Stregheria,Stregoneria ou Bruxaria Italiana são os nomes dados a Velha Religião ( Vecchia Religione) da região da Itália. Culto Pagão com origens nos velhos Mistérios Etruscos e Egeus. A Stregheria é uma Religião que é formada por diversos Clãs. (Tradições ou Familias), na maioria segue uma linhagem Hereditária e Oculta. O culto Streghe é diverso, mas segue principalmente os ensinamentos da Prima Streghe( Arádia ou Heródia).
A Deusa Diana e o Deus Cornifero Dianus Lucifero.



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Bruxo Callegari - TV Espelho Mágico

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A partir de quais critérios se reconhece algo como religião? Diferenças entre seita X religião.



 A partir de quais critérios um momento histórico reconhece algo como religião? 
Dito de outro modo: onde, quando e por quem os sistemas classificatórios são inventados e de que maneira adquirem legitimidade para serem aceitos como tais?
 A literatura sobre o campo religioso brasileiro tem demonstrado que as fronteiras institucionais que distinguem as religiões (não-católicas) entre si resultam de um processo histórico de alianças e conflitos entre atores religiosos e (não-religiosos) . 
 Nesse processo, as formas religiosas foram se constituindo e se modificando em função de um jogo de forças que opôs a eficácia simbólica daquilo que contextualmente fosse definido como mágico e a legitimidade social do que fosse assumido como religioso. Assim, embora as análises antropológicas mais recentes tendam a fixar essas cosmovisões e seus rituais como inerentes às identidades religiosas  supondo implicitamente que essas práticas já nasceram como "religiões" definidas, pode-se perceber a partir dos dados históricos apresentados pela literatura que as particularidades dos contextos locais, as personalidades e as trajetórias dos agentes mediadores que procuram institucionalizar certas práticas e os limites colocados pelas diretrizes jurídico-políticas do Estado promoveram arranjos muitas vezes difíceis de enquadrar nas tipologias religiosas produzidas pelos modelos acadêmicos.  A jovem República tinha diante de si a difícil tarefa de transformar as naturezas primitivas de negros, mulatos e índios (e imigrantes) em uma só sociedade civil, a qual se fundamentaria sobretudo na produção de sujeitos passíveis de serem submetidos à normatividade das leis e na moralidade da religião (cristã). Tratou-se então de absorver e reinterpretar o conhecimento antropológico disponível para discernir o mais claramente possível aqueles que poderiam ser objeto da normatividade legal: feiticeiros, curandeiros, charlatões, exploradores da credulidade pública ou simples vítimas. 
 Se a liberdade religiosa foi cronologicamente a "primeira", a que serviu de modelo para todas as outras formas de liberdade civil, a constitucionalidade jurídica da República se viu às voltas com o problema de separar, no confuso quadro das práticas da população, o que era "religião", portanto com direito a proteção legal, daquilo que era "magia", prática anti-social e anômica a ser então combatida. Em contrapartida, as diversas forças sociais, médicos, advogados, curandeiros, filhos-de-santo etc. Procuravam influir como podiam nesses processos classificatórios ao mesmo tempo simbólicos e políticos. Na verdade, a extensa agenda do regime republicano para laicizar o Estado e excluir critérios religiosos da cidadania começou por ocupar-se exclusivamente da Igreja Católica. Outras religiões não foram objeto de debate sistemático, a não ser o protestantismo, que naquele momento já disputava seu lugar no espaço público, sobretudo por meio da atividade educacional.
Portanto, a noção genérica de "religião" a partir da qual se garantiram legalmente a liberdade religiosa e a expressão dos cultos teve como matriz o intenso debate jurídico sobre a melhor maneira de regular os bens, as obras e as formas de associação da Igreja Católica.
Na formulação de "Giumbelli", as disputas em torno da liberdade religiosa que constituíram o espaço civil republicano nunca versaram sobre "qual religião teria liberdade, mas quase sempre sobre a liberdade de que desfrutaria a religião [católica]", uma vez que não havia então qualquer outro culto estabelecido, nem se concebiam outras práticas populares como religiosas.
Mas se religião consistia consensualmente apenas naqueles cultos praticados pela Igreja Católica, como regulamentar as outras práticas que se expressavam no espaço público? 
 A Constituição de 1891, ao dissolver o vínculo entre Igreja e Estado, suprimiu as subvenções oficiais, mas autorizou toda confissão religiosa a associar-se para esse fim e adquirir bens. Impediu no entanto a institucionalização de associações religiosas em templos ou igrejas, atribuindo-lhes o mesmo estatuto de outras entidades da sociedade civil .
O próprio processo repressivo operante entre 1920 e 1940 teria contribuído para o reconhecimento do estatuto religioso das práticas espíritas, que no início do século XX não tinham a menor pretensão de se fazer reconhecer como religião. No entanto, ao propagar suas atividades de assistência aos necessitados em "gabinetes clínicos", os espíritas desafiaram um dos pilares da ordem pública urbana: o controle da saúde pública mediante o cerceamento do exercício ilegal da medicina. Ao examinar casos de denúncias nesse sentido julgados nos tribunais, o autor aponta que se travou um debate em torno das formas legítimas e ilegítimas de praticar o espiritismo cujo fulcro era a oposição entre religião e magia (espiritismo como doutrina e como curandeirismo), substrato da distinção entre crença e exploração da credulidade pública. A descriminalização da mediunidade e das práticas curativas a ela associadas será resultante de um processo de transformação do espiritismo em uma forma de culto religioso. Se o médium é um crente (nos espíritos que dão assistência e curam), não há em seu ato nenhum estelionato, visto que se trata de um rito religioso, instrumento da ação divina.
Processos muito semelhantes constituíram o estatuto religioso da umbanda em São Paulo no período 1920-50. Também organizados como associações civis para se proteger das sanções legais, os terreiros foram pouco a pouco assumindo estatuto de religiões, mas para tanto abrigaram-se sob a rubrica do espiritismo, cujas práticas eram mais facilmente aceitas como religiosas do que aquelas de origem africana, marcadas pela ideia de magia. 
Em seu trabalho sobre a institucionalização da umbanda em São Paulo, Negrão relata que entre 1920 e 1940 as associações umbandistas eram registradas em cartório como espíritas, pois só assim podiam exercer publicamente suas atividades sem sofrer perseguição policia .No interior desse quadro legal, as diferentes associações selecionavam estrategicamente os arranjos rituais que melhor funcionassem para o tenso equilíbrio entre aquilo que devia ser feito para angariar reconhecimento no âmbito local das relações sociais e aquilo que devia ser evitado para não sofrer acusações que pudessem cair na órbita do poder público. Veremos adiante como essa tensão permanente entre os interesses particulares e locais relacionados ao "sucesso" de uma casa de culto e as necessidades de legitimidade inerentes às suas variadas formas de publicização (desde autorizações para ocupar espaços públicos até concessões de meios de comunicação) alimentou continuamente as mudanças nas configurações rituais dos diferentes cultos.
Em face das disputas históricas que marcaram as distinções entre o religioso e o mágico no país, podemos perceber como a ideia weberiana de "secularização" é insuficiente para explicar a construção do espaço público no Brasil. A instauração de um Estado secular produziu ao mesmo tempo um espaço civil e novas religiões. A demarcação das fronteiras religiosas foi resultado de um processo histórico de diferenciação entre magia e religião, e seus limites se deslocam continuamente em função dos consensos produzidos a cada momento. O pluralismo religioso, convencionalmente compreendido como tolerância com a diversidade de cultos e como respeito à liberdade de consciência, se constituiu às avessas no Brasil: não foi fundamento do Estado moderno, mas seu produto.
Ainda que para determinadas práticas o "tornar-se religião" tenha representado a única forma socialmente legítima de existirem no espaço público, não se pode inferir que essas práticas assumiram em seu "modus faciendia" forma daquilo que a literatura especializada convencionou chamar de "religião": um sistema doutrinário de crenças em deuses. Com efeito, as formas de crença supostas pela literatura subjetivadas e racionalizadas não parecem dar conta do modo como os sujeitos circulam entre casas de culto e se apropriam das práticas rituais disponíveis. As lutas pela legitimidade social lançam mão de códigos compartilhados (o jogo entre caridade e feitiço) a fim de produzir poder social e simbólico em cada situação. Ocorre porém que esses códigos parecem funcionar com sinais trocados: quanto maior o poder social (investido no ideal da caridade/gratuidade), menor o poder simbólico (força mágica do feitiço/dinheiro). A recente expansão do neopentecostalismo não modificou os termos dessa equação; antes, produziu uma equação com maior capacidade de generalização.



Vamos entender as diferenças entre seita X religião. Apesar de ambas possuírem seguidores, há diferenças pequenas entre seita X religião. Vamos entender cada uma abaixo:

Seita

A seita deriva de um termo que vem do latin “secta” que significa seguidor, todo grupo que segue uma determinada corrente seja ela religiosa, política, musical entre outros ramos são designados com indivíduos de uma seita, esses grupos por defenderem uma ideia, ou pessoa específica muitas vezes são julgados por algumas religiões.

Na época em que os pensadores gregos ainda habitavam o mundo dos vivos, a palavra para definir esses grupos era heresia que no grego seria háiresis, traduzindo significa escolha, tomar partido, corrente de pensamento, anos depois passou a ser designada para o latim se transformando em secta.

Religião

A religião no geral é seguida por um grupo de pessoas que acreditam em Deus, ou entidades divinas, seguindo crenças culturais, visões do mundo segundo a doutrina de cada uma dessas religiões, cada uma das religiões estipula como seus seguidores devem se portar diante da sociedade, fazem com que o homem que crê entre em contato com o divino, cada um da sua maneira.

Em algumas religiões não são aceitos os costumes de pessoas que estão fora do convívio social dela, desde os primórdios da religião essa divisão religiosa ocorre, em alguns casos religiões afro descentes e seitas são taxadas de malignas e más por não seguirem os padrões religiosos impostos pelo cristianismo que foi uma das primeiras religiões a habitar a vida das pessoas.


O que é uma Tradição ?

TRADIÇÃO...


A palavra "Tradição" teve originalmente um significado religioso: doutrina ou prática
transmitida de século para século, pelo exemplo ou pela palavra. Mas o sentido se
expandiu, significando elementos culturais presentes nos costumes, nas Artes, nos
fazeres que são herança do passado. Em sua definição mais simples, tradição é um
produto do passado que continua a ser aceito e atuante no presente. É um conjunto de
práticas e valores enraizado nos costumes de uma sociedade. Esse conceito tem
profundas ligações com outro como cultura e folclore. E, em geral, é matéria de estudo
das ciências sociais, sendo objeto de pensadores clássicos da Sociologia como Max
Weber.
A tradição tem, na perspectiva sociológica, a função de preservar para a
sociedade costumes e práticas que já demonstraram ser eficazes no passado. Para
Weber, os comportamentos tradicionais são formas puras de ação social, ou seja, são
atitudes que os indivíduos tomam em sociedade e são orientadas pelo hábito, pela noção
de que sempre foi assim. Nessa forma de ação, o indivíduo não pensa nas razões de seu
comportamento. O comportamento tradicional seria, então, uma forma de dominação
legítima, uma maneira de se influenciar o comportamento de outros homens sem o uso da
força.
Uma visão clássica da tradição nas ciências sociais acredita que ela teria
dificuldades em acompanhar as mudanças e, à medida que o liberalismo e o
individualismo foram ganhando espaço no Ocidente, os comportamentos tradicionais
teriam perdido espaço. As tradições, nesse sentido, teriam se enfraquecido com a
industrialização e o nascimento das sociedades industriais, dando lugar a uma rotina cada
vez mais preenchida pela ciência e pela técnica.
Mas as tradições evoluem e se transformam com as novas necessidades de cada
sociedade, funcionando inclusive para impedir que ela se dissolva. Segundo Dominique
Wolton, a tradição não é mais vista pelas ciências sociais como uma coisa arcaica, mas
como aprendizagem, reapropriamento. Para ele, na medida que as sociedades se
modernizam, a tradição aparece para suportar a mudança social, pois nenhuma
sociedade muda radicalmente, sendo que cada fase de mudança possui também
estabilidade.
Outra perspectiva comum é a relação feita entre tradição e modernidade. Para
Boudon e Bourricard, é corriqueira a oposição entre sociedades tradicionais e sociedades
industriais. O problema dessa oposição é que ela não traz uma definição clara de quais
são as características de uma sociedade tradicional. Na verdade, ela engloba sociedades
tão diferentes quanto o Sacro Império Romano Germânico e a Babilônia, em contextos
históricos totalmente diversos. E, assim, a definição de sociedades tradicionais termina
por se basear não nas características que elas compartilham, mas nos elementos que elas 
não possuem, e existem nas sociedades modernas, como a escrita, a divisão de trabalho com 
ênfase na produção, as trocas interpessoais. Para esses autores, em vista desses problemas 
é muito mais interessante hoje o uso do conceito de tradição do que de sociedades 
tradicionais, pois tradição é algo que pode existir em todas as sociedades,inclusive nas 
industriais.
A tradição como tema de estudos tem também ganhado espaço na História.
Eric Hobsbawm, por exemplo, estudando o mundo contemporâneo, utiliza o
conceito de tradições inventadas para denominar o conjunto de práticas, de natureza
ritual ou simbólica, regulado por regras aceitas por todos, que tem como objetivo
desenvolver na mente e na cultura determinados valores e normas de comportamento,
por meio de uma relação com o passado feita pela repetição constante dessas práticas.
Para Hobsbawn, uma das características das tradições inventadas é que elas
estabelecem uma continuidade artificial com o passado, pela repetição quase obrigatória
de um rito. As tradições têm como função legitimar determinados valores pela repetição
de ritos antigos (ou de ritos definidos como antigos, no caso das tradições inventadas),
que dariam uma origem histórica a determinados valores que devem ser aceitos por todos
e se opõe a costumes novos.
Hobsbawm defende que um dos aspectos mais fortes da tradição é sua
característica invariável, ou seja, seria um conjunto de práticas fixas que, por serem
sempre repetidas de uma mesma forma, remeteriam ao passado, real ou imaginado.
Mas muitas pesquisas antropológicas recentes, assim como trabalhos sobre o
folclore, contestam o caráter fixo das tradições. Para essas, a cultura popular nas
tradições e manifestações folclóricas se renova constantemente por meio da criação
anônima. No caso de Hobsbawm, ele estuda tradições inventadas pelas sociedades
industriais, que, após a Revolução Industrial, tiveram de criar novas rotinas e novas
convenções. São rituais e eventos que, segundo ele, são muitas vezes criados por um só
personagem, no caso das tradições inventadas. É o caso do escotismo, o corpo dos
escoteiros, instituição internacional criada por Baden Powell, em 1909, com o objetivo de
aperfeiçoar física e moralmente os jovens. O escotismo está repleto de tradições
inventadas, na forma de rituais e normas de comportamento, constantemente repetidos e
ensinados aos novos membros. Também a realeza britânica possui muitas tradições
mencionadas por Hobsbawm, algumas inventadas e outras autênticas, sempre repetidas,
como a cerimônia de coroação ou de sepultamento da realeza na abadia de Westminster,
como para reafirmar a Antiguidade e a legitimidade da monarquia. Nesse sentido, tradição
também tem uma ligação muito forte com o conceito de Antiguidade como um período de
grandes homens, uma Idade de ouro.
Sociólogos como Tom Bottomore e William Duthwaite, por sua vez, acreditam que
o termo tradição deve ser empregado para as esferas mais importantes da vida humana,
como a religião, o parentesco, a comunidade etc., deixando as esferas menores de ritos e
costumes cotidianos com o conceito de folclore. Defendem, além disso, que as tradições
não são necessariamente estáticas ou imóveis. Para eles, migrações e mesmo revoluções, que são fenômenos geradores de mudança por excelência, algumas vezes
estão baseados no desejo de disseminar tradições ou de protegê-las. Eles dão como
exemplo a Reforma Protestante, fenômeno que gerou muitas mudanças sociais e
culturais, mas que teve como base um desejo de retornar às tradições do Cristianismo
primitivo. Por outro lado, poderíamos acrescentar que a colonização da América
espanhola vivenciou também tentativas da Coroa, da Igreja e de determinados grupos
sociais de transferir para as colônias tradições e costumes antigos na própria Espanha,
como o Catolicismo e a cultura da fidalguia.
Outro exemplo do trabalho histórico com a tradição é o estudo do pensamento
ibérico barroco e moderno, por Rubem Barboza Filho, que por meio da tradição procura
entender a constituição das identidades da América Ibérica. Barboza Filho observa a
influência da tradição na formação do caráter moderno da Ibéria. Pensa tradição como um
elemento vivo e atuante, que aparece na vida social do presente. Afirma que o conceito
de tradição foi muito utilizado pelos pensadores ibéricos, como Unamuno, na passagem
do século XIX para o XX, como uma forma de crítica à modernidade, de projeto alternativo
à modernização da Europa que não incluía a Espanha. Muitos intelectuais espanhóis de
então defendiam a revalorização das tradições ibéricas como forma de, mediante
elementos culturais puramente espanhóis, tornar possível superar a decadência na qual o
país se encontrava. Os elementos que Unamuno caracterizou como tradicionais na
cultura espanhola foram a fé, a paixão, a mística. Elementos opostos à modernidade, por
sua vez definida pela ciência e técnica. Personagens como El Cid e Dom Quixote, a
tradição cultural do Século do Ouro (o século XVI na Espanha, auge do império
espanhol), da Arte barroca, da Inquisição e do poderio do Catolicismo e da monarquia
foram recuperados na passagem do século XIX para o XX como elementos de tradição
úteis para a construção de uma identidade própria e conservadora da Espanha, diante da
expansão da modernidade ocidental.
Vemos, assim, que tradição possui muitos significados: pode estar atrelada ao
conservadorismo e ao resgate de períodos passados considerados gloriosos; pode ser
inventada para legitimar novas práticas apresentadas como antigas. Muitas vezes é
pensada como imóvel, mas hoje cada vez mais estudiosos percebem suas ligações com
as mudanças. Está ligada ao folclore, à cultura popular e à formação de identidades.
Assim, é um tema muito prolífico, que dá margem a discussões variadas. No
Brasil, onde a cultura popular está sendo recuperada cada vez de forma mais intensa e
onde também surge um forte movimento de revalorização das tradições e do folclore, é
importante que os professores de História entendam os sentidos dessas noções, assim
como suas diferenças: enquanto a tradição está atrelada a costumes, ritos e valores mais
abrangentes, o folclore trabalha principalmente com as tradições da cultura popular.



Fontes: 
BARBOZA FILHO, Rubem. Tradição e artifício: iberismo e barroco na formação
americana. Belo Horizonte/Rio de Janeiro: Ed. UFMG/Ed. IUPERJ, 2000.
BOUDON, Raymond; BOURRICAUD, François. Dicionário crítico de sociologia.
São Paulo: Ática, 1993.
DUTHWAITE William; BOTTOMORE, Tom. Dicionário do pensamento social do
século XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.
HOBSBAWM, Eric; RANGER, Terence (orgs.). A invenção das tradições. São

Paulo: Paz e Terra, 2002.