada aos rituais de adoração do Sol em Heliópolis. As duas aves somente representavam o Sol, que morre em chamas toda tarde e emerge a cada manhã.

Segundo a uma antiga versão russa tinha o nome de pássaro de fogo,na qual vivia em chamas.

vida após a morte. Revestida de penas vermelhas e douradas, as cores do Sol nascente, possuía uma voz melodiosa que se tornava triste quando a morte se aproximava. A impressão que a sua beleza e tristeza causava em outros animais, chegava a provocar a morte deles.
Segundo a lenda, apenas uma Fênix podia viver de cada vez.
Hesíodo, poeta grego do século VIII a.C., afirmou que esta ave vivia nove vezes o tempo de existência do corvo, que tem uma longa vida. Outros cálculos mencionaram até 97.200 anos.
Quando a ave sentia a morte aproximar-se, construía uma
pira de ramos de canela, sálvia e mirra em cujas chamas morria queimada. Mas das cinzas erguia-se então uma nova Fênix, que colocava piedosamente os restos da sua progenitora num ovo de mirra e voava com eles à cidade egípicia de Heliópolis , onde os colocava no Altar do Sol. Dizia-se que estas cinzas tinham o poder de ressuscitar um morto. O devasso imperador romano Heliogábalo (204-222 d. C.) decidiu comer carne de Fênix, a fim de conseguir a imortalidade. Comeu uma ave-do-paraíso, que lhe foi enviada em vez de uma Fênix, mas foi assassinado pouco tempo depois.
Atualmente os estudiosos crêem que a lenda surgiu no
Oriente e foi adaptada pelos sacerdotes do Sol de Heliópolis como uma alegoria da morte e renascimento diários do astro-rei. Tal como todos os grandes mitos gregos, desperta consonâncias no mais íntimo do homem. Na arte cristã, a Fênix renascida tornou-se um símbolo popular da ressurreição de Cristo.
Curiosamente, o seu nome pode dever-se a um equívoco de
Heródoto, historiador grego do século V a.C.. Na sua descrição da ave, ele pode tê-la erroneamente designado por Fênix (phoenix), a palmeira (phoinix em grego) sobre a qual a ave era nessa época representada.
A crença na ave lendária que renasce das próprias cinzas existiu em vários povos da
antiguidade como gregos, egípcios e chineses. Em todas as mitologias o significado é preservado: a perpetuação, a ressurreição, a esperança que nunca têm fim.


Hermes e é representada em muitos templos antigos. Há um paralelo da Fênix com o Sol, que morre todos os dias no horizonte para renascer no dia seguinte, tornando-se o eterno símbolo da morte e do renascimento da natureza.
Os egípcios a tinham por "Benu" e estava sempre relacionada a
estrela "Sótis", ou estrela de cinco pontas, estrela flamejante, que é pintada ao seu lado.
Na
China antiga a fénix foi representada como uma ave maravilhosa e transformada em símbolo da felicidade, da virtude, da força, da liberdade, e da inteligência. Na sua plumagem, brilham as cinco cores sagradas.
No ínicio da era Cristã esta ave fabulosa foi símbolo do renascimento e da ressurreição. Neste sentido, ela simboliza o Cristo ou o
Iniciado, recebendo uma segunda vida, em troca daquela que sacrificou pela humanidade.
Registros históricos
"Existe outro pássaro sagrado, também, cujo nome é fénix. Eu mesmo nunca o vi, apenas figuras dele. O pássaro raramente vem ao
Egito, uma vez a cada cinco séculos, como diz o povo de Heliópolis. É dito que a fénix vem quando seu pai morre. Se o retrato mostra verdadeiramente seu tamanho e aparência, sua plumagem é em parte dourado e em parte vermelho. É parecido com uma águia em sua forma e tamanho. O que dizem que este pássaro é capaz de fazer é incrível para mim. Voa da Árabia para o templo de Hélio (o Sol), dizem, ele encerra seu pai em um ovo de mirra e enterra-o no templo de Hélio. Isto é como dizem: primeiramente molda um ovo de mirra tão pesado quanto pode carregar, então abre cavidades no ovo e coloca os restos de seu pai nele, selando o ovo. E dizem, ele encerra o ovo no templo do Sol no Egito. Isto é o que se diz que este pássaro faz." - "E a fénix, ele disse, é o pássaro que visita o Egito a cada cinco séculos, mas no resto do tempo ela voa até a Índia; e lá podem ser visto os raios de luz solar que brilham como ouro, em tamanho e aparência assemelha-se a uma águia; e senta-se em um ninho; que é feito por ele nas primaveras do Nilo. A história do Aigyptos sobre ele é testificada pelos indianos também, mas os últimos adicionam um toque a história, que a fénix enquanto é consumida pelo fogo em seu ninho canta canções de funeral para si" - Apolônio de Tiana,[2]

Para os gregos, a Fênix por vezes estava ligada ao deus

A Fênix, o mais belo de todos os animais fabulosos, simbolizava a esperança e a continuidade da

"Estas criaturas (outras raças de pássaros) todas descendem de seus primeiros, de outros de seu tipo. Mas um sozinho, um pássaro, renova e renasce dele mesmo - a Fénix da Assíria, que se alimenta não de sementes ou folhas verdes mas de óleos de bálsamo e gotas de olíbano. Este pássaro, quando os cinco longos séculos de vida já se passaram, cria um ninho em uma palmeira elevada; e as linhas do ninho com cássia, mirra dourados e pedaços de canela, estabelecida lá, inflama-se, rodeada de perfumes, termina a extensão de sua vida. Então do corpo de seu pai renasce uma pequena Fénix, como se diz, para viver os mesmos longos anos. Quando o tempo reconstrói sua força ao poder de suportar seu próprio peso, levanta o ninho - o ninho que é berço seu e túmulo de seu pai - como imposição do amor e do dever, dessa palma alta e carrega-o através dos céus até alcançar a grande cidade do Sol (Heliópolis, no Egito), e perante as portas do sagrado templo do Sol, sepulta-o" -
A Fênix, símbolo de ressurreição.
A Fênix representa a ave legendaria que vivia na
Arábia. Segundo a tradição, era consumida por acção do fogo a cada 500 anos, e uma nova e jovem fênix surgia das suas cinzas.
Na mitologia egípcia, a ave fênix representava o Sol, que morria à noite e renascia pela manhã.
 

ASSISTA AO VÍDEO ABAIXO:

quarta-feira, 19 de março de 2008

Ymir - O Deus Gigante de Gelo


De acordo com a mitologia nórdica, no início, antes do despertar dos deuses, havia apenas um grande precipício vazio chamado Ginnungagap.


Ao norte do vazio estava a região de névoa e gelo chamada Nifleheim, e ao sul a região de fogo Muspelheim. 
No meio de Nifleheim corre Hvergelmir, uma cascata de onde saem onze rios conhecidos coletivamente como Elivagar. 
Conforme estes afastavam-se de sua fonte até as bordas do Ginnungagap, o frio congelou suas águas e vapores transformando-os em gelo e neve.

Quando as labaredas de Muspelheim encontraram-se com os Elivagar, o calor derreteu o gelo e formou um grande gigante de gelo, Ymir. Enquanto ele dormia, o suor de seu corpo formou o primeiro de sua prole de gigantes de gelo glacial.

Tempos mais tarde, o derretimento do gelo criou uma vaca deusa chamada Audhumbla, e de seu ubere corriam quatro rios de leite, de onde se alimentavam Ymir e seus filhos. Para se alimentar, a vaca lambia as pedras de gelo salgado, e após três dias ela descobriu no gelo um homem forte e esbelto chamado Buri.

Buri casou-se com uma das filhas de Ymir e teve um filho, Bor, que teve três filhos com outra donzela gelada, chamados Odin, Vili e Ve, os primeiros Aesires.

Logo que os gigantes tornaram-se cientes dos deuses eles começaram uma guerra, que acabou quando os três deuses mataram Ymir, cujo sangue afogou todos os gigantes de gelo exceto Bergelmir, do qual teve origem uma nova raça de gigantes de gelo.

 Odin e seus irmãos carregaram o corpo de Ymir para fora do Ginnungagap e fizeram a Terra de seu corpo e as rochas de seus ossos.
Pedras e cascalho originaram-se dos dentes e ossos esmigalhados do gigante morto, e seu sangue preencheu o Ginnungagap, dando origem aos lagos e mares. A abóbada celeste foi formada de seu crânio esfacelado. 
Dos parasitas do corpo de Ymir, eles criaram os anões, e quatro anões chamados Nordri, Sudri, Austri e Vestri sustentam o crânio de Ymir. 

Do cabelo de Ymir formou-se a flora, e de seu cérebro originaram-se as nuvens. Tições de Muspelheim foram colocados no céu, e assim surgiram as estrelas
A Terra era um grande círculo rodeado pelo oceano, e os deuses haviam construído uma grande muralha a partir das pestanas de Ymir, que circundavam este local que eles nomearam Midgard. Uma enorme serpente chamada Jormungard, a Serpente de Midgard, rodeia toda a extensão do círculo da Terra, devorando qualquer homem que queira sair de Midgard.

 Após isso, Odin e seus irmãos criaram o lar dos deuses, Asgard a Cidade Dourada. Em seguida Odin criou mais deuses, os Aesires, para povoar Asgard. 


Um outro grupo de deuses, os Vanires, surgiu exatamente antes ou após os Aesires. Suas origens são muito misteriosas, mas eles parecem povoar Vanaheim, uma terra próxima de Asgard
Os Aesires são claramente deuses da guerra e do destino, enquanto os Vanires aparentam ser deuses de fertilidade e prosperidade


Por um longo tempo uma terrível guerra ocorreu entre estas duas raças divinas, causada pelo rapto de uma Vanir, Gullveig, que guardava o segredo de criar riquezas, fato este que atiçou a cobiça dos Aesires. Nenhum dos lados parecia próximo de alcançar a vitória. 
A paz foi finalmente arranjada quando os dois grupos concordaram em trocar reféns.

Os Vanires mandaram Njord e seus filhos gêmeos Frey e Freya para viver com os Aesires, e estes mandaram Hoenir, um homem grande que eles disseram ser um de seus melhores líderes, e Mimir, o mais sábio dos Aesires, para viver com os Vanires. 
Os Vanires ficaram desconfiados de Hoenir, acreditando que ele era menos capaz do que os Aesires disseram e percebendo que suas respostas eram menos autoritárias quando Mimir não estava presente para aconselhá-lo. 
Quando eles perceberam que haviam sido trapaceados, os Vanires cortaram a cabeça de Mimir e mandaram-na de volta aos Aesires. 
Odin conservou pela magia Seirdh a cabeça de Mimir viva em uma fonte, de onde ele podia consultar a sabedoria infinita de Mimir.


Aparentemente, os Aesires consideraram isto como um preço justo por terem enganado os Vanires, pois os dois lados permaneceram em paz. Com o passar do tempo, as duas raças foram se integrando e tornaram-se grandes aliadas. Após estabelecerem controle sobre Asgard, Odin criou o primeiro homem, Ask, de um freixo e a primeira mulher, Embla, de um olmo. 


Odin deu a cada um dos dois um espírito, Hoenir os presenteou  com seus cinco sentidos e a habilidade de se mover, e Lodur deu a eles vida e sangue.


A Criação
Gelo e fogo, foi assim que a vida começou. 

No sul existe um reino chamado Muspellheim.
Uma região de chamas bruxuleantes e grandes labaredas. 
Um local que fervilha e brilha. 
Ninguém é capaz de permanecer lá, a não ser os lá nascidos. 
O obscuro Surtor vive lá; sentado na região mais distante de Muspellheim, empunhando sua espada flamejante.

Ele já espera pelo fim, quando ele subjugará os deuses e devastará todo o mundo com fogo.

No norte existe um reino chamado Niflheim.


Ele está repleto de grandes colunas de gelo e coberto por vastas planícies de neve.

No coração desta terra está a fonte de Hvergelmir, e esta é a nascente dos onze rios chamados de os Elivagar: eles são o fresco Svol e Gunnthra o audacioso, Fjorm e o borbulhante Fimbulthul, o temido Slid e o violento Hrid, Sylg, Ylg, o grande Vid e Leipt que corre como o raio, e o gélido Gjoll.

Entre esses reinos havia um grande vazio; ele era Ginnungagap.
Os rios que nasciam em Hvergelmir corriam para dentro do vazio.
A água neles engrossou e congelou, e os rios se transformaram em gelo. Este gelo começou a pingar e logo formou-se uma geada dentro do vazio. E assim se tornou toda a parte norte de Ginnungagap, coberta de gelo, um lugar desolado assombrado por rajadas de vento.Enquanto a parte norte estava congelada, o sul estava derretido e ardente, mas o meio de Ginnungagap estava tão brando quanto o ar numa noite de verão.
Lá, o ar morno vindo de Muspellheim se encontrou com a geada de Niflheim. Eles se misturaram e o gelo derreteu. 
A vida rapidamente surgiu, e tomou a forma de um gigante.

Ele foi chamado de Ymir.

Ymir era um gigante do gelo; e ele era mal por natureza. Enquanto ele dormia, começou a suar. Um homem e uma mulher surgiram de uma poça sob sua axila esquerda, e uma de suas pernas deu a luz a um filho da outra perna.

Ymir é o pai de todos os gigantes do gelo, e eles o chamaram de Aurgelmir.O gelo em Ginnungagap se fundiu cada vez mais, e o fluido tomou a forma de uma vaca.
 Ela foi chamada Audumbla. 
Ymir se alimentou dos quatro rios de leite surgidos de suas tetas; e Audumbla se alimentou do gelo.



quarta-feira, 12 de março de 2008

Morpheus "Sandman" Senhor dos Sonhos



Morpheus (palavra grega cujo significado é "aquele que forma, que molda") é o deus grego dos sonhos.Morpheus tem a habilidade de assumir qualquer forma humana e aparecer nos sonhos das pessoas como se fosse a pessoa amada por aquele determinado indivíduo.
Seu pai é o deus Hipnos, do sono. Os filhos de Hipnos, os Oneiroi, são personificações de sonhos, sendo eles Icelus, Phobetor, e Phantasos. Morpheus foi mencionado no Metamorphoses de Ovídio como um deus vivendo numa cama feita de ébano numa escura caverna decorada como flores.
A droga morfina tem seu nome derivado de Morpheu, visto que ela propicia ao usuário sonolência e efeitos análogos aos sonhos.
Sandman (Homem de Areia, em inglês) é uma referência mitológica encontrada em várias culturas. Uma referência consagrada é a dinamarquesa, através de um conto de Hans Christian Andersen, chamado Ole Lukoeje (ou Olavo fecha-olhos). Esse personagem, de contos infantis, é uma figura mitológica que sopra areia nos olhos das crianças para que elas durmam (No Brasil, é conhecido como João Pestana).

De modo geral, Sandman aparece para cada pessoa como o aspecto mais nobre de sua raça. Como personagem, Sonho é extremamente pálido, tem cabelos negros e se veste geralmente apenas com uma peça de tecido preto enrolada ao corpo. Já apareceu, na história chamada "Histórias na Areia", interagindo com os antepassados de uma tribo da África sub-saariana, representado como um homem negro chamado Kai'Ckul. Também já apareceu transfigurado em gato na história "Sonho de Mil Gatos" e também como raposa no especial "Caçadores de Sonhos". Sonho às vezes é visto com uma ou mais de suas ferramentas: uma algibeira cheia de areia dourada, um rubi e um elmo de formato bastante singular. O elmo - que só costuma usar em algumas situações, como viagens a lugares inóspitos - também é seu símbolo na galeria de cada Perpétuo. Ele sempre se veste de preto, exceto quando usa seu traje formal, que tem detalhes roxos e azuis. No seu passado não costumava ser assim. Na história "Homens de Boa Sorte", Sonho é visto em diferentes momentos nos últimos 500 anos. Nessa história seus trajes são um pouco mais convencionais do que os do Sonho moderno, mas ainda com um ar de excentricidade. Outro detalhe, seus olhos são negros como a noite pontilhada por milhares de estrelas brilhantes.

Seu pai Hipnos (o sono) viveu no palácio construído dentro de uma caverna grande no oeste distante, onde o sol nunca chegou, porque ninguém tinha um galo que acordasse o mundo, nem gansos ou cães, de modo que Hipnos viveu sempre em tranquilidade, em paz e silêncio.
Do outro lado de todo este lugar peculiar passava Lete, o rio do esquecimento, e nas margens, outras plantas cresciam aquele junto com colaborando com murmuro liso de águas limpidas do rio a dormir. No meio do palácio estava uma cama bonita, cercada pelas cortinas pretas em que Hipnos descansou em plumas macias com um sonho calmo flagelado das histórias. Seu filho, Morpheus (Sandman) tomou cuidado de que ninguém o acordasse.
Hipnos teve também outras duas crianças chamadas Iquelo e Fantaso. Hipnos podia dominar assim muito aos deuses a respeito dos mortais. É representado como uma pessoa nova. Hipnos era o deus do sono, da atividade de dormir, mas não dos sonhos em si; histórias que passam em nossos pensamentos, representada por Morpheus.
Hipnos gerou (sozinho) os mil Onírios, deuses dos sonhos, entre eles Morpheus, Fantaso, Icelos e Forberto. Fantasia é sua única filha, personificação do Devaneio e da morte.
Segundo Homero, Hipnos vive em Lemmos, e está casado com a Grácia Pasitea, que Hera lhe concedeu em agradecimento por préstimos realizados. Tem forma humana, mas se torna uma ave antes de dormir.
Outras vezes Morpheus é representado como um jovem com asas que toca uma flauta na frente dos homens para fazê-los dormir, e que tem um rastro de névoa negra.
Hipnos era considerado um deus com suas vestes e cabelos na cor dourada, assim como seu irmão gêmeo, Thanatos ou Tánatos, era considerado um deus de vestes e cabelos na cor prateada.
Tem três filhos, Morpheus, Iquelo, também chamado de Fobeto, e Fantaso, todos representam os sonhos e sua variedades.
Culto: Embora Hipnos visitasse o mundo real em algumas ocasiões, não se realizam cultos á ele desde os tempos da Grécia Clássica. Nos territórios misticos, Hipnos, é adorado por determinadas criaturas não humanas.

Valdir Calegari

sábado, 8 de março de 2008

Loki O Deus do Mal


Loki (ou Loke) é do panteão nórdico. 
Deus do fogo, era irmão de sangue de Thor (filho de Odin), no sentido pactual. Loki pode ser considerado como um símbolo da maldade. Loki está entre as figuras mais complexas da mitologia nórdica
Ele não pertence aos Aesir, embora viva com eles.


É uma figura traiçoeira, não se sabe quando se pode confiar nele.
Loki é o senhor dos truques, da trapaça e do sexo, associado com os ladrões, é, ao lado de Odin e Thor, uma das divindades mais populares da
mitologia nórdica. Filho do gigante Farbauti com a giganta Laufey, é considerado um dos Aesir, mas na verdade é inimigo deles. Está ligado ao fogo e à magia e pode assumir muitas formas, sendo as mais comuns cavalo, falcão e um inseto a mosca.
Muitas de suas proezas causaram grandes danos ou ferimentos, mas geralmente ele era rápido o bastante para restaurar a ordem e evitar o desastre completo. Em certa ocasião, ele fez com que os deuses perdessem temporariamente a fonte de sua imortalidade. Em outra ocasião, ele levou
Thor a uma situação de perigo em proveito próprio, mas posteriormente arquitetou o plano inteligente para recuperar o (Mjolnir) martelo roubado de Thor.

Loki é bonito e tem uma aparência amigável, mas uma natureza maligna. 
Ele é calculista e malicioso, mas também heroico  O ambíguo deus vai se tornando mais e mais maligno com o tempo, sendo responsável direto pela morte do honrado filho de Odin, Balder, o deus da Luz.
Quando ele atormentou e insultou os deuses em um grande banquete, eles se viraram contra Loki e ele escapou temporariamente transformando-se em
salmão. Entretanto, ele não pôde escapar do olho de Odin, que tudo via, e foi confinado em uma caverna escura.
O primeiro casamento de Loki com a giganta
Angrboda gerou três criaturas monstruosas, assustadoras e maléficas: Fenrir, o lobo, Jormungand, a grande serpente e Hel, a deusa parcialmente decomposta do mundo inferior. 

Ele teve dois filhos, Vali e Narvi, de um segundo casamento.

Sua esposa é Sigyn, que permaneceu leal a ele até mesmo quando foi punido pela morte de Balder. No momento da prisão de Loki, Vali foi transformado em um lobo que matou Narvi. Os intestinos do homem morto foram usados para amarrar Loki - pelos ombros, cintura e calcanhares - a três imensas rochas dentro de uma caverna, sob a boca de uma serpente gigante, que gotejava veneno. 
O veneno foi pego por Sigyn com uma espécie de cantil.

Loki esperou na caverna pelo
Ragnarok, o fado dos deuses. 
O destino de Loki seria liderar o exército do mal na batalha final com os deuses, na qual ele seria morto por Heimdall.

Em outras crenças e filosofias Loki na verdade era um Deus caótico que transitava entre o bem e o mal. Loki desejava uma constante guerra entre os dois e por isso ao ver Balder imortal e invulnerável tramou sua morte já que considerava uma vantagem muito grande para o bem e poderia arriscar o desequilíbrio.
Na verdade loki é uma das divindades mais complexas do Panteão Nórdico pois é difícil definir claramente sua posição em relação a assuntos como o Ragnarok.(Final dos tempos).