tag:blogger.com,1999:blog-42587266544081792052024-03-13T21:34:01.573-07:00O Caldeirão dos StregheValdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.comBlogger192125tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-72489689775077041202016-07-10T08:09:00.001-07:002016-07-10T08:09:15.556-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-size: small;">Orixá Ijokú - A Esposa de Oxúmarê</span><br />
<span style="font-size: small;"> Ijokú é um orixá feminina,
pouco conhecida que esta ao lado de Oxúmarê, mas não é cultuada no
Brasil, nem lembrada, porém sua função é importante para todos seres
vivos da terra.<br /> Assim como todos e quaisquer orixá, Ijokú é importante é uma ancestral. <br /> Ijokú é a esposa de Oxúmarê, a verdadeira cobra e é o segundo arco - íris que vem junto ao de Oxúmarê.<br /> Muitas pessoas tendem a dizer que Iyewá é a cobra femêa, o segundo arco - íris e a esposa de Oxúmarê. <br /> Mas na verdade, não seria Iyewá o segundo arco-íris, nem a cobra femêa e nem a esposa de Oxúmarê, para desmitificar. <br />
Iyewá ou Ewa é a senhora das chuvas, da névoa, o vapor da cachoeria, da
beleza, da luz e da pureza, acompanha o seu irmão, Oxumarê, por isso
tamanha confusão com Ijokú.<br /> Ijokú é a esposa de Oxúmarê, equiparada à
Vódun Frenkwen da Nação Jejê, é ela quem aparece ao lado do arco-íris
de Oxúmarê na hora em que os cristais da água da chuva reflete ao raio
de sol, também é ela que é vista como a cobra fêmea que aparece ao lado
da cobra de Oxúmarê.<br /> Acreditasse que muitas pessoas confundam a
Orixá Ijokú com Iyewá, sendo que elas são muito parecidas, o que se
sabe é que no Brasil seu culto não foi difundido, sendo ás vezes tratada
como Oxúmarê femêa, por isso aquela velha história de dizer que Oxúmarê
é seis meses macho, e seis meses fêmea, é por causa dessa confusão de
cultos. <br /> É por causa de sua esposa Ijokú também, que Oxúmarê só come
bicho casado, ou seja, um macho e outra fêmea, pelo fato de Ijokú
sempre acompanhar Oxúmarê em todos os lugares, e nisso se criou a
necessidade de se cuidar de Ijokú juntamente com Oxúmarê. <br /> Não é por
causa de sua irmã Iyewá que Oxúmarê come casal, e nem é por causa de
Iyewá que Oxúmarê também comanda a chuva, mas sim por causa de Ijokú,
pois Ijokú é nuvem que caminha no céu, assim, quando Iyewá faz chover, é
função de Oxúmarê controlar a direção da chuva e onde irá molhar, após,
é Oxúmarê que faz a evaporação da água da chuva, voltando-a para o céu,
nisso, Ijokú toma de volta ás águas, e tem por obrigação mantê-las
flutuando sobre o céu, sendo as próprias nuvens.<br /> Ijokú é apaixonada por Oxúmarê, e Oxúmarê também tem um grande amor por Ijokú. <br />
Ela é considerada filha das Iyá Mí Eleyes com Oxalá, mas não é
certificado disso, pois seus estudos não são concretos, então essa tese
de quem é seus pais ainda está em pesquisa.<br /> Seu culto na África é muito difundido nas terras Dahomeanas, na região de Mahí, junto com Oxúmarê. <br />
Suas cantigas são todas em louvor ao céu, pela tamanha necessidade
dessa divindade no Orún. Segundo os mais velhos, Ijokú não aproveitou
muito sobre o Aiyê, pois teria morrido após Iyewá ter matado Ijokú
envenenada, por isso, Ijokú também é considerada o próprio veneno das
cobras.<br /> Sua roupa é branca com detalhes em amarelo, usa um adê de
coral e várias joias preciosas com búzios sobre sua roupa, ganhado de
Oxúmarê.<br /> Ijokú é a mulher poderosa, protegida de Oxúmarê e amada
pelos Mahinos, sua consagração em Dahomeano é à de Vódun Frenkwen, é
equipara à Hongolo-Mea na Nação Angola, pois Iyewá é equiparada à Zímbá
Ngondá, uma Nkissi cobra que comanda as chuvas, e Oxúmarê equiparado a
Hongolo, deixando claro que eles são de nações diferentes, ou seja, não
são os mesmos.<br /> Que Oxúmarê e Ijokú nos dê muito axé, riquezas, prosperidades e que tudo sempre se movimenta e faça a nossa evolução.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;"> (Callegari Ty Gbesén)</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPsKijGxtQZRZ7MMs12GNbT9o1W8ZsJ5YzG-nW9WJcxzgw-uHVosP1CHOTKgi9U8U9LkvTcvfkZ17zWs8sfRTX5ONTtpUjBnLydUIMInBMMg677z9kmj8HRxGZLoIW8zfZ7dO4DuR7zZfC/s1600/ijoku.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPsKijGxtQZRZ7MMs12GNbT9o1W8ZsJ5YzG-nW9WJcxzgw-uHVosP1CHOTKgi9U8U9LkvTcvfkZ17zWs8sfRTX5ONTtpUjBnLydUIMInBMMg677z9kmj8HRxGZLoIW8zfZ7dO4DuR7zZfC/s640/ijoku.jpg" width="462" /></a></div>
</div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-32879574939114162742015-10-24T12:00:00.002-07:002015-10-24T12:00:28.743-07:00Tradição de Fadas No Brasil <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h1 class="fbPhotoAlbumTitle">
ENCONTRO DE FADAS - 2015 Brasil - Brazil Faerie Meeting</h1>
<h1 class="fbPhotoAlbumTitle">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimN1FSnp_Af53H2eeo1LdXLsE1TToGgs0qZ4Ixd37mIDZjSDRdoEF8FqoYwUK4-OHS9s303oYk2xr8gtjVJk7M-nkvKoPblQrY42GrcfAaYVYC8TKNu8BrwI_ifvjWBoqMwmVobBhFDxe0/s1600/Embaixador+das+Fadas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimN1FSnp_Af53H2eeo1LdXLsE1TToGgs0qZ4Ixd37mIDZjSDRdoEF8FqoYwUK4-OHS9s303oYk2xr8gtjVJk7M-nkvKoPblQrY42GrcfAaYVYC8TKNu8BrwI_ifvjWBoqMwmVobBhFDxe0/s640/Embaixador+das+Fadas.jpg" width="640" /></a></div>
</h1>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSQxjXFNrJ4jw-6-uk8DLKBEhZK4kjeLmA_e829yITmS2pXuYLK-GJaZ-2D5CwwWMkX4DRW6uWhqJEA4vQboAgg1SeZEFEwIQV2VGCAfJNH11f6HB26R9uQBRlKwiOpACBztSlRhChnpC0/s1600/17650_10204388369251765_956006184585406918_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSQxjXFNrJ4jw-6-uk8DLKBEhZK4kjeLmA_e829yITmS2pXuYLK-GJaZ-2D5CwwWMkX4DRW6uWhqJEA4vQboAgg1SeZEFEwIQV2VGCAfJNH11f6HB26R9uQBRlKwiOpACBztSlRhChnpC0/s640/17650_10204388369251765_956006184585406918_n.jpg" width="480" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4NLpc6IV3AW2Uwp5H94JsAbzujAumyrMd238iRTrurKf0GkrAONiBlIpQdYiMPCm2dG50-D970sHpKlIqrD5-QN8r1m2Ng6JzSrV1t2MRQcP2b_tsgIjGWaEPA9eUZjLujKfF092Cikea/s1600/08_webcamera360_20150609132444.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4NLpc6IV3AW2Uwp5H94JsAbzujAumyrMd238iRTrurKf0GkrAONiBlIpQdYiMPCm2dG50-D970sHpKlIqrD5-QN8r1m2Ng6JzSrV1t2MRQcP2b_tsgIjGWaEPA9eUZjLujKfF092Cikea/s640/08_webcamera360_20150609132444.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilR8J1wR6JXSzgm__fZ2bv4h6Z_r-1SpS0XNbzoSqEgXQlLQOnHkYgRURPrzQxcEGhyvn31DmrDGbx8aHHSifbr9d2dXBWpqE5a6oQBUR837LG4aCE4Rln6TPhbDCPOlRFua5bJTsOsxbf/s1600/19399_981502181884180_4672980405073892966_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="478" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilR8J1wR6JXSzgm__fZ2bv4h6Z_r-1SpS0XNbzoSqEgXQlLQOnHkYgRURPrzQxcEGhyvn31DmrDGbx8aHHSifbr9d2dXBWpqE5a6oQBUR837LG4aCE4Rln6TPhbDCPOlRFua5bJTsOsxbf/s640/19399_981502181884180_4672980405073892966_n.jpg" width="640" /></a></div>
<h1 class="fbPhotoAlbumTitle">
<span style="font-size: large;"><span class="fbPhotoCaptionText">Na XII Convenção de Bruxas & Magos de Paranapiacaba. <br /> No Evento promovido pela Universidade Holística Casa de Bruxa.<br /> <br /> Dia 31 de Maio de 2015 as 15:00Hs.<br /> <br /> Realizamos...<br /> O Primeiro Grande "Encontro de Fadas no Brasil". <br /> Pela iniciativa da "Tradição de Fada Brasil - Green Faerie".<br /> Iniciada em 2009 pelo (Mago Callegari.)<br /> <br />
Centenas de Faes e admiradores das fadas e de suas "TRADIÇÕES" se
reuniram, com muita beleza, acompanhados de música clássica, danças e
rituais. Muitos vindos de outros Estados exclusivamente para participar
do encontro. <br /> <br /> Foi o "MAIOR" ritual de "FADAS" já realizado em
nosso pais graças a união de todos, os que "Sonham e acreditam, que
sonhos se realizam".<br /> <span style="background-color: black;"><span></span></span><br /> E aqui reafirmamos por "REGISTRO DE FATOS" que... <br />
"Somos Uma Tradição" onde existem pessoas muito felizes, dedicadas ao
trabalho nos cultos dos feéricos , fadas e elementais e sem nenhum medo
de ser feliz!<br /> <br /> Que cada encontro nosso possa ser maior e mais belo, graças a união de todas as fadas, bruxas, elfos, magos...<br /> Que se elevem por todo o Brasil a Magia das Fadas e as Tradições de Fadas sejam firmadas cada vez mais em nosso solo. <br />
Esse evento nada ficou a dever aos que são realizados no exterior e
demonstrou o poder e força do povo de fadas brasileiro . Consolidando as
Tradições de Fadas dentro da magia e do neopaganismo brasileiro.</span></span></h1>
<h1 class="fbPhotoAlbumTitle">
<span style="font-size: large;"><span class="fbPhotoCaptionText"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkvvzNs-VgcVoSrrLSxq-ov0GYLqIBBXTRTOgvP98lSUbkTXIpw5-RTfej8ZEzT1ixpIXLNY_sa1oYyld-4fDky4uPBI4vKrZTQ6rP6FDUocPvEo1tVg1_NlJOYLF6QUOz9wvZi6oj5SYN/s1600/21687_1055229417838077_4323085840884622056_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkvvzNs-VgcVoSrrLSxq-ov0GYLqIBBXTRTOgvP98lSUbkTXIpw5-RTfej8ZEzT1ixpIXLNY_sa1oYyld-4fDky4uPBI4vKrZTQ6rP6FDUocPvEo1tVg1_NlJOYLF6QUOz9wvZi6oj5SYN/s640/21687_1055229417838077_4323085840884622056_n.jpg" width="640" /></a></div>
<br /> <br /> Hail!!! A todas as Tradições de Fadas no Brasil! <br /> <br /> (Far Callegari)</span></span></h1>
<h1 class="fbPhotoAlbumTitle">
<span style="font-size: large;"><span class="fbPhotoCaptionText"> </span></span></h1>
<h1 class="fbPhotoAlbumTitle">
<span style="font-size: large;"><span class="fbPhotoCaptionText">Nosso Grupo No Facebook...</span></span></h1>
<h1 class="fbPhotoAlbumTitle">
<span style="font-size: large;"><span class="fbPhotoCaptionText"> https://www.facebook.com/groups/wiccadasfadasgreenfaerie/</span></span></h1>
<h1 class="fbPhotoAlbumTitle">
<span style="font-size: large;"><span class="fbPhotoCaptionText"> </span></span></h1>
</div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-8934243775629268952015-10-15T10:21:00.001-07:002015-10-15T10:21:08.965-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/WiYvY5vyV1o/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/WiYvY5vyV1o?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<h1 class="yt watch-title-container">
<span class="watch-title " dir="ltr" id="eow-title" title="DEMAISTV-ENÍGMAS- ELEMENTAIS... GNOMOS,SEREIAS..EXISTEM?">DEMAISTV - ENIGMAS- ELEMENTAIS... GNOMOS, SEREIAS...EXISTEM?
</span></h1>
<br />
Callegari no "Programa Enigmas" com Catya D Gaya & Cris D Pascoal.<br />
<br />
Falando dos elementais!</div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-10317128272411557062014-12-29T14:11:00.002-08:002014-12-29T14:14:30.864-08:00A partir de quais critérios se reconhece algo como religião? Diferenças entre seita X religião. <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjowc_W87ffbXkfEgAr5ke9QxhkZNmOGEB0sYTMErVuROoWU-emHp17raOmziGFhfKFhwdgvLbyCWQb1KS1AMOHqWcEeldFjLFRiS-47uPQhtaHe5K1YnCbOGS_IsYstMYxxamnP3FwBKcp/s1600/152cf76792f4a3a38818b950fbbfa37d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjowc_W87ffbXkfEgAr5ke9QxhkZNmOGEB0sYTMErVuROoWU-emHp17raOmziGFhfKFhwdgvLbyCWQb1KS1AMOHqWcEeldFjLFRiS-47uPQhtaHe5K1YnCbOGS_IsYstMYxxamnP3FwBKcp/s1600/152cf76792f4a3a38818b950fbbfa37d.jpg" height="640" width="436" /></a></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A
partir de quais critérios um momento histórico reconhece algo como
religião? </span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dito de outro modo: onde, quando e por quem os sistemas
classificatórios são inventados e de que maneira adquirem
legitimidade para serem aceitos como tais?</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> A
literatura sobre o campo religioso brasileiro tem demonstrado que as
fronteiras institucionais que distinguem as religiões (não-católicas) entre si resultam de um processo histórico de alianças e conflitos
entre atores religiosos e (não-religiosos)</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
.</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Nesse
processo, as formas religiosas foram se constituindo e se modificando
em função de um jogo de forças que opôs a eficácia simbólica
daquilo que contextualmente fosse definido como </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><i>mágico
</i></span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">e
a legitimidade social do que fosse assumido como </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><i>religioso</i></span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">.
Assim, embora as análises antropológicas mais recentes tendam a
fixar essas cosmovisões e seus rituais como inerentes às
identidades religiosas supondo implicitamente que essas práticas
já nasceram como "religiões" definidas, pode-se
perceber a partir dos dados históricos apresentados pela literatura
que as particularidades dos contextos locais, as personalidades e as
trajetórias dos agentes mediadores que procuram institucionalizar
certas práticas e os limites colocados pelas diretrizes
jurídico-políticas do Estado promoveram arranjos muitas vezes
difíceis de enquadrar nas tipologias religiosas produzidas pelos
modelos acadêmicos.</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A
jovem República tinha diante de si a difícil tarefa de transformar
as naturezas primitivas de negros, mulatos e índios (e imigrantes) em
uma só sociedade civil, a qual se fundamentaria sobretudo na
produção de sujeitos passíveis de serem submetidos à
normatividade das leis e na moralidade da religião (cristã).
Tratou-se então de absorver e reinterpretar o conhecimento
antropológico disponível para discernir o mais claramente possível
aqueles que poderiam ser objeto da normatividade legal: feiticeiros,
curandeiros, charlatões, exploradores da credulidade pública ou
simples vítimas.</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Se
a liberdade religiosa foi cronologicamente a "primeira", a
que serviu de modelo para todas as outras formas de liberdade civil,
a constitucionalidade jurídica da República se viu às voltas com o
problema de separar, no confuso quadro das práticas da população,
o que era "religião", portanto com direito a proteção
legal, daquilo que era "magia", prática anti-social e
anômica a ser então combatida. Em contrapartida, as diversas forças
sociais, médicos, advogados, curandeiros, filhos-de-santo etc. Procuravam influir como podiam nesses processos classificatórios ao
mesmo tempo simbólicos e políticos.</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na
verdade, a extensa agenda do regime republicano para laicizar o
Estado e excluir critérios religiosos da cidadania começou por
ocupar-se exclusivamente da Igreja Católica.</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outras
religiões não foram objeto de debate sistemático, a não ser o
protestantismo, que naquele momento já disputava seu lugar </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">no
espaço público, sobretudo por meio da atividade educacional.</span></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Portanto,
a noção genérica de "religião" a partir da qual se
garantiram legalmente a liberdade religiosa e a expressão dos cultos
teve como matriz o intenso debate jurídico sobre a melhor maneira de
regular os bens, as obras e as formas de associação da Igreja
Católica.
</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na
formulação de "Giumbelli", as disputas em torno da liberdade
religiosa que constituíram o espaço civil republicano nunca
versaram sobre "qual religião teria liberdade, mas quase sempre
sobre a liberdade de que desfrutaria a religião [católica]",
uma vez que não havia então qualquer outro culto estabelecido, nem
se concebiam outras práticas populares como religiosas.</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: small;">Mas
se </span><span style="font-size: small;"><i>religião
</i></span><span style="font-size: small;">consistia
consensualmente apenas naqueles cultos praticados pela Igreja
Católica, como regulamentar as outras práticas que se expressavam
no espaço público? </span></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: small;"> A Constituição de 1891, ao dissolver o vínculo
entre Igreja e Estado, suprimiu as subvenções oficiais, mas
autorizou toda confissão religiosa a associar-se para esse fim e
adquirir bens. Impediu no entanto a institucionalização de
associações religiosas em templos ou igrejas, atribuindo-lhes o
mesmo estatuto de outras entidades da sociedade civil</span>
.</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
O<span style="font-size: small;">
próprio processo repressivo operante entre 1920 e 1940 teria
contribuído para o reconhecimento do estatuto religioso das práticas
espíritas, que no início do século XX não tinham a menor
pretensão de se fazer reconhecer como religião. No entanto, ao
propagar suas atividades de assistência aos necessitados em
"gabinetes clínicos", os espíritas desafiaram um dos
pilares da ordem pública urbana: o controle da saúde pública
mediante o cerceamento do exercício ilegal da medicina. Ao examinar
casos de denúncias nesse sentido julgados nos tribunais, o autor
aponta que se travou um debate em torno das formas legítimas e
ilegítimas de praticar o espiritismo cujo fulcro era a oposição
entre religião e magia (espiritismo como doutrina e como
curandeirismo), substrato da distinção entre crença e exploração
da credulidade pública. A descriminalização da mediunidade e das
práticas curativas a ela associadas será resultante de um processo
de transformação do espiritismo em uma forma de culto religioso. Se
o médium é um </span><span style="font-size: small;"><i>crente
</i></span><span style="font-size: small;">(nos
espíritos que dão assistência e curam), não há em seu ato nenhum
estelionato, visto que se trata de um rito religioso, instrumento da
ação divina.</span>
</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: black; color: white; font-size: small;">Processos
muito semelhantes constituíram o estatuto religioso da umbanda em
São Paulo no período 1920-50. Também organizados como associações
civis para se proteger das sanções legais, os terreiros foram pouco
a pouco assumindo estatuto de religiões, mas para tanto abrigaram-se
sob a rubrica do espiritismo, cujas práticas eram mais facilmente
aceitas como religiosas do que aquelas de origem africana, marcadas
pela ideia de magia. </span></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: small;">Em seu trabalho sobre a institucionalização
da umbanda em São Paulo, Negrão relata que entre 1920 e 1940 as
associações umbandistas eram registradas em cartório como
espíritas, pois só assim podiam exercer publicamente suas
atividades sem sofrer perseguição policia</span>
.<span style="font-size: small;">No
interior desse quadro legal, as diferentes associações selecionavam
estrategicamente os arranjos rituais que melhor funcionassem para o
tenso equilíbrio entre aquilo que devia ser feito para angariar
reconhecimento no âmbito local das relações sociais e aquilo que
devia ser evitado para não sofrer acusações que pudessem cair na
órbita do poder público. Veremos adiante como essa tensão
permanente entre os interesses particulares e locais relacionados ao
"sucesso" de uma casa de culto e as necessidades de
legitimidade inerentes às suas variadas formas de publicização
(desde autorizações para ocupar espaços públicos até concessões
de meios de comunicação) alimentou continuamente as mudanças nas
configurações rituais dos diferentes cultos.</span>
</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em
face das disputas históricas que marcaram as distinções entre o
religioso e o mágico no </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">país,
podemos perceber como a ideia weberiana de "secularização"
é insuficiente para explicar a construção do espaço público no
Brasil. A instauração de um Estado secular produziu ao mesmo tempo
um espaço civil e novas religiões. A demarcação das fronteiras
religiosas foi resultado de um processo histórico de diferenciação
entre magia e religião, e seus limites se deslocam continuamente em
função dos consensos produzidos a cada momento. O pluralismo
religioso, convencionalmente compreendido como tolerância com a
diversidade de cultos e como respeito à liberdade de consciência,
se constituiu às avessas no Brasil: não foi fundamento do Estado
moderno, mas seu produto.</span></span></div>
<div class="western">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ainda
que para determinadas práticas o "tornar-se religião"
tenha representado a única forma socialmente legítima de existirem
no espaço público, não se pode inferir que essas práticas
assumiram em seu "<i>modus
faciendi</i>a" forma daquilo
que a literatura especializada convencionou chamar de "religião":
um sistema doutrinário de crenças em deuses. Com efeito, as formas
de crença supostas pela literatura subjetivadas e racionalizadas não parecem dar conta do modo como os sujeitos circulam entre
casas de culto e se apropriam das práticas rituais disponíveis. As
lutas pela legitimidade social lançam mão de códigos
compartilhados (o jogo entre caridade e feitiço) a fim de produzir
poder social e simbólico em cada situação. Ocorre porém
que esses códigos parecem funcionar com sinais trocados: quanto
maior o poder social (investido no ideal da caridade/gratuidade),
menor o poder simbólico (força mágica do feitiço/dinheiro). A
recente expansão do neopentecostalismo não modificou os termos
dessa equação; antes, produziu uma equação com maior capacidade
de generalização.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOZ8PgyDb04bXQBui9ONKvaec1aF7ykRwVGl-PCXIAbK1RVj2AegTkxwTBEgNow0rTMB2nyNRDbD2siiOSPpM67KXAbJSjIvWeHAlR9v2-L0tb_wTssjuB1C8_YqEISdHqmlN-QeVXMSAi/s1600/d38f36b8e95a3eb6c0118657f5301827.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOZ8PgyDb04bXQBui9ONKvaec1aF7ykRwVGl-PCXIAbK1RVj2AegTkxwTBEgNow0rTMB2nyNRDbD2siiOSPpM67KXAbJSjIvWeHAlR9v2-L0tb_wTssjuB1C8_YqEISdHqmlN-QeVXMSAi/s1600/d38f36b8e95a3eb6c0118657f5301827.jpg" height="640" width="417" /></a></div>
<br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="western">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Oxygen, sans-serif; font-size: 16px;">Vamos entender as diferenças entre seita X religião. Apesar de ambas possuírem seguidores, há diferenças pequenas entre seita X religião. Vamos entender cada uma abaixo:</span></div>
<span style="background-color: black; color: white;"><br style="border: none; font-family: Oxygen, sans-serif; font-size: 16px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /></span>
<strong style="border: none; font-family: Oxygen, sans-serif; font-size: 16px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="background-color: black; color: white;">Seita</span></strong><br />
<div>
<span style="background-color: black; color: white;"><b><br style="border: none; font-family: Oxygen, sans-serif; font-size: 16px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /></b><span style="font-family: Oxygen, sans-serif; font-size: 16px;">A seita deriva de um termo que vem do latin “secta” que significa seguidor, todo grupo que segue uma determinada corrente seja ela religiosa, política, musical entre outros ramos são designados com indivíduos de uma seita, esses grupos por defenderem uma ideia, ou pessoa específica muitas vezes são julgados por algumas religiões.</span></span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Oxygen, sans-serif; font-size: 16px;">Na época em que os pensadores gregos ainda habitavam o mundo dos vivos, a palavra para definir esses grupos era heresia que no grego seria háiresis, traduzindo significa escolha, tomar partido, corrente de pensamento, anos depois passou a ser designada para o latim se transformando em secta.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><br style="border: none; font-family: Oxygen, sans-serif; font-size: 16px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /></span>
<strong style="border: none; font-family: Oxygen, sans-serif; font-size: 16px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="background-color: black; color: white;">Religião</span></strong><br />
<div>
<span style="background-color: black; color: white;"><b><br style="border: none; font-family: Oxygen, sans-serif; font-size: 16px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /></b><span style="font-family: Oxygen, sans-serif; font-size: 16px;">A religião no geral é seguida por um grupo de pessoas que acreditam em Deus, ou entidades divinas, seguindo crenças culturais, visões do mundo segundo a doutrina de cada uma dessas religiões, cada uma das religiões estipula como seus seguidores devem se portar diante da sociedade, fazem com que o homem que crê entre em contato com o divino, cada um da sua maneira.</span></span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Oxygen, sans-serif; font-size: 16px;">Em algumas religiões não são aceitos os costumes de pessoas que estão fora do convívio social dela, desde os primórdios da religião essa divisão religiosa ocorre, em alguns casos religiões afro descentes e seitas são taxadas de malignas e más por não seguirem os padrões religiosos impostos pelo cristianismo que foi uma das primeiras religiões a habitar a vida das pessoas.</span><br />
<span style="border: none; font-family: Oxygen, sans-serif; font-size: 16px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;"><br style="border: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;" /></span>
<div class="western">
<br /></div>
</div>
</div>
</div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-31338161707942228492014-12-29T13:54:00.001-08:002014-12-29T13:54:24.311-08:00O que é uma Tradição ?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="western">
TRADIÇÃO...</div>
<div class="western">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnZQqzwlhRAfrntrG2aWOFKwZw1n3bqWDlFjD_tNxfwheIvWsVva-iYzZVlQWB0gZL7qaL-5TXAPj7AjUyVABZnyXhyphenhyphenLc4zi6K1dY6Q4kYJGEkMjHF-080-cKH-i9NkJO7G7E2lxmrdvI7/s1600/velhas+com+legumes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnZQqzwlhRAfrntrG2aWOFKwZw1n3bqWDlFjD_tNxfwheIvWsVva-iYzZVlQWB0gZL7qaL-5TXAPj7AjUyVABZnyXhyphenhyphenLc4zi6K1dY6Q4kYJGEkMjHF-080-cKH-i9NkJO7G7E2lxmrdvI7/s1600/velhas+com+legumes.jpg" height="400" width="377" /></a></div>
<div class="western">
<br /></div>
<div class="western">
A palavra "Tradição" teve originalmente um
significado religioso: doutrina ou prática
</div>
<div class="western">
transmitida de século para século, pelo exemplo
ou pela palavra. Mas o sentido se
</div>
<div class="western">
expandiu, significando elementos culturais
presentes nos costumes, nas Artes, nos
</div>
<div class="western">
fazeres que são herança do passado. Em sua
definição mais simples, tradição é um
</div>
<div class="western">
produto do passado que continua a ser aceito e
atuante no presente. É um conjunto de
</div>
<div class="western">
práticas e valores enraizado nos costumes de uma
sociedade. Esse conceito tem
</div>
<div class="western">
profundas ligações com outro como cultura e
folclore. E, em geral, é matéria de estudo
</div>
<div class="western">
das ciências sociais, sendo objeto de pensadores
clássicos da Sociologia como Max
</div>
<div class="western">
Weber.
</div>
<div class="western">
A tradição tem, na perspectiva sociológica, a
função de preservar para a
</div>
<div class="western">
sociedade costumes e práticas que já
demonstraram ser eficazes no passado. Para
</div>
<div class="western">
Weber, os comportamentos tradicionais são formas
puras de ação social, ou seja, são
</div>
<div class="western">
atitudes que os indivíduos tomam em sociedade e
são orientadas pelo hábito, pela noção
</div>
<div class="western">
de que sempre foi assim. Nessa forma de ação, o
indivíduo não pensa nas razões de seu
</div>
<div class="western">
comportamento. O comportamento tradicional seria,
então, uma forma de dominação
</div>
<div class="western">
legítima, uma maneira de se influenciar o
comportamento de outros homens sem o uso da
</div>
<div class="western">
força.
</div>
<div class="western">
Uma visão clássica da tradição nas ciências
sociais acredita que ela teria
</div>
<div class="western">
dificuldades em acompanhar as mudanças e, à
medida que o liberalismo e o
</div>
<div class="western">
individualismo foram ganhando espaço no Ocidente,
os comportamentos tradicionais
</div>
<div class="western">
teriam perdido espaço. As tradições, nesse
sentido, teriam se enfraquecido com a
</div>
<div class="western">
industrialização e o nascimento das sociedades
industriais, dando lugar a uma rotina cada
</div>
<div class="western">
vez mais preenchida pela ciência e pela técnica.
</div>
<div class="western">
Mas as tradições evoluem e se transformam com as
novas necessidades de cada
</div>
<div class="western">
sociedade, funcionando inclusive para impedir que
ela se dissolva. Segundo Dominique
</div>
<div class="western">
Wolton, a tradição não é mais vista pelas
ciências sociais como uma coisa arcaica, mas
</div>
<div class="western">
como aprendizagem, reapropriamento. Para ele, na
medida que as sociedades se
</div>
<div class="western">
modernizam, a tradição aparece para suportar a
mudança social, pois nenhuma
</div>
<div class="western">
sociedade muda radicalmente, sendo que cada fase
de mudança possui também
</div>
<div class="western">
estabilidade.
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="western">
Outra perspectiva comum é a relação feita entre
tradição e modernidade. Para</div>
<div class="western">
Boudon e Bourricard, é corriqueira a oposição
entre sociedades tradicionais e sociedades
</div>
<div class="western">
industriais. O problema dessa oposição é que
ela não traz uma definição clara de quais
</div>
<div class="western">
são as características de uma sociedade
tradicional. Na verdade, ela engloba sociedades
</div>
<div class="western">
tão diferentes quanto o Sacro Império Romano
Germânico e a Babilônia, em contextos
</div>
<div class="western">
históricos totalmente diversos. E, assim, a
definição de sociedades tradicionais termina
</div>
<div class="western">
por se basear não nas características que elas
compartilham, mas nos elementos que elas </div>
<div class="western">
não possuem, e existem nas
sociedades modernas, como a escrita, a divisão de trabalho com </div>
<div class="western">
ênfase na produção, as trocas
interpessoais. Para esses autores, em vista desses problemas </div>
<div class="western">
é muito mais interessante hoje o
uso do conceito de tradição do que de sociedades </div>
<div class="western">
tradicionais, pois tradição é algo
que pode existir em todas as sociedades,inclusive nas </div>
<div class="western">
industriais.</div>
<div class="western">
A tradição como tema de estudos tem também
ganhado espaço na História.
</div>
<div class="western">
Eric Hobsbawm, por exemplo, estudando o mundo
contemporâneo, utiliza o
</div>
<div class="western">
conceito de tradições inventadas para denominar
o conjunto de práticas, de natureza
</div>
<div class="western">
ritual ou simbólica, regulado por regras aceitas
por todos, que tem como objetivo
</div>
<div class="western">
desenvolver na mente e na cultura determinados
valores e normas de comportamento,
</div>
<div class="western">
por meio de uma relação com o passado feita pela
repetição constante dessas práticas.
</div>
<div class="western">
Para Hobsbawn, uma das características das
tradições inventadas é que elas
</div>
<div class="western">
estabelecem uma continuidade artificial com o
passado, pela repetição quase obrigatória
</div>
<div class="western">
de um rito. As tradições têm como função
legitimar determinados valores pela repetição
</div>
<div class="western">
de ritos antigos (ou de ritos definidos como
antigos, no caso das tradições inventadas),
</div>
<div class="western">
que dariam uma origem histórica a determinados
valores que devem ser aceitos por todos
</div>
<div class="western">
e se opõe a costumes novos.
</div>
<div class="western">
Hobsbawm defende que um dos aspectos mais fortes
da tradição é sua
</div>
<div class="western">
característica invariável, ou seja, seria um
conjunto de práticas fixas que, por serem
</div>
<div class="western">
sempre repetidas de uma mesma forma, remeteriam ao
passado, real ou imaginado.
</div>
<div class="western">
Mas muitas pesquisas antropológicas recentes,
assim como trabalhos sobre o
</div>
<div class="western">
folclore, contestam o caráter fixo das tradições.
Para essas, a cultura popular nas
</div>
<div class="western">
tradições e manifestações folclóricas se
renova constantemente por meio da criação
</div>
<div class="western">
anônima. No caso de Hobsbawm, ele estuda
tradições inventadas pelas sociedades
</div>
<div class="western">
industriais, que, após a Revolução Industrial,
tiveram de criar novas rotinas e novas
</div>
<div class="western">
convenções. São rituais e eventos que, segundo
ele, são muitas vezes criados por um só
</div>
<div class="western">
personagem, no caso das tradições inventadas. É
o caso do escotismo, o corpo dos
</div>
<div class="western">
escoteiros, instituição internacional criada por
Baden Powell, em 1909, com o objetivo de
</div>
<div class="western">
aperfeiçoar física e moralmente os jovens. O
escotismo está repleto de tradições
</div>
<div class="western">
inventadas, na forma de rituais e normas de
comportamento, constantemente repetidos e
</div>
<div class="western">
ensinados aos novos membros. Também a realeza
britânica possui muitas tradições
</div>
<div class="western">
mencionadas por Hobsbawm, algumas inventadas e
outras autênticas, sempre repetidas,
</div>
<div class="western">
como a cerimônia de coroação ou de sepultamento
da realeza na abadia de Westminster,
</div>
<div class="western">
como para reafirmar a Antiguidade e a legitimidade
da monarquia. Nesse sentido, tradição
</div>
<div class="western">
também tem uma ligação muito forte com o
conceito de Antiguidade como um período de
</div>
<div class="western">
grandes homens, uma Idade de ouro.
</div>
<div class="western">
Sociólogos como Tom Bottomore e William
Duthwaite, por sua vez, acreditam que
</div>
<div class="western">
o termo tradição deve ser empregado para as
esferas mais importantes da vida humana,
</div>
<div class="western">
como a religião, o parentesco, a comunidade etc.,
deixando as esferas menores de ritos e
</div>
<div class="western">
costumes cotidianos com o conceito de folclore.
Defendem, além disso, que as tradições
</div>
<div class="western">
não são necessariamente estáticas ou imóveis.
Para eles, migrações e mesmo revoluções, que são fenômenos
geradores de mudança por excelência, algumas vezes
</div>
<div class="western">
estão baseados no desejo de disseminar tradições
ou de protegê-las. Eles dão como
</div>
<div class="western">
exemplo a Reforma Protestante, fenômeno que gerou
muitas mudanças sociais e
</div>
<div class="western">
culturais, mas que teve como base um desejo de
retornar às tradições do Cristianismo
</div>
<div class="western">
primitivo. Por outro lado, poderíamos acrescentar
que a colonização da América
</div>
<div class="western">
espanhola vivenciou também tentativas da Coroa,
da Igreja e de determinados grupos
</div>
<div class="western">
sociais de transferir para as colônias tradições
e costumes antigos na própria Espanha,
</div>
<div class="western">
como o Catolicismo e a cultura da fidalguia.
</div>
<div class="western">
Outro exemplo do trabalho histórico com a
tradição é o estudo do pensamento
</div>
<div class="western">
ibérico barroco e moderno, por Rubem Barboza
Filho, que por meio da tradição procura
</div>
<div class="western">
entender a constituição das identidades da
América Ibérica. Barboza Filho observa a
</div>
<div class="western">
influência da tradição na formação do caráter
moderno da Ibéria. Pensa tradição como um
</div>
<div class="western">
elemento vivo e atuante, que aparece na vida
social do presente. Afirma que o conceito
</div>
<div class="western">
de tradição foi muito utilizado pelos pensadores
ibéricos, como Unamuno, na passagem
</div>
<div class="western">
do século XIX para o XX, como uma forma de
crítica à modernidade, de projeto alternativo
</div>
<div class="western">
à modernização da Europa que não incluía a
Espanha. Muitos intelectuais espanhóis de
</div>
<div class="western">
então defendiam a revalorização das tradições
ibéricas como forma de, mediante
</div>
<div class="western">
elementos culturais puramente espanhóis, tornar
possível superar a decadência na qual o
</div>
<div class="western">
país se encontrava. Os elementos que Unamuno
caracterizou como tradicionais na
</div>
<div class="western">
cultura espanhola foram a fé, a paixão, a
mística. Elementos opostos à modernidade, por
</div>
<div class="western">
sua vez definida pela ciência e técnica.
Personagens como El Cid e Dom Quixote, a
</div>
<div class="western">
tradição cultural do Século do Ouro (o século
XVI na Espanha, auge do império
</div>
<div class="western">
espanhol), da Arte barroca, da Inquisição e do
poderio do Catolicismo e da monarquia
</div>
<div class="western">
foram recuperados na passagem do século XIX para
o XX como elementos de tradição
</div>
<div class="western">
úteis para a construção de uma identidade
própria e conservadora da Espanha, diante da
</div>
<div class="western">
expansão da modernidade ocidental.
</div>
<div class="western">
Vemos, assim, que tradição possui muitos
significados: pode estar atrelada ao
</div>
<div class="western">
conservadorismo e ao resgate de períodos passados
considerados gloriosos; pode ser
</div>
<div class="western">
inventada para legitimar novas práticas
apresentadas como antigas. Muitas vezes é
</div>
<div class="western">
pensada como imóvel, mas hoje cada vez mais
estudiosos percebem suas ligações com
</div>
<div class="western">
as mudanças. Está ligada ao folclore, à cultura
popular e à formação de identidades.
</div>
<div class="western">
Assim, é um tema muito prolífico, que dá margem
a discussões variadas. No
</div>
<div class="western">
Brasil, onde a cultura popular está sendo
recuperada cada vez de forma mais intensa e
</div>
<div class="western">
onde também surge um forte movimento de
revalorização das tradições e do folclore, é
</div>
<div class="western">
importante que os professores de História
entendam os sentidos dessas noções, assim
</div>
<div class="western">
como suas diferenças: enquanto a tradição está
atrelada a costumes, ritos e valores mais
</div>
<div class="western">
abrangentes, o folclore trabalha principalmente
com as tradições da cultura popular.
</div>
<div class="western">
<br /><br />
</div>
<div class="western">
<br />Fontes:
</div>
<div class="western">
BARBOZA FILHO, Rubem. Tradição e artifício:
iberismo e barroco na formação
</div>
<div class="western">
americana. Belo Horizonte/Rio de Janeiro: Ed.
UFMG/Ed. IUPERJ, 2000.
</div>
<div class="western">
BOUDON, Raymond; BOURRICAUD, François. Dicionário
crítico de sociologia.</div>
<div class="western">
São Paulo: Ática, 1993.
</div>
<div class="western">
DUTHWAITE William; BOTTOMORE, Tom. Dicionário do
pensamento social do
</div>
<div class="western">
século XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.
</div>
<div class="western">
HOBSBAWM, Eric; RANGER, Terence (orgs.). A
invenção das tradições. São
</div>
<br />
<div class="western">
Paulo: Paz e Terra, 2002. </div>
</div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-9511431252310917082014-10-07T10:46:00.000-07:002014-10-07T10:51:09.143-07:00Os Elementais dos Cristais<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 15.455999374389648px; margin-bottom: 6px;">
<span class="highlightNode" style="background-color: black; border-bottom-color: rgba(88, 144, 255, 0.298039); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; padding: 0px 1px;"><span style="color: white;">Os Elementais dos Cristais</span></span><br />
<span class="highlightNode" style="background-color: black; border-bottom-color: rgba(88, 144, 255, 0.298039); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; padding: 0px 1px;"><span style="color: white;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4UBIAlYCp-IB9q-PP-gxK9wKwiasCxNPfbG9Wc8_Cw-ednjUHzmbhS6jtKWKa7_mvctazwyez57Zb4m9VHfQMPUApGnTLBLt_VlwNBLqAzoIOgUM5ULuKe-QYWBqeo-H3CRWFbfbVXZzg/s1600/3df457ce752be8b511541abcaed67e48.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4UBIAlYCp-IB9q-PP-gxK9wKwiasCxNPfbG9Wc8_Cw-ednjUHzmbhS6jtKWKa7_mvctazwyez57Zb4m9VHfQMPUApGnTLBLt_VlwNBLqAzoIOgUM5ULuKe-QYWBqeo-H3CRWFbfbVXZzg/s1600/3df457ce752be8b511541abcaed67e48.jpg" height="466" width="640" /></a></div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 15.455999374389648px; margin-bottom: 6px;">
<span class="highlightNode" style="background-color: black; border-bottom-color: rgba(88, 144, 255, 0.298039); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; padding: 0px 1px;"><span style="color: white;">Aqui adentramos o mais poderoso reinos dos elementais.</span></span></div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 15.455999374389648px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="background-color: black; color: white;">Entre essa classe de elementais que estão fora da classificação de “Paracelso”, ficam na mais elevada ordem de elementais em evolução e campo vibracional.<br />Como seres inter dimensionais, são compostos de energia vibracional muito elevada, entram já na classe de hierarquias cósmicas, onde trabalham com Devas , Avatares e Ascensionados aos quais eles auxiliaram na evolução. <span class="text_exposed_show" style="display: inline;"><br />No caso dos mencionados “Avatares”, que sempre são orientados por essa classificação de elementais.<br />Eles vibram em todas as cores das esferas luminosas , desde o branco puro até as sete cores do arco- íris, tão deslumbrantes, que turvam a visão por excesso de luz ou brilho. Esses elementais acabam por fazer parte do trabalho com a grande confraria dos mestres ascensionados, como muitos referidos na “Grande Fraternidade Branca.” Que geralmente os tem como os “Sete Mestres”, e quando outro entra na escala da hierarquia dos sete, o seguinte sobe para uma esfera mais elevada , para que o que acabou de chegar nessa escala de evolução, possa ocupar o seu lugar.<br />Na verdade existem milhares de ascensionados de vários pontos do universo, que se unem na dimensão desses elementais ligados ao reino dos Cristais.<br />Sua dimensão é a mais fantástica e bela que possamos imaginar, com cidades de cristal, céus coloridos como a aura boreal e estruturas cristalinas vivas, que podem crescer como se fossem vegetais, que concedem um aspecto ainda mais maravilhoso a esse já fantástico reino. Eles trabalham puramente por emanações de luz que são amplificadas pelos cristais, que agem como potencializadores de suas irradiações.<br />Podem ser classificados entre os "Elfos-Boreais" ou "Elfos da luz".<br />Esses elementais possuem as mais diversas formas, um espetáculo feérico (de brilho próprio) , já foram registrados em algumas experiências com fotos, em institutos de pesquisas paranormais. Trabalham em sete planos vibracionais, sete acima, sete abaixo, sete a direita e sete a esquerda..<br />Fornecem a condução as fontes de energia cósmica para os chacras, enquanto os homens dormem, restauram sua auras. Existem em seus reinos fontes de energia inesgotável, suficiente para manter vários sistemas planetários e varias galaxias.</span></span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><span class="text_exposed_show" style="display: inline;"><br /></span></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9pIpVgwuoIr-TnfxZTCBDt6bKEBTvXeD-kpiAcMWyBZLiPlw1SVD2dbDwkjoC_Td-6oXTXsa6RNcz-9k1zeI9ROUOqCHRUS4m6iKHjiOyFbF5j8-g3ZJmhoN3NYg-R2Wra7lb20sN9YSC/s1600/0475ad2223f606714f6cd9a37f6e2d4f.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9pIpVgwuoIr-TnfxZTCBDt6bKEBTvXeD-kpiAcMWyBZLiPlw1SVD2dbDwkjoC_Td-6oXTXsa6RNcz-9k1zeI9ROUOqCHRUS4m6iKHjiOyFbF5j8-g3ZJmhoN3NYg-R2Wra7lb20sN9YSC/s1600/0475ad2223f606714f6cd9a37f6e2d4f.jpg" height="640" width="462" /></a></div>
<span style="background-color: black; color: white;"><span class="text_exposed_show" style="display: inline;"><br /></span></span></div>
<div style="font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 15.455999374389648px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span class="text_exposed_show" style="background-color: black; display: inline;"><span style="color: white;"><br /></span></span></div>
<div class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 15.455999374389648px;">
<div style="margin-bottom: 6px;">
<span style="background-color: black; color: white;">(Autor: Valdir Callegari)</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span></div>
</div>
</div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-69754772648389940952014-10-07T10:30:00.002-07:002014-10-07T10:34:33.428-07:00O Povo Pequeno<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 15.455999374389648px;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 15.455999374389648px;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4Gg9PfiGo5puCmuQTdLEUS_oZegu7FHtMuFUO_1FqNXnCB_A_j3HzCkr06gCylaCCOq_SAtmmiRvVB2FIYxmw_zb8F7GJjvc2tGOS3oGtPSK5LWumu_LtFuTS932gTjaUlDclskym4IOM/s1600/IMG_3633.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4Gg9PfiGo5puCmuQTdLEUS_oZegu7FHtMuFUO_1FqNXnCB_A_j3HzCkr06gCylaCCOq_SAtmmiRvVB2FIYxmw_zb8F7GJjvc2tGOS3oGtPSK5LWumu_LtFuTS932gTjaUlDclskym4IOM/s1600/IMG_3633.jpg" height="640" width="512" /></a></div>
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 15.455999374389648px;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 15.455999374389648px;">O Povo Pequeno (Little People) é uma raça humanóide aborígene que originalmente habitava as Ilhas Britânicas. Na aurora do mundo havia uma grande quantidade deles, vivendo nas profundezas das florestas e bosques intocados. Nessa época eles guardavam forte semelhança com os humanos, exceto pela estatura os mais altos tinham 1,20 m e pelo porte esguio, feições delicadas e grandes olhos.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 15.455999374389648px;">O Povo Pequeno possuía uma forte ligação com a terra e alguns acreditam </span><span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 15.455999374389648px;">que eles dominavam magia e rituais, embora não haja provas desse conhecimento arcano. A espécie constitui a base para muitos mitos e lendas a respeito de elfos, fadas e outras criaturas místicas do folclore britânico.<br />A medida que os primeiros colonos humanos atravessaram o Canal da Mancha se fixando nas Ilhas Britânicas, o choque entre as raças foi inevitável. O Povo Pequeno ficou conhecido por sequestrar crianças humanas na calada da noite e substituí-las pelas suas próprias.<br />O Povo Pequeno procurava sobretudo mulheres humanas, com as quais tentavam se reproduzir, gerando crias híbridas. Mulheres humanas, eram raptadas levadas até o centro da tribo , na esperança de que fosse impregnada com sua semente. Em seguida a mulher era libertada na floresta, eles aguardavam até ela dar a luz para que a criança fosse reclamada. É possível que alguns povos humanos primitivos considerassem esse costume uma espécie de honra, e de bom grado oferecessem meninas ao Povo Pequeno de bom grado logo após o primeiro ciclo menstrual. As crianças híbridas eram consideradas mágicas. Mas a grande maioria dos colonos ficaram horrorizados com o resultado dessa união e reagiram os ferindo com ferro.<br />Gradativamente, o Povo Pequeno começou a ser exterminado pelos humanos e empurrado para o interior da ilha, fixando-se nas florestas mais densas e daí para o subterrâneo sob montanhas e ravinas.<br />O Sul da Inglaterra e do País de Gales recebeu a maioria desses sobreviventes que escavaram túneis profundos que os conduzia ao coração da terra onde eles se escondem por gerações.</span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: black; color: white; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 15.455999374389648px;">Com o tempo, o Povo Pequeno foi esquecido pelos humanos e sua existência de fato, suplantada pela crença de que eles não passavam de lendas, contos de fada benignos. A verdade, no entanto, é bem menos inocente. O Povo Pequeno continua vivendo em bolsões isolados nas regiões mais selvagens de Gales, da Irlanda e do Sul da Inglaterra. Eles guardam um profundo rancor dos humanos.<br />Nas raras ocasiões que humanos adentram os domínios do Povo Pequeno a reação tende a ser de não deixa-los sair. Mulheres capturadas são arrastados para os subterrâneos para gerar filhos.Se libertadas tem suas mentes apagadas. Em seguida em geral completamente enlouquecida pela experiência de não se lembrar de nada do que aconteceu. As crianças nascidas dessa união, em geral são híbridas com características que remetem mais ao Povo Pequeno, o que é atribuído a algum tipo de deformidade congênita. Essas crianças, quando sobrevivem, acabam eventualmente se juntando aos seus pais nos subterrâneos. Há casos, entretanto, de crianças que nascem herdando traços humanos e que são capazes de crescer e se misturar às pessoas normais embora, eles sejam vistos com desconfiança, por razões que a maioria não consegue explicar. Esses híbridos são muito valiosos para o Povo Pequeno e quando se juntam aos seus "pais" são alçados a posições de liderança.<br />Membros do Povo Pequeno parecem fisicamente com humanos de baixa estatura, muito esguios e atléticos. Se vistos rapidamente, podem ser facilmente confundidos com crianças selvagens. Eles são mestres em ocultar sua presença quando andam nas florestas e bosques. Essa habilidade nata impede que sejam vistos claramente. Eles possuem cabelos longos, lisos e amarrados em tranças enfeitados com folhas e flores. Sua pele é pálida em certos casos, alguns apresentam escamas abdominais. Seus olhos são grandes, arredondados e brilhantes denotando um brilho animalesco que foge de qualquer racionalidade.<br />O Povo Pequeno é primitivo eles não dominam as mais básicas noções de civilidade; desconhecem e desprezam o fogo uma vez que resistem bem ao rigor da temperaturas e enxergam perfeitamente no escuro. As poucas ferramentas que eles criam são rústicas: lanças, machados e facas feitas de pedra lascada, ainda que extremamente afiadas e manejadas com precisão mortal. Na maioria das vezes eles não vestem roupas, mas os líderes carregam ornamentos e adereços que indicam seu status superior. Eles se comunicam com uma série de grunhidos sibilantes, e podem também se comunicar usando alguns simples hieróglifos cervulíneos Esses símbolos, uma simplificação do idioma Aklo valusiano cobre as paredes dos refúgios subterrâneos que servem como lar para o Povo Pequeno. As tribos tendem a venerar diferentes deuses negros do Mythos, sendo que Yig e Shub-Niggurath são as divindades mais tradicionais.<br />Em virtude da grande quantidade de lendas a respeito de "Povos Pequeninos" encontrada em várias culturas e civilizações, é possível que o Povo Pequeno possa ter existido (ou ainda exista!) em outros continentes.</span><br />
<span style="color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-size: 14.399999618530273px; line-height: 15.455999374389648px;"><br /></span></span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 15.455999374389648px;"></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPWCPO7Wg-nQjawatBtQsJsFAna1kBoIq5b4bH8J8HKT4lO2nFUtxk1hfTkjUZrnv25Ce-DZ7aU3XA_eCqBL7N4RFy9GVOhtK-h6eh2YDZAdv1sfM14tvnMh6QGTN_SigY13yGpLdnEAMX/s1600/4990_217373100327_249701_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPWCPO7Wg-nQjawatBtQsJsFAna1kBoIq5b4bH8J8HKT4lO2nFUtxk1hfTkjUZrnv25Ce-DZ7aU3XA_eCqBL7N4RFy9GVOhtK-h6eh2YDZAdv1sfM14tvnMh6QGTN_SigY13yGpLdnEAMX/s1600/4990_217373100327_249701_n.jpg" height="640" width="480" /></a></div>
</div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-569374467735457142014-02-13T11:50:00.001-08:002014-02-13T11:50:33.261-08:00O que é Gnose?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h2 id="oquee" style="font-family: Lato, HelveticaNeue, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21px; margin: 0px 0px 5px; padding: 20px 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;">O que é Gnose:</span></h2>
<div class="ad--content right" style="float: right; font-family: Lato, HelveticaNeue, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; height: 250px; line-height: 21px; margin: 0px 5px 15px 15px; padding: 0px; width: 300px;">
<div class="dfp-mrec" id="div-gpt-ad-1375282324572-1" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div id="google_ads_iframe_/1062898/Significados.com.br_MREC_Content_Detalhe_0__container__" style="border: 0pt none; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;"><iframe frameborder="0" height="250" id="google_ads_iframe_/1062898/Significados.com.br_MREC_Content_Detalhe_0" marginheight="0" marginwidth="0" name="google_ads_iframe_/1062898/Significados.com.br_MREC_Content_Detalhe_0" scrolling="no" style="border-width: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: bottom;" width="300"></iframe></span></div>
</div>
</div>
<div class="text-content" style="font-family: Lato, HelveticaNeue, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 21px; margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 20.700000762939453px; margin-right: 5px; max-width: 690px; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;">O termo <strong style="margin: 0px; padding: 0px;">gnose </strong>deriva do termo grego "<em style="margin: 0px; padding: 0px;">gnosis</em>" que significa "<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">conhecimento</strong>". É um fenômeno de conhecimento espiritual vivenciado pelos gnósticos (cristãos primitivos sectários do <strong style="margin: 0px; padding: 0px;">gnosticismo</strong>). Para os gnósticos, gnose é um conhecimento que faz parte da essência humana. É um conhecimento intuitivo, diferente do conhecimento científico ou racional.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: black; color: white;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS4RLCPbfAb9JfiNe9oKxismVf51-i-xXIr4tVGNk3KNJaqi1lfdtHXcVsYmAu_z_ssh-XJQ_8d-Dk8hSUSSZnvdnBkCCGh7o4ScmOHgvpMFisMP68eDlIgqlN4cWu1r5PA_-0MWmfCC7S/s1600/1497514_741298015897922_1813176609_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS4RLCPbfAb9JfiNe9oKxismVf51-i-xXIr4tVGNk3KNJaqi1lfdtHXcVsYmAu_z_ssh-XJQ_8d-Dk8hSUSSZnvdnBkCCGh7o4ScmOHgvpMFisMP68eDlIgqlN4cWu1r5PA_-0MWmfCC7S/s1600/1497514_741298015897922_1813176609_n.jpg" height="504" width="640" /></a></span></div>
<br />
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 20.700000762939453px; margin-right: 5px; max-width: 690px; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;">Gnose é o caminho que pode guiar à iluminação mística através do conhecimento pessoal que conduz à salvação. A existência de um Deus transcendente não é questionada pelos gnósticos, pelo contrário, veem no conhecimento divino um caminho para atingir um conhecimento mais profundo da realidade do mundo.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: black; color: white;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcjqI0kTi9p1Wbxf_WMxsMI-upDAlgyOxwRJkAw23PSJZr0a8QBrxOuDfUt48s5VdJ-9-0XhJJlBMfgSM3K8TximY3JEfAMZ3GjE7Beqbq40bZBVv8weg6wzRp9jXykhezG-S9E_gy8x-H/s1600/537485_141066039359433_100003681136246_172921_1131454734_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcjqI0kTi9p1Wbxf_WMxsMI-upDAlgyOxwRJkAw23PSJZr0a8QBrxOuDfUt48s5VdJ-9-0XhJJlBMfgSM3K8TximY3JEfAMZ3GjE7Beqbq40bZBVv8weg6wzRp9jXykhezG-S9E_gy8x-H/s1600/537485_141066039359433_100003681136246_172921_1131454734_n.jpg" height="562" width="640" /></a></span></div>
<br />
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 20.700000762939453px; margin-right: 5px; max-width: 690px; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;">O gnosticismo está relacionado com ensinamentos esotéricos da cultura grega e helenística, que expõe aos seus iniciados um caminho de salvação que tem como base o conhecimento de certas verdades ocultas a respeito de Deus, do homem e do mundo.</span></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 20.700000762939453px; margin-right: 5px; max-width: 690px; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;">O gnosticismo cristão designa um conjunto de crenças de natureza filosófica e religiosa cujo princípio básico assenta na ideia de que há em cada homem uma essência imortal que transcende o próprio homem. Assim, o homem é visto como um ser divino que caiu na terra de forma desastrosa, e que só pode se libertar dessa condição através de uma verdadeira Revelação.</span></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 20.700000762939453px; margin-right: 5px; max-width: 690px; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;">A <strong style="margin: 0px; padding: 0px;">gnosiologia </strong>é a área da filosofia que se ocupa do estudo dos fundamentos do conhecimento humano.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: black; color: white;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwwd6pK-XOSIYqMR0cZ9QFSAArKExs5_EmgHkWlG6cKqrVsxcljsp6WkaE5O7tNsppy7mC07wxEhnL7qzjUEVNkajFxaxkX4UTOQVHPHJ6REDLOMzvxAhBUJmThx5eIa1mx6tBtgGQww1D/s1600/1094819_671426556218402_1589973875_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwwd6pK-XOSIYqMR0cZ9QFSAArKExs5_EmgHkWlG6cKqrVsxcljsp6WkaE5O7tNsppy7mC07wxEhnL7qzjUEVNkajFxaxkX4UTOQVHPHJ6REDLOMzvxAhBUJmThx5eIa1mx6tBtgGQww1D/s1600/1094819_671426556218402_1589973875_n.jpg" height="640" width="512" /></a></span></div>
<br />
<h2 style="margin: 0px 0px 5px; padding: 20px 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;">Gnose e maçonaria</span></h2>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 20.700000762939453px; margin-right: 5px; max-width: 690px; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;">O gnosticismo pode ser qualificado como uma religião. No entanto, apesar de não ser considerada como uma religião, a maçonaria está relacionada no sentido em que tem como objetivo alcançar o Conhecimento Integral (profundo conhecimento em várias áreas distintas), ou seja, tem bastantes semelhanças com o gnosticismo, onde a gnose desempenha um papel de grande relevância.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: black; color: white;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWEC4FkDwp9BRZvF5n4ERla6xXgQzNlrX_6KZw-0a_24sZGnQ-byNrR6nZx8tlYrnu5C59v5De7D_XtRaH8gw-c5GV6mLiQZHGVG9u1-tWfB8SBlxV-QEN62U4Nbjw7v9qLXJU2x9FGQP1/s1600/1507566_755168424510881_1999890288_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWEC4FkDwp9BRZvF5n4ERla6xXgQzNlrX_6KZw-0a_24sZGnQ-byNrR6nZx8tlYrnu5C59v5De7D_XtRaH8gw-c5GV6mLiQZHGVG9u1-tWfB8SBlxV-QEN62U4Nbjw7v9qLXJU2x9FGQP1/s1600/1507566_755168424510881_1999890288_n.jpg" height="640" width="496" /></a></span></div>
</div>
</div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-78419745152996483342014-02-13T11:40:00.003-08:002014-02-13T11:41:31.653-08:00O que é Mito?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h2 id="oquee" style="font-family: Lato, HelveticaNeue, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21px; margin: 0px 0px 5px; padding: 20px 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;">
O que é Mito:</span></h2>
<div class="ad--content right" style="float: right; font-family: Lato, HelveticaNeue, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; height: 250px; line-height: 21px; margin: 0px 5px 15px 15px; padding: 0px; width: 300px;">
<div class="dfp-mrec" id="div-gpt-ad-1375282324572-1" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div id="google_ads_iframe_/1062898/Significados.com.br_MREC_Content_Detalhe_0__container__" style="border: 0pt none; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;"><iframe frameborder="0" height="250" id="google_ads_iframe_/1062898/Significados.com.br_MREC_Content_Detalhe_0" marginheight="0" marginwidth="0" name="google_ads_iframe_/1062898/Significados.com.br_MREC_Content_Detalhe_0" scrolling="no" style="border-width: 0px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: bottom;" width="300"></iframe></span></div>
</div>
</div>
<div class="text-content" style="font-family: Lato, HelveticaNeue, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 21px; margin: 0px; padding: 0px;">
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 20.700000762939453px; margin-right: 5px; max-width: 690px; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;"><strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Mito </strong>são <strong style="margin: 0px; padding: 0px;">narrativas </strong>utilizadas pelos povos gregos antigos para explicar <strong style="margin: 0px; padding: 0px;">fatos da realidade e fenômenos da natureza</strong>, as origens do mundo e do homem, que não eram compreendidos por eles. Os mitos se utilizam de muita simbologia, personagens sobrenaturais, deuses e heróis. Todos estes componentes são misturados a fatos reais, características humanas e pessoas que realmente existiram.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTEFx197mDWHa5dkwJdWUHdncdhnkPGIngJ5zE845yf2BIrEGWVTSVMHOmMb5fYF8m_ShLWsEYonEKoeeykhbJqBU_wbcyqHHGNTFro0S3LE42WpbbaQa5hB98aqhNLQxuzW4aQm7ux3KB/s1600/581618_401700739904451_1129144913_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: black; color: white;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTEFx197mDWHa5dkwJdWUHdncdhnkPGIngJ5zE845yf2BIrEGWVTSVMHOmMb5fYF8m_ShLWsEYonEKoeeykhbJqBU_wbcyqHHGNTFro0S3LE42WpbbaQa5hB98aqhNLQxuzW4aQm7ux3KB/s1600/581618_401700739904451_1129144913_n.jpg" /></span></a></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 20.700000762939453px; margin-right: 5px; max-width: 690px; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;">Um dos objetivos do mito era transmitir conhecimento e explicar fatos que a ciência ainda não havia explicado, através de rituais em cerimônias, danças, sacrifícios e orações. Um mito também pode ter a função de manifestar alguma coisa de forma forte ou de explicar os temas desconhecidos e tornar o mundo conhecido ao Homem.</span></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 20.700000762939453px; margin-right: 5px; max-width: 690px; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;">Mito nem sempre é utilizado na simbologia correta, porque também é usado em referência as crenças comuns que não tem fundamento objetivo ou científico. Porem, acontecimentos históricos podem se transformar em mitos, se tiver uma simbologia muito importante para uma determinada cultura. Os mitos têm caráter simbólico ou explicativo, são relacionados com alguma data ou uma religião, procuram explicar a origem do homem por meio de personagens sobrenaturais, explicando a realidade através de suas historias sagradas. Um mito não é um conto de fadas ou uma lenda.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgC1h8nHnk2S-FamGcC__XQeOQRh6YDwzasc2jjZns7RHqft51yrtMDcUJCUUYM42e8LZVRVD1d4sF3MRNGcXnZ4P_8t0YY2HyBcjJ_ozXvhyphenhyphenOYab_olflqW-uU6my8MDx0mVkr9ljOSuCa/s1600/2017_505252352820164_1394886519_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: black; color: white;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgC1h8nHnk2S-FamGcC__XQeOQRh6YDwzasc2jjZns7RHqft51yrtMDcUJCUUYM42e8LZVRVD1d4sF3MRNGcXnZ4P_8t0YY2HyBcjJ_ozXvhyphenhyphenOYab_olflqW-uU6my8MDx0mVkr9ljOSuCa/s1600/2017_505252352820164_1394886519_n.jpg" height="640" width="528" /></span></a></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 20.700000762939453px; margin-right: 5px; max-width: 690px; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;">A mitologia é o estudo do mito, das suas origens e significados. Alguns dos mitos mais conhecidos fazem parte da mitologia grega, que exprime a maneira de pensar, conhecer e falar da cultura grega. Fazem parte da mitologia grega os deuses do Olimpo, os Titãs, e outras figuras mitológicas como minotauros e centauros.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh07I9rTrqHtmbk9_FCcxGW_0ShIFaw2FS4Rztf8jxaa9Bv-akCcWMuhbFOiQuZjhsGiaut-8gtwOKy4MXk8VjZA6nr3e-6kdOPVLGHmjpax3GrptR6c-o-fX6XMDevjXxAO2GNQlbG1t-z/s1600/61660_525978690747530_318208580_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: black; color: white;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh07I9rTrqHtmbk9_FCcxGW_0ShIFaw2FS4Rztf8jxaa9Bv-akCcWMuhbFOiQuZjhsGiaut-8gtwOKy4MXk8VjZA6nr3e-6kdOPVLGHmjpax3GrptR6c-o-fX6XMDevjXxAO2GNQlbG1t-z/s1600/61660_525978690747530_318208580_n.jpg" height="640" width="616" /></span></a></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 20.700000762939453px; margin-right: 5px; max-width: 690px; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;">Um mito é diferente de lenda, porque uma lenda pode ser uma pessoa real que concretizou feitos fantásticos, como Pelé, Frank Sinatra, etc. Um mito é um personagem criado, como Zeus, Hércules, Hidra de Lerna, Fênix, etc.</span></div>
<h2 style="margin: 0px 0px 5px; padding: 20px 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;">
Mito da Caverna</span></h2>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 20.700000762939453px; margin-right: 5px; max-width: 690px; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;">O mito da caverna possui vários outros nomes, como "alegoria da caverna", "prisioneiros da caverna" ou "parábola da caverna". Essa alegoria faz parte da obra "A República", da autoria do filósofo grego Platão.</span></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 20.700000762939453px; margin-right: 5px; max-width: 690px; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;">Nesta narração, Platão nos convida a imaginar uma caverna onde dentro existem humanos que nasceram e cresceram dentro dessa mesma caverna. Eles nunca saíram, porque se encontram presos no seu interior. Os habitantes da caverna estão de costas voltadas para a sua entrada. Fora da caverna, existe um muro alto que separa o mundo exterior da caverna. Os homens existentes no mundo exterior mantêm uma fogueira acesa, e os ruídos que fazem podem ser ouvidos dentro da caverna. De igual forma, as suas sombras são refletidas na parede no fundo da caverna, e os seres humanos acorrentados, vêm as sombras e pensam que elas são a realidade.</span></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 20.700000762939453px; margin-right: 5px; max-width: 690px; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;">Em seguida, Platão pede que imaginemos que um dos seres humanos acorrentados consegue fugir da caverna, subir o alto muro e passar para o outro lado, descobrindo que as sombras que antes via, vinham de homens como ele. Além disso, descobriu também a natureza que existia do outro lado do muro. Platão discursa então sobre o que esse homem fará com essa nova realidade e o que poderá acontecer se ele resolver voltar para a caverna, contando aos outros que a vida que estão vivendo é na realidade um engano. Poderá acontecer que os outros homens o ignorem completamente, ou no pior dos casos, que o matem, por considerarem que ele é um louco ou mentiroso.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi00CMX83numtSVz4Bd0iIyRzKsNG7kkSU3czJUDVmzm6fxcvq4b7Wt8K_4YYjYjqQgIakXDp6nDqhIKRbpYt4vyWM0rrqNdLf7ohhS09zc7IoBQ_fxkhAashckfSYLNabYzqr_7SUpYQAV/s1600/970531_10151618340540465_1218249459_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: black; color: white;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi00CMX83numtSVz4Bd0iIyRzKsNG7kkSU3czJUDVmzm6fxcvq4b7Wt8K_4YYjYjqQgIakXDp6nDqhIKRbpYt4vyWM0rrqNdLf7ohhS09zc7IoBQ_fxkhAashckfSYLNabYzqr_7SUpYQAV/s1600/970531_10151618340540465_1218249459_n.jpg" height="504" width="640" /></span></a></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 20.700000762939453px; margin-right: 5px; max-width: 690px; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;">Através desta alegoria, Platão nos remete para a situação que muitos seres humanos vivem, num mundo de ilusão, e presos por crenças errôneas, preconceitos, ideias falsas, e por isso vivem em um mundo com poucas possibilidades, assim como os homens na caverna.</span></div>
<div style="line-height: 1.5em; margin-bottom: 20.700000762939453px; margin-right: 5px; max-width: 690px; padding: 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;">Platão usou essa narrativa para explicar como o ser humano pode obter libertação da escuridão com a ajuda da luz da verdade, falando também da teoria do conhecimento, do conceito de linguagem e educação como alicerces de um Estado Ideal. Contudo, é importante perceber que indivíduos que procuram espalhar a luz e a verdade - como o homem que regressara à caverna - são muitas vezes mortos. Esse foi o caso de Sócrates, que foi condenado à morte, depois de ter sido acusado de corromper a mente dos jovens.</span></div>
<h2 style="margin: 0px 0px 5px; padding: 20px 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;">
Mito de Narciso</span></h2>
<h2 style="margin: 0px 0px 5px; padding: 20px 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMm1_mJWIUmuK_dqkTtrO5IiHcUMe6MKXLlhO6DmpO_KU5hoVRb226RIx4HAugLsLKtbuVRXk_EGK2GC13p5RmQ67R8XEdfyYOciq13V1Rc0LJFECbiX95uNHU5OeBUAMBUkVId5SQfIAS/s1600/NARCISO-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: black; color: white;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMm1_mJWIUmuK_dqkTtrO5IiHcUMe6MKXLlhO6DmpO_KU5hoVRb226RIx4HAugLsLKtbuVRXk_EGK2GC13p5RmQ67R8XEdfyYOciq13V1Rc0LJFECbiX95uNHU5OeBUAMBUkVId5SQfIAS/s1600/NARCISO-2.jpg" height="365" width="400" /></span></a></div>
</h2>
<div>
<span style="background-color: black; color: white; line-height: 1.5em;">Na mitologia grega, um dos mais famosos mitos é o de Narciso, um jovem tão bonito que despertou o amor de Eco, uma bela ninfa. Narciso rejeitou esse amor, fazendo que a ninfa ficasse destruída com a rejeição. Como castigo, a deusa Nêmesis fez com que ele se apaixonasse pelo próprio reflexo no rio, de tal forma que Narciso morreu afogado.</span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #333333; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiosL0D-cn8R2guLENsGeXR3IcQ4Ahks9nHlkaCZgIPmzZVOG4c5pEJf_wgUtF0lAzBini4-mPx7aBGAEVwybNubLMDjppdD8DOwi9tITR03U_bbZ2YI3-dT-NJeK_7PRB6tpmNVJUGvwmk/s1600/narciso+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiosL0D-cn8R2guLENsGeXR3IcQ4Ahks9nHlkaCZgIPmzZVOG4c5pEJf_wgUtF0lAzBini4-mPx7aBGAEVwybNubLMDjppdD8DOwi9tITR03U_bbZ2YI3-dT-NJeK_7PRB6tpmNVJUGvwmk/s1600/narciso+2.jpg" height="640" width="498" /></a></div>
</div>
</div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-22940353880966013632014-02-13T11:11:00.002-08:002014-02-13T11:25:58.238-08:00Ciência versus Religião - Conflitos Eternos?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ciência versus Religião</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span>
<br />
<h2 style="background-image: none; font-weight: normal; line-height: 14px; margin: 0px 0px 15px; padding: 0px; width: 570px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">À luz das pesquisas mais recentes, a fé religiosa não tem mais sentido, sobretudo quando procura explicar o Universo, a vida e as leis que os regulam. Mas quando recuam até o princípio desse processo, ciência e religião encontram-se diante do mesmo e (até agora) inexplicado mistério: de onde surgiu tudo isso?</span></h2>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGZpOEeDkUHxa_V4OKp0z0VNUduPU6UOx32PQ_nRz1tx_aASSHKswmsFCkqQ5tHJ80ZK83tzrvUF9_yC3jaq3J1YSEsNc-Nn2T2krVlPFWeFrUif9a7TTVYroum_51-clsa27fSsPQW-Ws/s1600/religiao-e-ciencia1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: black; color: white;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGZpOEeDkUHxa_V4OKp0z0VNUduPU6UOx32PQ_nRz1tx_aASSHKswmsFCkqQ5tHJ80ZK83tzrvUF9_yC3jaq3J1YSEsNc-Nn2T2krVlPFWeFrUif9a7TTVYroum_51-clsa27fSsPQW-Ws/s1600/religiao-e-ciencia1.jpg" height="512" width="640" /></span></a></div>
<div>
<div style="font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 12px; padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É certo que em muitos países do mundo ocidental a religião se encontra em franco retrocesso, ainda que a maioria das pessoas continuem buscando aquilo que se chama um sentido para a vida. Surpreendentemente, é um ramo da ciência que estimula cada vez mais essa busca. Eu me refiro àquela parte da Física que se ocupa das questões básicas do tipo de onde saiu o Universo ou como ele surgiu.</span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em geral, a ciência não desfruta de uma imagem social, muito simpática, hoje em dia. </span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ela é considerada fria, impessoal, carente de sentimentos. Há até quem a culpe pelo fato de que o homem já não seja considerado o ponto central e absoluto de todas as coisas, tal como acontecia no tempo em que a imagem do mundo era descrita pelas religiões tradicionais, e de que tenhamos de nos conformar com a ideia de que a humanidade é algo insignificante, alojada em um planeta sem importância que se desloca a enorme velocidade pelo vazio do Universo. Assim, não sobra do homem muito mais do que a teoria de que é mero acidente, sem alma, sem objetivo e sem finalidade alguma em um Universo sem sentido, que surgiu sem nenhuma planificação prévia.</span><br />
<span style="color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVOB2y_COzDHXNMNU2JL0LHWJIOhVDEoitSieK1pT9FeTBrCl3uyIHoJdWOYVD5NZoNs1p_WGZy1AgLw_UnVgNGMGGUQYzj_DC1maRDvEmYYo5AzMUwUEVQk_R9Fhzn2uj22ravpZWIoJd/s1600/universo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVOB2y_COzDHXNMNU2JL0LHWJIOhVDEoitSieK1pT9FeTBrCl3uyIHoJdWOYVD5NZoNs1p_WGZy1AgLw_UnVgNGMGGUQYzj_DC1maRDvEmYYo5AzMUwUEVQk_R9Fhzn2uj22ravpZWIoJd/s1600/universo.jpg" height="358" width="640" /></a></span></div>
</div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas comecemos pela questão da criação, ou melhor, da formação do Universo. </span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por quem e com que meios foi ele criado? Todas as religiões possuem seus mitos próprios sobre a criação, um ato planificado de uma divindade que já existia anteriormente. Vejamos agora o ponto de vista da ciência. O conjunto do Universo apareceu há aproximadamente quinze bilhões de anos devido a uma gigantesca explosão, que popularmente ficou conhecido como Big Bang. Dela há duas provas importantes: o Universo ainda continua em expansão e conserva um mínimo do calor daquela explosão, cuja magnitude jamais se calculou. </span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No entanto, é possível medir esse calor que ainda esta no Universo, como uma radiação remanescente, e ele é mais ou menos de quatro graus acima do zero absoluto ( N. da R.: mais ou menos 270 graus abaixo de zero, pois na escala Celsius, que utilizamos no Brasil, o zero absoluto corresponde a 273 graus negativos).</span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por outro lado, a maioria dos pesquisadores do Cosmos aceita, atualmente, que no momento da criação do mundo o tempo e espaço, estavam infinitamente distorcidos, numa situação que se chama singularidade. Essa singularidade também pode se chamar limite ou fronteira. Ou seja, limite ou fronteira do espaço e do tempo. De qualquer forma, não é possível falar de estado de singularidade e, simultaneamente, do espaço e tempo. Em um estado de singularidade não existe absolutamente nada, nem espaço nem tempo. Dessa forma, no estado de singularidade temos diante de nós a verdadeira origem do espaço e do tempo.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifh1WBCM-bxOMygeEOpx1DUScniw2fDmn7k7D1fA4X6PnX5fthBDufzFJfTqb6-bvsT4yI8PMyxCrZtAZCkpXNWbrHAi_a6uGCNwDQEBYyOlSHPgFyI4jvTbVZRQnSuBaKDoNKsLHtHHVm/s1600/criacao-do-universo-854de.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifh1WBCM-bxOMygeEOpx1DUScniw2fDmn7k7D1fA4X6PnX5fthBDufzFJfTqb6-bvsT4yI8PMyxCrZtAZCkpXNWbrHAi_a6uGCNwDQEBYyOlSHPgFyI4jvTbVZRQnSuBaKDoNKsLHtHHVm/s1600/criacao-do-universo-854de.jpg" height="480" width="640" /></a></span></div>
</div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Muita gente ainda tem uma ideia equivocada do Big Bang, o que é mais do que desculpável. Normalmente se acredita que havia um pedaço de matéria, extremamente comprimida, que existia por toda a eternidade, num pequeno pedaço de vazio sem limites. O pesquisador, ao contrário, vê isso de forma muito diferente. Se se toma a sério o estado de singularidade, então fica desde logo excluída a possibilidade de existência de tempo antes do Big Bang. </span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Da mesma forma, que não existia o espaço vazio. Ambos surgiram do nada no momento da explosão. É assim, por mais difícil que nos pareça chegar a entender tudo isso.</span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pelo menos nos primeiros tempos, essa teoria do Big Bang provocou muitas discussões entre os cientistas, pois mesmo entre eles havia quem imaginasse que não aparecera, apesar de tudo, nenhuma explicação para o surgimento repentino do Universo. E mais ninguém podia também explicar de onde vieram a matéria e a energia que apareceram naquela hora. Para muitos, dessa forma, continuou parecendo possível acreditar em algo semelhante à criação, tal como descrita nos livros religiosos. E há ainda outro mistério a explicar: por que o Universo tomou a forma e a organização que hoje conhecemos?</span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fica claro que, imediatamente após o Big Bang, matéria e energia ficaram distribuídas de um modo assombrosamente uniforme. O Big Bang é, todo ele, uma coisa extraordinariamente uniforme. Todas as regiões do Universo nasceram da explosão no mesmo momento e exatamente com a mesma força. Mas isso ainda não é tudo. </span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em todo esse Universo, tão regular em suas características, havia desde o princípio uma pequena dose de diversidade, impossível de calcular. Uma ínfima capacidade de inobservância ou descumprimento das regras. Daí partiram os primeiros passos rumo à formação dos sistemas e das galáxias.</span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Muitos pesquisadores acreditam que já no primeiro momento ficaram decididas as questões mais importantes que definem nosso Universo e que se pode explicar por que tudo é assim e não de outra forma qualquer. A chave do entendimento de todo esse conjunto está na Física Quântica. Normalmente, suas leis têm explicação apenas em processos que ocorrem dentro das menores coisas, como os átomos, ou ainda nos núcleos dos átomos.</span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas o estado do Universo imediatamente após o Big Bang era tão extremo que era possível que os efeitos dos quanta tenham provocado a sua estruturação tal como a conhecemos agora. Cálculos já realizados demonstram que muitas das peculiaridades do Cosmos, que hoje ainda parecem misteriosas, tem explicação perfeitamente natural quando se explicam a elas as leis da mecânica quântica. Isso também vale para quando se deseja investigar por que o Universo, de um lado, é tão uniforme, e de outro, está estruturado de forma tão irregular que tornou possível o aparecimento das galáxias.</span><br />
<span style="color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_mlqEC-VeDMG4SSosrq8P5mdPuQqI98_3HwzMIsqUcwI_hcvGuRSmDddcjMphIhKJKowJ60qAklORYxnEuKn00HisXL63h61GF6TEm2E63VVJ8NxKQHjdD-0oiJXFntySK5ZQbVZ_th3U/s1600/Dna+cria%C3%A7ao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_mlqEC-VeDMG4SSosrq8P5mdPuQqI98_3HwzMIsqUcwI_hcvGuRSmDddcjMphIhKJKowJ60qAklORYxnEuKn00HisXL63h61GF6TEm2E63VVJ8NxKQHjdD-0oiJXFntySK5ZQbVZ_th3U/s1600/Dna+cria%C3%A7ao.jpg" height="640" width="604" /></a></span></div>
</div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Desde que consiga explicar isso, não será mais necessário colocar nas mãos planificadoras de Deus a responsabilidade por tais peculiaridades do Universo, tudo acontece numa ordem sucessiva adequada, de acordo com as leis da Física Quântica. E há algo mais significativo: essa leis permitem explicar por que podem surgir do nada, com toda naturalidade, a energia e a matéria.</span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em Roma, a cerca de dois mil anos, o poeta Lucrécio escreveu: "Do nada não pode sair nada". Agora parece, ao contrário, que do nada pode sair tudo: espaço, tempo, energia, matéria e até mesmo ordem. Dito isso, fica claro que o conceito de Deus está outra vez excluído das preocupações da ciência, pois as leis as Física são suficientes para explicar todo o Universo, inclusive sua aparição.</span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Isso significará, então, que a ciência suprimiu definitivamente Deus? Nesse particular, só posso falar por mim mesmo. Eu creio que o antigo conceito de Deus, que tocou com o dedo um botão qualquer e pôs em marcha todo o Universo, e agora se dedica a contemplar seu desenvolvimento, ficou totalmente desacreditado pela nova Física e pela nova Cosmologia. No entanto, um ponto ainda permanece obscuro: se hoje temos leis que podem explicar praticamente tudo, como explicar a existência dessas próprias leis?</span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Muita gente aceita as leis da natureza sem nenhuma outra preocupação. As coisas são assim, e pronto. O Sol nasce de manhã; uma maçã cai da árvore para o chão, mas não cai do chão para a árvore; os pólos magnéticos iguais se repelem ,etc. Essas pessoas não pensam mais adiante, nem se perguntam por que é assim, ou acontece assim. Mas, para quem alimenta tais dúvidas e preocupações, é fácil imaginar um mundo caótico, sempre regido pelo acaso, no qual energia e matéria se desenvolvem desordenadamente.</span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com isso quero dizer que do ponto de vista da lógica pura não há nenhuma necessidade de que o mundo esteja organizado tal como o conhecemos.</span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas, quando se estudam essas leis mais profundamente não há outra saída: ninguém deixa de se impressionar com sua beleza e sua simplicidade. Um exemplo, entre muitos, pode ser apontado na Física das partículas. Nesse campo o pesquisador se encontra vezes e vezes seguidas frente ao estado de pura simetria. A cada partícula corresponde uma antipartícula e a cada volta para a esquerda, uma outra para a direita. Isso se aplica às próprias leis: elas estão tão entrelaçadas entre si que é impossível não pensar em um plano.</span><br />
<span style="color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjwQ_HqB2QkECSIb22PAgpwcOMZCl4qzYGdeBHuoERzmGFlYg0uLAbClswqMrYJ4UV7oQeXsSdQW_Y6hWlf-ZTmwe0PE_iKI42P8D1nvAPHuSGwRL6YuS4g_TuzlR8dmPkPGgFKwKiMGh3/s1600/557437_450257871672327_911062401_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjwQ_HqB2QkECSIb22PAgpwcOMZCl4qzYGdeBHuoERzmGFlYg0uLAbClswqMrYJ4UV7oQeXsSdQW_Y6hWlf-ZTmwe0PE_iKI42P8D1nvAPHuSGwRL6YuS4g_TuzlR8dmPkPGgFKwKiMGh3/s1600/557437_450257871672327_911062401_n.jpg" height="456" width="640" /></a></span></div>
</div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esse conceito de plano proporcionou aos teólogos, durante muitos séculos, os argumentos indispensáveis para sustentar a existência de Deus. Mas, inadvertidamente, eles sempre usaram como prova de suas teorias exatamente as estruturas mais complexas da natureza, sobretudo os seres vivos. Hoje já se pode explicar facilmente como se desenvolveram todos os seres vivos, e para isso não houve necessidade de nenhum deus.</span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas são as próprias leis da natureza e sua forma matemática, inesperadamente simples, que eu desejo apresentar como demonstração da existência de um plano. </span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Permita-me lembrar um exemplo concreto. Nos últimos cinco anos, mais ou menos, os cientistas começaram a se dar conta de que as leis da Física, aparentemente, só podem produzir os componentes da criação, habituais em nossa vizinhança, e mantê-los em funcionamento (as galáxias, as estrelas, os átomos e, sobretudo, nós, os homens) se todos se comportam sempre da mesma forma. Quer dizer, se as chamadas constantes da natureza não se desviam muito dos valores realmente médios.</span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Constantes da natureza são, por exemplo, a massa de um bloco de pedra ou os componentes do núcleo de um átomo, a força de atração entre cargas elétricas, o efeito recíproco entre diferentes campos de força, etc. Os investigadores que se ocupam destas coisas só enxergam uma cadeia de casualidades improváveis ou casos de encontros acidentais, dos quais depende a existência do Universo. Uma das variações insignificantes seriam suficientes para modificar drasticamente esse mundo, ou mesmo destruí-lo. Dito de outro modo, se esses fatores houvessem sido desde o princípio menores ou maiores, pouco se fosse, do que são hoje, não teria sido possível surgir a vida e, sobretudo, nenhuma vida inteligente.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4kCKQJZf9W-bv5B2Pd0T8QCdYOJnJyV4mYmOjK45yGeIbS_TIoeFKUCsFNBb1VZfVYinl8g1zdhbULRfsitV5xyBFh9n1EVCz_cJdsNMOxnwC7TyKu5lKembGkPOwblSg_ACud4wYjpHO/s1600/m%C3%A3ouniverso.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4kCKQJZf9W-bv5B2Pd0T8QCdYOJnJyV4mYmOjK45yGeIbS_TIoeFKUCsFNBb1VZfVYinl8g1zdhbULRfsitV5xyBFh9n1EVCz_cJdsNMOxnwC7TyKu5lKembGkPOwblSg_ACud4wYjpHO/s1600/m%C3%A3ouniverso.jpg" height="640" width="480" /></a></span></div>
</div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por exemplo, no caso da gravitação, seriam mais que suficientes uma debilitação ou um aumento pequeníssimo para produzir uma catástrofe cósmica. Caso fosse provocada uma desordem na relação de forças entre a gravitação e os fenômenos eletromagnéticos, todas as estrelas, inclusive o nosso Sol, se converteriam ou em gigantes azuis ou em anões vermelhos. Em toda a parte, encontramos, à nossa volta, provas de que a Natureza fez tudo de forma correta. O resultado é, portanto, que as leis fundamentais, se expressam matematicamente, não apenas apresentam grande elegância, simplicidade e lógica interna, mas também permitem a existência de sistemas, por exemplo, planetários, com espaços adequados que são, simultaneamente, estáveis e complexos, a fim de proporcionar a base para a vida racional.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvpnXB8Wp95-_2DyZpGskK8kjTM3kbdqf-dbfCZC6BWKnhIKYFPRMAHeIqSfqfTiwaYtI5xaUyMs2RSP4qxZQ0CeumbSEJncbx0mkqa_Z6dOivyoj5sHFt39Zd6Ug8gaXcISdkeweQmhRI/s1600/zzuniverso.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvpnXB8Wp95-_2DyZpGskK8kjTM3kbdqf-dbfCZC6BWKnhIKYFPRMAHeIqSfqfTiwaYtI5xaUyMs2RSP4qxZQ0CeumbSEJncbx0mkqa_Z6dOivyoj5sHFt39Zd6Ug8gaXcISdkeweQmhRI/s1600/zzuniverso.jpg" height="640" width="633" /></a></span></div>
</div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Isso significa que a nossa própria existência está escrita nas leis da natureza. Evidentemente, parece que fazemos parte de um grande plano, e aqui chegamos a uma conclusão. Quem aceitar que a nova Física fornece provas da existência de um plano do Universo enfrentará, em seguida, a questão: quem é o planificador? </span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas a esta altura precisamos abandonar o campo da ciência, que se ocupa apenas do mundo natural, para passar ao campo da Teologia. A nova Física, sem dúvida, dá nova direção ao nosso pensamento, mostra-nos um Universo que é muito mais do que uma casualidade colossal e sem sentido. Eu, de minha parte, creio que por trás de nossa existência há um sentido mais amplo.</span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="padding: 0px 0px 10px;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fonte:revistasuperinteressante</span></div>
<h3 style="font-family: 'Trebuchet MS', Tahoma, Verdana, Arial; font-size: 12px; margin: 0px 20px 0px 0px; padding: 2px 0px;">
<span style="background-color: black; color: white;">Paul Davies</span></h3>
</div>
</div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-54864146041168881522014-02-13T10:26:00.002-08:002014-02-13T10:42:21.172-08:00Deuses brasileiros<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 17.920000076293945px;">DEUSES DA MITOLOGIA </span><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 17.920000076293945px;">INDÍGENA BRASILEIRA</span></span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 17.920000076293945px;"><br /></span></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOfOE76CFun2KiyP4U4Qbmw1QoG-N5mh5KD1hfC8MOhYN0qsf8ecznnM9expsSkjE37hl8Mo1hmLkAMPKBfCMSo1vrmgrM6zlqjI5LnuOfkEYrFxJhNh6YRYTdkYZkUoKBsroYbXgyQP2y/s1600/indio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOfOE76CFun2KiyP4U4Qbmw1QoG-N5mh5KD1hfC8MOhYN0qsf8ecznnM9expsSkjE37hl8Mo1hmLkAMPKBfCMSo1vrmgrM6zlqjI5LnuOfkEYrFxJhNh6YRYTdkYZkUoKBsroYbXgyQP2y/s1600/indio.jpg" height="366" width="640" /></a></div>
<span style="color: white;"><span style="background-color: black; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 17.920000076293945px;"><br /></span></span>
<span style="background-color: black; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 20px; line-height: 16px;"><span style="color: white;"><br /></span></span>
<br />
<ul class="transcripts h-transcripts" style="font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 14.039999008178711px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px;">
<li style="font-size: 14px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 15px;"><span style="background-color: black; color: white;">Tupã é o autor do trovão e dos relâmpagos, sendo o criador do raio, tal onipresença celeste confere a este um poder significativo na mitologia Tupinambá.Os índios acreditavam ser o deus da criação, o deus da luz. Sua morada seria o sol.Tupã não era exatamente um deus, mas sim uma manifestação de um deus na forma do som do trovão. É importante destacar esta confusão feita pelos jesuítas. Nhanderuete, "o liberador da palavra original", segundo a tradição mbyá, que é um dialeto da língua guarani, do tronco linguístico tupi, seria algo mais próximo do que os catequizadores imaginavam.</span></li>
<li style="font-size: 14px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 15px;"><span style="background-color: black; color: white;"> Jaci: (do tupi îasy "lua"), na mitologia Tupi, é a deusa da Lua, protetora dos amantes e da reprodução. É identificada com Vishnu dos hindus e com Ísis dos egípcios. </span></li>
<li style="font-size: 14px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 15px;"><span style="background-color: black; color: white;">No início de todas as coisas, Tupã criou o infinito cheio de beleza e perfeição.Povoou de seres luminosos o vasto céu e as alturas celestes, onde está seu reino.Criou então, a formosa deusa Jaci, a Lua, para ser a Rainha da Noite e trazer suavidade e encanto para a vida dos homens. Mais tarde, ele mesmo sucumbe ao seu feitiço e a toma como esposa. Jaciera irmã de Iara, a deusa dos lagos serenos.</span></li>
<li style="font-size: 14px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 15px;"><span style="background-color: black; color: white;"> Guaraci ou Quaraci na mitologia tupi-guarani é a representação ou deidade do Sol, às vezes compreendido como aquele que dá a vida e criador de todos os seres vivos, tal qual o sol é importante nos processos biológicos. Também conhecido como Coaraci. </span></li>
<li style="font-size: 14px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 15px;"><span style="background-color: black; color: white;">É identificado com o deus hindu Brahma e com o egípcio Osíris.</span></li>
<li style="font-size: 14px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 15px;"><span style="background-color: black; color: white;"> Yorixiriamori - Esse deus deixava as mulheres encantadas com seu canto,oque despertou a inveja noshomens,que tentaram matá-lo. O deus fugiu sob a forma de um pássaro. É um personagem do mito “Árvore Cantante”, dos Ianomâmis. Essa árvore desapareceu depois da fugada divindade.</span></li>
<li style="font-size: 14px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 15px;"><span style="background-color: black; color: white;"> Anhangá - Anhangüera supostamente "Coisa Ruim". Ele é o protetor da caça no campo enas florestas; Anhangá protege todos os animais contra os caçadores e quando a caça conseguia fugir os índios diziam que Anhangá ou Anhangüera as havia protegido e ajudado a escapar.Para os jesuítas catequizadores, Anhangá era comparado ao demônio da teologia cristã.Os jesuítas durante a catequese dos indígenas brasileiros, interpretaram equivocadamente "Anhangüera" com os ignificado de "diabo velho" ao invés de"alma antiga". Dizem as lendas: No princípio Nhanderuvuçu criou a alma, que na língua tupi-guarani diz-se "Anhang" ou "añã" aalma; "gwea" significa velho(a); portanto anhanguera "añãgwea" significa alma antiga.</span></li>
<li style="font-size: 14px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 15px;"><span style="background-color: black; color: white;"> Ceuci - Deusa protetora das lavouras e das moradias, seu filho Jurupari, mesmo nome de um peixe brasileiro, nasceu do fruto da Cucura-purumã, árvore que simbolizao bem e o mal na mitologia Tupi-guarani.</span></li>
<li style="font-size: 14px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 15px;"><span style="background-color: black; color: white;"> Akuanduba - Divindade dos índios araras, tocava a sua flauta para por ordem no mundo.</span></li>
<li style="font-size: 14px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 15px;"><span style="background-color: black; color: white;"> Wanadi - Deus dos iecuanas, criou três seres para gerarem o mundo. Os dois primeiros cometeram um erro, e criaram uma criatura defeituosa, que representa os males do mundo. O terceiro concluiu o ato da criação.</span></li>
<li style="font-size: 14px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 15px;"><span style="background-color: black; color: white;"> Yebá Bëló - Conhecida também como “A mulher que apareceu do nada”, é uma divindade do mito de criação dos índios dessanas. Segundo eles,os seres humanos surgiram das folhas de coca(ipadu), que ela mascava.</span></li>
<li style="font-size: 14px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 15px;"><span style="background-color: black; color: white;"> Sumé - Zumé, Pay Sumé, Pay Tumé. É o nome de uma antiga entidade da mitologia dos povos Tupis, Guaranis. Sua descrição variava de tribo para tribo. Teria estado entre os índios antes da chegada dos portugueses e que lhes havia transmitido uma série desconhecimentos. Além disso, seria o responsável pela introdução de alguns elementos básicos da alimentação indígena como a mandioca, o mate e a batata doce. Os colonizadores católicos criaram o mito de que se caracterizaria pela figura de um homem branco e barbado, que seria São Tomé. Os padres jesuítas associam esta figura ao apóstolo que é bastante conhecido por suas pregações ao redor do mundo, tendo visitado Ásia e América propagando a "boa nova". O apóstolo teria atingido as Índias Ocidentais seguindo a velha rota do cedro além -mar, praticada pelos cartaginenses(descendentes dos fenícios).</span></li>
<li style="font-size: 14px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 15px;"><span style="background-color: black;"><span style="color: white;">OUTRAS DIVINDADES Macunaíma - Deus-Criador (Macuxis, Acavai, Arecunas, Ta ulipangues e Caraíbas). Seu nome significa "O que trabalha de noite". Araçi - Deusa-Mãe do dia.</span><span style="color: white; font-size: 14px; line-height: 1.6;">Tem a forma de uma cigarra. Também chamada de Aramanha ou Daridari.</span></span></li>
<li style="font-size: 14px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 15px;"><span style="background-color: black; color: white;"><br /></span></li>
</ul>
<div>
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 17.920000076293945px;">FONTE:</span><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14.399999618530273px; line-height: 17.920000076293945px;">espiritualismo.hostmach.com.br/mitologias.htm</span></span></div>
</div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-1432949038795315532014-02-13T09:12:00.001-08:002014-10-07T09:27:42.991-07:00O Caldeirão dos Streghes <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqeNWeV6vhJJ3qjkQzLqmLrL36pcHqTxRuPdf62z42jmKafesAX-gdbskQy2mLQkU-rIVxbKOS21jfRiPhAvyHsp9O8kAN-iiNhYb_j37bhXEilhJiYSam0QL2u-pC_ClBIwsMCUkDuuoh/s1600/532437_429402420433885_1469111818_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqeNWeV6vhJJ3qjkQzLqmLrL36pcHqTxRuPdf62z42jmKafesAX-gdbskQy2mLQkU-rIVxbKOS21jfRiPhAvyHsp9O8kAN-iiNhYb_j37bhXEilhJiYSam0QL2u-pC_ClBIwsMCUkDuuoh/s1600/532437_429402420433885_1469111818_n.jpg" height="640" width="480" /></a></div>
<span style="background-color: black; color: white;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 16.631999969482422px;">Espaço do blog criado para troca de conhecimentos, ensinamentos, para ser um “ponto de r</span><span style="line-height: 16.631999969482422px;">eferência” de textos para bruxos(as) de diversas tradições e suas vertentes filosóficas.</span></span></span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Desde 29 DE AGOSTO DE 2007. </span></span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Já são sete anos no ar, ajudando você.<br style="line-height: 16.631999969482422px;" /><br style="line-height: 16.631999969482422px;" /><br style="line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="line-height: 16.631999969482422px;">Ninguém é proprietário do Paganismo ou das Tradições de Bruxaria no Brasil.</span><br style="line-height: 16.631999969482422px;" /><br style="line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="line-height: 16.631999969482422px;">Não temos Papas ou Papisas e muito menos, Supervisores do Paganismo Brasileiro.</span><br style="line-height: 16.631999969482422px;" /><br style="line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="line-height: 16.631999969482422px;">Somos uma religiosidade livre, como o homem natural e primitivo era. Não temos como praticante da antiga religião, arte ou oficio, representantes oficiais.Cada um é o próprio regente de sua tradição e espiritualidade.</span><br style="line-height: 16.631999969482422px;" /><br style="line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="line-height: 16.631999969482422px;">Nossa religião, digo... “religião”!</span></span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 16.631999969482422px;">Porque há quem não considere a bruxaria como religião. Alguns a incluem entre "Arte e Oficio".</span><br style="line-height: 16.631999969482422px;" /><br style="line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="line-height: 16.631999969482422px;">Referindo na maioria apenas a origem da palavra em latim ”religare” ou “religar “,como ponto de vista completamente fechado, apenas no significado literal da palavra, mas não em sua amplitude que remonta as origens </span><span style="line-height: 16.631999969482422px;">humanas na terra, desde o primeiro ato de xamanismo e reconhecimento do espírito ou alma humana.</span><br style="line-height: 16.631999969482422px;" />Assim perdem outras importantes fontes, como a palavra grega - Tahira " Coisas Sagradas".A bruxaria é uma arte sagrada portanto uma "Tahira".</span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="line-height: 16.631999969482422px;">O Caldeirão dos Streghes, busca um trabalho de preencher essas lacunas anti- democrática para uma referência mais ampla do paganismo no Brasil.A wicca é bruxaria, mas nem toda bruxaria é arte wicca.</span><br style="line-height: 16.631999969482422px;" /><br style="line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="line-height: 16.631999969482422px;">Trabalhamos com temas, dos mais diversos assuntos, dentro da espiritualidade geral.</span><br style="line-height: 16.631999969482422px;" /><br style="line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="line-height: 16.631999969482422px;">Não aceitando "proselitismos" de maneira alguma!</span><br style="line-height: 16.631999969482422px;" /><br style="line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="line-height: 16.631999969482422px;">Tragam seus temas, dúvidas, divulguem suas tradições e culturas, sempre seguindo os temas propostos!</span><br style="line-height: 16.631999969482422px;" /><br style="line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="line-height: 16.631999969482422px;">(Paganismo, Bruxaria e Religiões em geral).</span><br style="line-height: 16.631999969482422px;" /><br style="line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="line-height: 16.631999969482422px;">Sejam todos muito bem vindos!</span><br style="line-height: 16.631999969482422px;" /><br style="line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="line-height: 16.631999969482422px;">Callegari</span></span></div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-66335427535893832752014-02-13T09:00:00.002-08:002014-02-13T11:52:50.561-08:00A Deusa, as Abelhas e o Mel<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 18px; font-weight: normal; margin: 0px; position: relative;">
<br /></h3>
<div class="post-header" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.600000381469727px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-2181711007330614379" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 1.4; position: relative; width: 528.4000244140625px;">
<div dir="ltr" trbidi="on">
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJPvW0zru0tS3Q7WyJP5VBHfR7vInIrzM_MayoBbMO4GjZHarvs9yxVhUaeacx5zO1D-rvLn0epvxDQg3UShDbr_nbVksPH-Sm2xHjj6zz2bncFgvH7MPvJ84OlXkH3aQ0fgz8g-wG6SM/s1600/S_149464.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><span style="background-color: black; color: white;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJPvW0zru0tS3Q7WyJP5VBHfR7vInIrzM_MayoBbMO4GjZHarvs9yxVhUaeacx5zO1D-rvLn0epvxDQg3UShDbr_nbVksPH-Sm2xHjj6zz2bncFgvH7MPvJ84OlXkH3aQ0fgz8g-wG6SM/s640/S_149464.jpg" height="640" style="border: none; position: relative;" width="496" /></span></a></div>
<span style="background-color: black; color: white;"><br /><br />Em vários países do mediterrâneo foram encontrados vestígios de antigos cultos (3000 a.C.) de uma Deusa das Abelhas, mas sem que sua exata identidade fosse conhecida. Gravações em tábuas votivas das escavações do templo cretense de Phaistos representam a Deusa como uma abelha, com cabelos trançados como serpentes e com um bico de pomba, combinando assim traços característicos de Athena, Ártemis, Afrodite e Medusa. Desenhos nas paredes do palácio de Knossos corroboram para comprovar a existência de uma Deusa das abelhas na antiga Creta minóica.<br /><br />A Deusa cultuada na Anatólia (Ásia menor, 3500-1750 a.C.) era representada usando uma tiara em forma de colméia; o mel era considerado sagrado e usado para embalsamar os mortos enterrados em posição fetal em vasos chamados pythoi. ”Cair no vaso com mel” era a metáfora usada para morrer e o pythos era o ventre da Deusa na sua manifestação como Pandora, a Doadora, cuja essência sagrada era o mel.Vários mitos descrevem a restauração da vida após a morte com o auxílio do bálsamo de mel da Deusa. Deméter era chamada de Mãe Abelha e no seu festival Thesmophoria, reservado apenas às mulheres, as oferendas (mylloi) eram constituídas de pães de mel e gergelim em forma de órgãos sexuais femininos.<br /><br />O símbolo de Afrodite do Seu templo em Eryx era um favo de ouro e Suas sacerdotisas eram chamadas Melissas, assim como também as que serviam nos templos de Deméter, Ártemis, Rhea e Cibele, nos cultos da Grécia, Roma e Ásia menor. Essas sacerdotisas exerciam funções oraculares, se alimentavam apenas com pólen e mel e recebiam o dom de falar a verdade da Deusa Abelha, que a sussurrava nos seus ouvidos.<br /><br />As abelhas eram consagradas à Deusa desde a antiga civilização matrifocal de Çatal Huyuk (Anatólia) e aparecem nos mitos gregos como “pássaros das Musas”, atraídos pelo aroma das flores do qual preparavam o mel, considerado um néctar divino. Acreditava-se que as abelhas eram almas das sacerdotisas que serviram às deusas Afrodite e Deméter, acompanhando a passagem das outras almas entre os mundos.<br /><br />O nome científico da classe das abelhas – Hymenoptera – que significa “asas de véu” refere-se ao hymen, o véu que ocultava o altar interno nos templos da Deusa, assim como sua contraparte no corpo da mulher, que é a membrana que veda a entrada para o seu santuário íntimo. A defloração era um ato sagrado realizado com a bênção da Deusa no seu aspecto de Hymen, a padroeira da noite de núpcias e da lua de mel, que tinha a duração de um ciclo lunar e menstrual. O noivo podia acessar a fonte de vida tendo relação sexual durante a menstruação da noiva, momento muito sagrado e poderoso.<br /><br />No tantrismo o mito relata o batismo ritual (Maharutti) do deus Shiva no sangue menstrual da deusa Kali Maya, sua mãe e consorte, obtendo assim virilidade e poder. A combinação de sangue menstrual com mel era considerada antigamente o elixir sagrado da vida, o néctar criado por Afrodite e ingerido pelos seus sacerdotes e adeptos. Afrodite era reverenciada como a Mãe Criadora ancestral, regente da vida e da morte, do amor e da beleza, do tempo e do destino, conforme comprovam seus múltiplos aspectos como Asherah, Astarte, Inanna, Mari, Moira, Marina, Pelagia, Stella Maris, Hymen, Vênus, Urânia.<br /><br />Na cosmologia nórdica o néctar de inspiração, sabedoria, magia e vida eterna era uma combinação de mel e do “sangue sábio” contido no caldeirão do ventre da Mãe Terra. Distorções patriarcais atribuíram em mitos posteriores a origem deste hidromel ao sacrifício de um deus pouco conhecido, Kvasir, formado do cuspe fermentado dos deuses e de cujo sangue misturado com mel formou-se o “elixir da inspiração” (uma clara analogia e adaptação da sua verdadeira origem, o sangue menstrual). No mito finlandês o heroi Lemmin Kainem, oferecido em sacrifício e enviado para o mundo subterrâneo da Deusa da morte Mana, foi ressuscitado pela sua mãe com a ajuda do mel mágico trazido pela sua protetora espiritual Mehilainem, a Abelha. Antigas seitas cristãs celebravam um rito de amor que incluía a ingestão da mistura de mel com sangue menstrual, para fins de renovação e renascimento.<br /><br />O mel era valorizado tanto pelo seu aspecto sagrado, quanto por ser nutridor e preservador, como bactericida. Junto com o sal eram os únicos conservantes do mundo antigo e considerados agentes de ressurreição e transmutação. As abelhas eram símbolos do poder feminino da natureza, que criavam este produto doce e mágico e o guardavam em favos com estrutura hexagonal. O hexágono era considerado pela escola Pitagórica uma expressão do espírito de Afrodite (uma dupla deusa tríplice) e as abelhas reverenciadas como criaturas sagradas, que sabiam como formar hexágonos perfeitos. Nas suas práticas espirituais os adeptos de Pitágoras meditavam fixando a mente na estrutura geométrica do triângulo, do hexágono e dos ângulos de 60°, para compreender melhor os mistérios da simetria cósmica.<br /><br />No folclore, as abelhas eram associadas tanto com a vida, quanto com a morte. Se abandonassem sua colméia, isso era um presságio nefasto para o dono; em caso de morte de alguém da propriedade, as abelhas deviam ser “avisadas” e imploradas para não irem embora, suas colméias sendo viradas depois na direção contrária à casa. Sonhar com um enxame de abelhas era prenúncio de desavenças e azar, mas o mel nos sonhos era um bom augúrio. Na Irlanda as pessoas compartilhavam seus projetos às abelhas por considerá-las mensageiras dos deuses, assegurando assim a prosperidade. Frases como “pergunte às abelhas que elas sabem” ou “use a sabedoria das abelhas” são comuns nas Ilhas Britânicas. A santa católica Gobnait (adaptação cristã de um aspecto da deusa Brigid) salvou sua paróquia de uma invasão segurando uma colméia nas mãos, o enxame de abelhas cercando e cegando os bárbaros.<br /><br />No seu aspecto transcendental, as abelhas representam imagens da interconexão sutil e milagrosa da vida. A intrincada estrutura hexagonal, que guarda a dourada essência da vida, é uma equivalente da teia invisível da natureza que coordena todas as criaturas e coisas em um padrão harmonioso. O movimento incessante das abelhas para polinizar as flores e extrair seu néctar para ser transformado em mel, é um exemplo para os humanos trabalharem continuamente, para colherem os frutos dos seus esforços e transformá-los em sustentação e comemoração (os zangões são mortos após a dança nupcial com a abelha rainha por serem preguiçosos e comilões!).<br /><br />Em um selo de ouro encontrado em um túmulo cretense de 4000 anos atrás, a Deusa e Suas sacerdotisas vestidas como abelhas aparecem dançando junto. A Abelha Rainha, cuidada e nutrida por todas as suas súditas, era a representação neolítica da própria Deusa; o zumbido das abelhas era visto como sendo a transmissão da voz da Deusa. O mel tinha um importante papel no ritual do Ano Novo minóico, que começava no solstício de verão, quando a estrela Sirius nascia junto com o Sol, momento mágico que assinalava o início da colheita de mel das colméias escondidas nas florestas e grutas. Fermentado, o mel virava hidromel, bebida sagrada usada em celebrações e rituais.<br /><br />Os túmulos em Micenas tinham forma de colméias, assim como também era a pedra sagrada do templo oracular de Delfos, omphalos, que representava o umbigo do mundo. Mesmo depois deste templo inicialmente consagrado a Gaia ser dedicado a Apollo, a função orácular era sempre exercida por uma sacerdotisa – Pythia, chamada de Abelha Délfica. As colméias serviram de modelo para vários templos da antiguidade; o templo egípcio da deusa Neith era conhecido com “a casa das abelhas”, o mel servindo como símbolo de proteção e usado na consagração das fundações e no embalsamento dos faraós.<br /><br />Uma imagem da deusa Maat a representa como abelha com grandes asas e segurando um pote com mel, augúrio do renascimento. A estátua de Ártemis de Éfeso, considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo, tinha inúmeras protuberâncias no seu corpo, cuja natureza não foi elucidada. Uma das teorias as considera seios, daí o nome de Ártemis com mil seios, outras teorias as vêem como frutas de palmeiras, berinjelas, cachos de uvas, ovos de avestruz, bolsas para amuletos ou cornucópias. Mas também podem ser interpretadas como os ovos que a Abelha Rainha deposita diariamente nos favos, Ártemis sendo vista como a representação da Deusa Abelha, cujo dom era gerar continuamente a vida e consagrar a morte como uma etapa que antecedia a ressurreição.<br /><br />Atualmente bilhões de abelhas estão morrendo no mundo inteiro, sem que seja encontrada uma causa ou explicação, além da evidente e crescente poluição do meio ambiente e a destruição das espécies vegetais. A crise é um alerta global, pois sem abelhas diminuirá cada vez mais a polinização e a humanidade ficará privada de frutas e verduras, aumentando assim as ameaças da fome mundial.<br /><br />Como mulheres que cultuam e reverenciam a Deusa, precisamos lembrar e refletir sobre a importância – mítica e mágica – do mel e das abelhas, consagrados à Deusa nas Suas várias manifestações das culturas matrifocais. Devemos honrar e invocar as bênçãos da Deusa Abelha com cantos, música, danças, oferendas de mel e orações, pedindo sua clemência para evitar a extinção das Suas súditas no planeta Terra.<br /><br />Texto: Mirella Faur</span></div>
</div>
</div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-60913226486997080182014-02-13T08:59:00.002-08:002014-02-13T11:53:40.902-08:00Danu, a Grande Mãe irlandesa<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 18px; font-weight: normal; margin: 0px; position: relative;">
<br /></h3>
<div class="post-header" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.600000381469727px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-2454836854600134720" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 1.4; position: relative; width: 528.4000244140625px;">
<div dir="ltr" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMsI8Mqrc4xnqWADRt0_xYOY9ccuvZBkBUe5Yp-q9niO42wXFiDoCuXcGFpVmDREFTMVuuyM5fvswam4u-EU2CPQ_wZLBK_2pF3ZiFgRIZKqnVWiObULQXzveTske8VH4vjRqVsbDrYtI/s1600/danu-jan-hess.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><span style="background-color: black; color: white;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMsI8Mqrc4xnqWADRt0_xYOY9ccuvZBkBUe5Yp-q9niO42wXFiDoCuXcGFpVmDREFTMVuuyM5fvswam4u-EU2CPQ_wZLBK_2pF3ZiFgRIZKqnVWiObULQXzveTske8VH4vjRqVsbDrYtI/s640/danu-jan-hess.jpg" height="640" style="border: none; position: relative;" width="456" /></span></a></div>
<span style="background-color: black; color: white;"><br />Os primeiros relatos escritos sobre as lendas e as crenças dos povos celtas foram feitos pelos romanos, que invadiram a Grã Bretanha em 55 a.C. Na medida das suas conquistas, eles incorporavam ao seu próprio sistema religioso mitos e conceitos dos povos indígenas, registrando-os, porém, de forma fragmentada e adaptada, em função da localização geográfica e da similitude entre uma divindade local e uma correspondente romana.<br />Esses registros referem-se aos antigos mitos irlandeses, galeses e escoceses, acrescentando, também, lendas das tribos celtas que tinham chegado posteriormente na Grã Bretanha (cerca de 500 a.C.), provavelmente vindo da França central. Ocultas nas histórias encontram-se reminiscências das tradições pré-celtas, dos povos neolíticos, construtores dos círculos de menires e das câmaras subterrâneas, encontradas em inúmeros lugares nas ilhas Britânicas e na Bretanha (região do Oeste da França).<br />Essa herança ancestral, preservada durante milênios pela tradição oral e as práticas religiosas pagãs, parcialmente registradas por historiadores romanos, foi aproveitada, reinterpretada, deturpada e truncada nos relatos dos monges cristãos ao longo dos séculos. Mantendo somente o que convinha à moral e aos dogmas cristãos, os monges reduziram o vasto panteão e a rica simbologia celta a relatos épicos de guerras, invasões, intrigas, traições e atos imorais, perpretados pelas várias raças e tribos, diferenciados apenas pela localização geográfica.<br />Mesmo preservando resquícios das verdades originais, as histórias cristãs minimizaram ou ignoraram a beleza e a sabedoria do legado celta, reduzindo ou distorcendo o seu valor mítico e espiritual. Na visão patriarcal dos monges, as Deusas foram vistas como Rainhas e princesas, os deuses como Reis e Heróis e o significado transcendental foi diluído, modificado ou perdido.<br />No século XI foi publicado “O Livro das Invenções”, que descreve uma sucessão de 5 povos que teriam vivido na Irlanda antes da chegada dos celtas, os ancestrais dos habitantes atuais.<br />Nas lendas, estas raças diferentes são descritas de uma forma ambígua, tendo tanto características divinas quanto humanas e sendo apresentadas como deusas, deuses, gigantes, devas e seres elementais ( seres análogos aos de tantos outros mitos de várias culturas e países). Sem precisar entrar em detalhes da complexa nomenclatura e das vastas descrições das batalhas, o importante é saber que cada uma dessas raças foi vencida e seguida pela seguinte, alternando-se assim seus mitos, suas divindades e sua organização social e religiosa.<br />A quarta raça - Tuatha de Dannan ou povo da deusa Danu -, apareceu de forma misteriosa: não da terra, de uma direção definida, como outros invasores, mas do céu, simultaneamente das 4 direções. Aterrissaram no dia do Sabbat Beltane e depois fundaram 4 cidades que se tornaram os centros espirituais da Irlanda.<br />Tanto a sua natureza, quanto a sua origem, permanecem envoltos em mistério, mas sabe-se que seus atributos eram de bondade e luz. Por terem vencido a “escura” e agressiva raça anterior foram por isso chamados de “seres brilhantes”. Trouxeram ensinamentos e objetos de magia, arte, sabedoria e cura e deixaram como marcos os círculos de menires e os monumentos megalíticos.<br />Após um longo e pacífico reinado eles também foram vencidos pela última raça, os precursores dos celtas; depois da sua derrota se retiraram no interior das colinas sagradas, tornando-se o assim chamado “Povo das Fadas”. É importantíssimo ressaltar que apesar de se traduzir fairy por “fada”, este termo não descreve uma “diáfana figura feminina sobrevoando as flores”. O sentido arcaico de Fairy People refere-se a seres sobrenaturais, com aparência etérica, sim, mas pertencendo a ambos os sexos, jovens que gostavam de música, danças, cores, flores, e abominavam o ferro (comprovação de sua origem anterior à Idade do Ferro).<br />O maior legado dos Tuatha de Dannan foi o culto da deusa Dana (também conhecida como Danu, Anu ou Ana), considerada a Deusa Mãe, progenitora das outras divindades. Representando a força ancestral da Terra, a fertilidade, a vida e a morte, Dana foi posteriormente considerada como a representação da tríplice manifestação divina, da qual sobreviveu até hoje somente o culto à Brighid, cristianizada e fervorosamente venerada como a milagreira Santa Brígida.<br />Apesar do seu culto ter sido proibido pelo cristianismo e seu nome aos poucos ser esquecido, Danu está presente em toda a parte da Irlanda, seja nos verdes campos, no perfil arredondado das montanhas, no sussurro dos riachos. O Seu lugar sagrado no Condado de Kerry, chamado Paps of Anu, reproduz, na forma das duas colinas, Seus fartos seios, cujos mamilos são formados por cairns, os antigos amontoados de pedras que foram formados pelas oferendas de pedras levadas pelos peregrinos ao longo dos tempos, em sinal de reverência e gratidão.<br />Atualmente, com o ressurgimento do Sagrado Feminino, Danu, assim como as Deusas de outras tradições, está sendo lembrada e reverenciada como Senhora da Terra, da água, da abundância, da plenitude da Natureza e da soberania.<br /><br /><br /><strong>Mirella Faur</strong></span></div>
</div>
</div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-74388486207946537322014-02-13T08:57:00.000-08:002014-02-13T08:57:22.089-08:00Hékate, Εκάτη, Hekátē - Hékate - Hécate a Deusa Multiforme<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="font-weight: normal; margin: 0px; position: relative;">
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Hékate,<span style="line-height: 19.200000762939453px;"> Εκάτη, </span><i style="line-height: 19.200000762939453px;">Hekátē</i> - Hékate - Hécate a Deusa Multiforme</span></h3>
<div>
<span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><br /></span></div>
<div>
<span style="background-color: black; line-height: 17.023998260498047px;"><span style="color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Prytania, a “Rainha dos mortos</span></span></div>
<div class="post-header" style="line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-2386203349848703266" itemprop="description articleBody" style="line-height: 1.4; position: relative; width: 528.4000244140625px;">
<div dir="ltr" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjUoD5oTkt2tiNq0IZOWRRviqUqNuLjtoSPFRpBHJ5YTJ3_7ZQzZD3NQAwzDZY1IbajX4iNdh2W4S9I_fkcEGYENdZv3k7DSHOAw0e8AZqsLwyTREzlIF8v41zHm0qOY-gq_YvoksTL-w/s1600/Hekate.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><span style="background-color: black; color: white;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjUoD5oTkt2tiNq0IZOWRRviqUqNuLjtoSPFRpBHJ5YTJ3_7ZQzZD3NQAwzDZY1IbajX4iNdh2W4S9I_fkcEGYENdZv3k7DSHOAw0e8AZqsLwyTREzlIF8v41zHm0qOY-gq_YvoksTL-w/s640/Hekate.jpg" style="border: none; position: relative;" width="474" /></span></a></div>
<span style="background-color: black; color: white;"><br /><br /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px;">O dia 13 de agosto era uma data importante no antigo calendário greco-romano, dedicada às celebrações das deusas Hékate e Diana, quando Lhes eram pedidas bênçãos de proteção para evitar as tempestades do verão europeu que prejudicassem as colheitas. Na tradição cristã comemora-se no dia 15 de agosto a Ascensão da Virgem Maria, festa sobreposta sobre as antigas festividades pagãs para apagar sua lembrança, mas com a mesma finalidade: pedir e receber proteção. Com o passar do tempo perdeu-se o seu real significado e origem e preservou-se apenas o medo incutido pela igreja cristã em relação ao nome e atuação de Hékate. Essa poderosa Deusa com múltiplos atributos foi considerada um ser maléfico, regente das sombras e fantasmas, que trazia tempestades, pesadelos, morte e destruição, exigindo dos seus adoradores sacrifícios lúgubres e ritos macabros. Para desmistificar as distorções patriarcais e cristãs e contribuir para a revelação das verdades milenares, segue um resumo dos aspectos, atributos e poderes da deusa Hékate. </span><br /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px;">Hékate Trivia ou Triformis era uma das mais antigas deusas da Grécia pré-helênica, cultuada originariamente na Trácia como representação arcaica da Deusa Tríplice, associada com a noite, lua negra, magia, profecias, cura e os mistérios da morte, renovação e nascimento. ”Senhora das encruzilhadas” - dos caminhos e da vida - e do mundo subterrâneo, Hékate é um arquétipo primordial do inconsciente pessoal e coletivo, que nos permite o acesso às camadas profundas da memória ancestral. É representada no plano humano pela xamã que se movimenta entre os mundos, pela vidente que olha para passado, presente e futuro e pela curadora que transpõe as pontes entre os reinos visíveis e invisíveis, em busca de segredos, soluções, visões e comunicações espirituais para a cura e regeneração dos seus semelhantes.</span><br /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px;">Filha dos Titãs estelares Astéria e Perseu, Hékate usa a tiara de estrelas que ilumina os escuros caminhos da noite, bem como a vastidão da escuridão interior. Neta de Nyx, deusa ancestral da noite, Hékate também é uma “Rainha da Noite” e tem o domínio do céu, da Terra e do mundo subterrâneo. “Senhora da magia” confere o conhecimento dos encantamentos, palavras de poder, poções, rituais e adivinhações àqueles que A cultuam, enquanto no aspecto de Antea, a “Guardiã dos sonhos e das visões”, tanto pode enviar visões proféticas, quanto alucinações e pesadelos se as brechas individuais permitirem.</span><br /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px;">Como Prytania, a “Rainha dos mortos”, Hékate é a condutora das almas e sua guardiã durante a passagem entre os mundos, mas Ela também rege os poderes de regeneração, sendo invocada no desencarne e nos nascimentos como Protyraia, para garantir proteção e segurança no parto, vida longa, saúde e boa sorte. Hékate Kourotrophos cuida das crianças durante a vida intra-uterina e no seu nascimento, assim como fazia sua antecessora egípcia, a parteira divina Heqet. </span><br /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px;">Possuidora de uma aura fosforescente que brilha na escuridão do mundo subterrâneo, Hékate Phosphoros é a guardiã do inconsciente e guia das almas na transição, enquanto as duas tochas de Hécate Propolos, apontadas para o céu e a terra, iluminam a busca da transformação espiritual e o renascimento, orientado por Soteira, a Salvadora. Como deusa lunar Hékate rege a face escura da Lua, Ártemis sendo associada com a lua nova e Selene com a lua cheia.</span><br /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px;">No ciclo das estações e das fases da vida feminina Hékate forma uma tríade divina juntamente com: Kore/Perséfone/Proserpina/Hebe - que presidem a primavera, fertilidade e juventude -, Deméter/Ceres/Hera – regentes da maturidade, gestação, parto e colheita - e o Seu aspecto Chtonia, deusa anciã, detentora de sabedoria, padroeira do inverno, da velhice e das profundezas da terra. Hékate Trivia e Trioditis, protetoras dos viajantes e guardiãs das encruzilhadas de três caminhos, recebiam dos Seus adeptos pedidos de proteção e oferendas chamadas “ceias de Hékate”. </span><br /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px;">Propylaia era reverenciada como guardiã das casas, portas, famílias e bens pelas mulheres, que oravam na frente do altar antes de sair de casa pedindo Sua benção. As imagens antigas colocadas nas encruzilhadas ou na porta das casas representavam Hékate Triformis ou Tricephalus como pilar ou estátua com três cabeças e seis braços que seguravam suas insígnias: tocha (ilumina o caminho), chave (abre os mistérios), corda (conduz as almas e reproduz o cordão umbilical do nascimento), foice (corta ilusões e medos).</span><br /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px;">Devido à Sua natureza multiforme e misteriosa e à ligação com os poderes femininos “escuros”, as interpretações patriarcais distorceram o simbolismo antigo desta deusa protetora das mulheres e enfatizaram Seus poderes destrutivos ligados à magia negra (com sacrifícios de animais pretos nas noites de lua negra) e aos ritos funerários. Na Idade Média, o cristianismo distorceu mais ainda seus atributos, transformando Hécate na “Rainha das bruxas”, responsável por atos de maldade, missas negras, desgraças, tempestades, mortes de animais, perda das colheitas e atos satânicos. Essas invenções tendenciosas levaram à perseguição, tortura e morte pela Inquisição de milhares de “protegidas de Hékate”, as curandeiras, parteiras e videntes, mulheres “suspeitas” de serem Suas seguidoras e animais a Ela associados (cachorros e gatos pretos, corujas).</span><br /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px;">No intuito de abolir qualquer resquício do Seu poder, Hécate foi caricaturizada pela tradição patriarcal como uma bruxa perigosa e hostil, à espreita nas encruzilhadas nas noites escuras, buscando e caçando almas perdidas e viajantes com sua matilha de cães pretos, levando-os para o escuro reino das sombras vampirizantes e castigando os homens com pesadelos e perda da virilidade. As imagens horrendas e chocantes são projeções dos medos inconscientes masculinos perante os poderes “escuros” da Deusa, padroeira da independência feminina, defensora contra as violências e opressões das mulheres e regente dos seus rituais de proteção, transformação e afirmação. </span><br /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px;">No atual renascimento das antigas tradições da Deusa compete aos círculos sagrados femininos resgatar as verdades milenares, descartando e desmascarando imagens e falsas lendas que apenas encobrem o medo patriarcal perante a força mágica e o poder ancestral feminino. Em função das nossas próprias memórias de repressão e dos medos impregnados no inconsciente coletivo, o contato com a Deusa Escura pode ser atemorizador por acessar a programação negativa que associa escuridão com mal, perigo, morte. Para resgatar as qualidades regeneradoras, fortalecedoras e curadoras de Hécate precisamos reconhecer que as imagens destorcidas não são reais, nem verdadeiras, que nos foram incutidas pela proibição de mergulhar no nosso inconsciente, descobrir e usar nosso verdadeiro poder.</span><br /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px;">A conexão com Hékate representa para nós um valioso meio para acessar a intuição e o conhecimento inato, desvendar e curar nossos processos psíquicos, aceitar a passagem inexorável do tempo e transmutar nossos medos perante o envelhecimento e a morte. Hécate nos ensina que o caminho que leva à visão sagrada e que inspira a renovação passa pela escuridão, o desapego e transmutação. Ela detém a chave que abre a porta dos mistérios e do lado oculto da psique; Sua tocha ilumina tanto as riquezas, quanto os terrores do inconsciente, que precisam ser reconhecidos e transmutados. Ela nos conduz pela escuridão e nos revela o caminho da renovação.</span><br /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px;">Porém, para receber Seus dons visionários, criativos ou proféticos precisamos mergulhar nas profundezas do nosso mundo interior, encarar o reflexo da Deusa Escura dentro de nós, honrando Seu poder e Lhe entregando a guarda do nosso inconsciente. Ao reconhecermos e integrarmos Sua presença em nós, Ela irá nos guiar nos processos psicológicos e espirituais e no eterno ciclo de morte e renovação. Porém, devemos sacrificar ou deixar morrer o velho, encarar e superar medos e limitações; somente assim poderemos flutuar sobre as escuras e revoltas águas dos nossos conflitos e lembranças dolorosas e emergir para o novo. </span><br /><br /><strong style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px;">Mirella Faur</strong></span></div>
</div>
</div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-68968347537775373092014-02-13T08:48:00.003-08:002014-02-13T11:54:53.723-08:00Brigid: Deusa e Santa<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 18px; font-weight: normal; margin: 0px; position: relative;">
<br /></h3>
<div class="post-header" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.600000381469727px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-3622330484165638444" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 1.4; position: relative; width: 528.4000244140625px;">
<div dir="ltr" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjgySpEXRoYbHb8wf_KaPaRQHBycJslT6EwWDdgfXRRsliWh-OVHxQjfQI76vxk2ftSqc5nM8Ane9wRqiIaXTowuAUyR5T0EyFo5w9vVD-Ite6x_evGP70GE_82bOHOxLfgWcB4k6XzR8/s1600/Brighde.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><span style="background-color: black; color: white;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjgySpEXRoYbHb8wf_KaPaRQHBycJslT6EwWDdgfXRRsliWh-OVHxQjfQI76vxk2ftSqc5nM8Ane9wRqiIaXTowuAUyR5T0EyFo5w9vVD-Ite6x_evGP70GE_82bOHOxLfgWcB4k6XzR8/s640/Brighde.jpg" height="640" style="border: none; position: relative;" width="464" /></span></a></div>
<span style="background-color: black; color: white;"><br /><br />Não há como duvidar do extenso culto – antigo e atual – dedicado a Brigid. Ela é um arquétipo poderoso no mundo contemporâneo, que ultrapassa barreiras religiosas ou filosóficas. Seu poder alcança tanto os adeptos do neo-paganismo (druidismo, Wicca, seguidores da Tradição da Deusa) – que a cultuam no Sabbat Imbolc como uma Deusa Tríplice, padroeira das artes, cura e magia – quanto os cristãos, que a reconhecem como uma mulher real, santificada, cujos milagres continuam acontecendo até hoje.<br />A data exata do início de seu culto pagão é desconhecida. Acredita-se que foi há milênios, sendo uma das deusas mais antigas, “contemporânea” de Inanna, Ishtar, Ísis, Hera, Gaia e Freyja. Suas lendas se desenvolveram ao longo de várias gerações e, mesmo truncadas ou distorcidas pelos monges e historiadores cristãos, acabam por preservar fragmentos de sua esquecida sabedoria e poder. Muitas das lendas da Santa são compilações dos mitos da Deusa, mescladas a elementos cristãos, com o propósito de atrair pagãos celtas para o cristianismo. Referências escritas surgiram apenas vários séculos depois da sua morte e reúnem histórias confusas sobre sua suposta identidade, sendo considerada ora a parteira e madrinha de Jesus (mesmo tendo nascido séculos após), ora a própria Maria.<br />Os inúmeros nomes da Deusa originaram-se nos vários locais de seu culto, assim como suas representações: Breo Saighit, a Flecha Ardente celta (o nome que melhor representa o poder da sua chama sagrada), a escocesa Bride, a irlandesa Brigid ou Bhrid, a inglesa Brigantia (Guerreira, mas também mediadora da paz), Brigandu na Gália, Bridget na Suécia e Ffaid no País de Gales. Independentemente da origem, seu culto floresceu na Irlanda e Grã-Bretanha e seu nome foi imortalizado em várias fontes também na França, Espanha, Suécia. Tão diversos quanto seus nomes, são seus títulos, que descrevem seus atributos: Brigid, a Vitoriosa, Guerreira imortal, Rainha do Povo das Fadas, Mãe da canções e poesias, Senhora das fontes, Chama do coração das mulheres, Fogo que arde sem cinzas, Mãe da sabedoria, Deusa da cura com manto verde e voz doce.<br />Em algumas lendas, ela aparece como filha dos deuses da terra Dagda e Danu, fazendo parte do povo sagrado Tuatha de Dannan. Em outros mitos, é considerada consorte de Dagda ou de Bres, o Lindo Guerreiro, ou como Senhora do mar, filha do deus do oceano Lir. Na maioria dos mitos, no entanto, prevalecem suas características de deusa virgem, guardiã da lareira, das mulheres e dos caminhos. Às vezes, é vista como a face jovem da Deusa, Danu ou Cerridwen, sendo a Mãe, e Cailleach, a Anciã, que cede seu lugar para Brigid no Sabbat Imbolc, substituindo o inverno pela primavera. Seu aspecto de regente das fontes permaneceu no culto da deusa Sulis, adotada pelos romanos como Sulis Minerva e cultuada nas termas de Aquae Sulis, atual cidade inglesa de Bath.<br />O arquétipo complexo de Brigid – a mais cultuada das deusas celtas – amalgamou vários aspectos das antigas deusas irlandesas (como Danu, Macha, Morrigan). Entretanto, ela é uma divindade tão intensamente relacionada à sacralidade feminina que a nenhum homem era permitido ultrapassar a cerca ao redor do seu santuário. Deusa soberana da terra, do fogo celeste e telúrico, das fontes (cura, fertilidade, prosperidade), ela ficou mais conhecida como Deusa Tríplice das artes (poesia, canto, tecelagem), cura (mistérios das ervas, purificação e renovação pela água), magia e profecia, ou como a Senhora do fogo tríplice: da inspiração (como Musa), forja (padroeira da metalurgia) e lareira (protetora das casas, mulheres e família).<br />Uma composição de personagens irlandeses e galeses deu origem à Santa, cujo principal título era ”Brigid do manto verde e dos cabelos de ouro (ou fogo)”, traços marcantes das imagens da Deusa. Ela supostamente nasceu entre os anos de 439 e 452 e morreu entre 518 e 525 de nossa era, sendo filha de um druida e de uma escrava pagã. Era uma moça generosa, sem interesse em namoros, apenas na vida religiosa.<br />Tornou-se freira, depois abadessa e criou uma comunidade com outras sete virgens em Cill Dara (atual Kildare), Irlanda, que cresceu até se transformar em um grande mosteiro, primeiro centro irlandês de estudos e artes. Sua vida foi repleta de milagres, que reproduziam os atributos da Deusa (fertilidade, abundância, cura, o dom de falar com animais, a chama eterna no seu altar cuidado por 19 freiras), com especial ênfase no auxílio a mulheres, pobres e doentes. Sua representação como Santa tem elementos reais e míticos, mas foi através dela que a igreja cristã celta permitiu a perpetuação – de maneira velada e adaptada – da reverência e culto da deusa Brigid.<br /><br /><strong>Mirella Faur</strong></span></div>
</div>
</div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-17758373644082118062014-02-13T08:47:00.002-08:002014-02-13T11:55:06.244-08:00Frigga, “A amada”, Deusa Nórdica - Protetora das Mulheres<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 18px; font-weight: normal; margin: 0px; position: relative;">
<br /></h3>
<div class="post-header" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.600000381469727px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-9056446873703253203" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 1.4; position: relative; width: 528.4000244140625px;">
<div dir="ltr" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHEpvm8u41oXzAGmkLo0YlAl5d76CSQoutNMKnHoK0Dwhz56h0n_y9zUSfxfufy-gAWHXZiR_Gr7TQ07NLnbW7fWd9B1oyLh0qRDpyRj3UAtENipH4-XOXhDLwZYM34EnScpgDplRH-8U/s1600/frigga+3404381950_2b5d4a732d_z.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><span style="background-color: black; color: white;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHEpvm8u41oXzAGmkLo0YlAl5d76CSQoutNMKnHoK0Dwhz56h0n_y9zUSfxfufy-gAWHXZiR_Gr7TQ07NLnbW7fWd9B1oyLh0qRDpyRj3UAtENipH4-XOXhDLwZYM34EnScpgDplRH-8U/s640/frigga+3404381950_2b5d4a732d_z.jpg" height="640" style="border: none; position: relative;" width="510" /></span></a></div>
<span style="background-color: black; color: white;"><br /><br />No limiar dos mundos, no palácio Fensalir cercado por pântanos e escondido pela névoa, a deusa Frigga fica sentada no seu trono de cristal e fia com seu fuso estelar os fios multicoloridos do destino. Rainha Mãe das divindades Aesir, Frigga é a deusa que conhece os desígnios de todos os seres, mas guarda silêncio, sem revelar o futuro ou fazer profecias. Rainha Celeste e consorte do deus Odin, Frigga, no entanto, passa mais tempo no seu palácio, onde vive cercada por uma constelação de doze acompanhantes, que personificam aspectos e atribuições divinos, cada uma tendo funções variadas.<br />São elas: <b>Saga</b>, a sábia contadora de histórias e detentora das memórias ancestrais; <b>Eir</b>, a curadora hábil no uso de ervas e raízes; <b>Fulla</b>, guardiã dos mistérios, riquezas e dons ocultos, confidente e conselheira das mulheres;<b>Gna</b>, a mensageira que traz os pedidos humanos e espalha as bênçãos da Deusa; <b>Syn</b>, guardiã dos limites, portais e de tudo que precisa ficar escondido ou fechado; <b>Hlin</b>, defensora e protetora das mulheres injustiçadas ou perseguidas; <b>Gefjon</b>, padroeira das mulheres solteiras e doadora da abundância como fruto do trabalho; <b>Sjofn</b>, abre os corações para o amor e a afeição; <b>Lofn</b> abençoa as uniões com permissão, proteção e paz; <b>Var</b> é a testemunha dos juramentos, que pune os transgressores e zela pela integridade moral e espiritual; <b>Vor</b> guia a intuição, aprofunda a compreensão e a expansão da consciência; <b>Snotra</b> ensina a conduta certa, reforça os elos grupais e as qualidades de gentileza, honra e parceria.<br />Protetora das mulheres, Frigga as conduz no aprendizado dos Mistérios do Sangue e nos ritos de passagem ao longo das suas vidas. Como Grande Tecelã, Ela fia a energia cósmica e entrega os fios para as Nornes, as Senhoras do Destino, que são as responsáveis por tecer a intrincada e complexa tessitura do destino universal.<br />Na cosmologia nórdica existem dois conceitos representando o destino, chamados orlög e wyrd. Orlög refere-se aos fatores que não podem ser mudados como: raça e país de origem, ancestralidade, família, genética, potencial inato, perfil astrológico, ações e eventos passados da trajetória individual, familiar e grupal e suas implicações na vida presente. Orlög é a base do destino e do próprio mundo e está além do nosso alcance, por ser imutável. Podemos imaginá-lo como uma urdidura (ou trama) de fios, fixada no tear cósmico, através dos quais move-se a laçadeira que conduz os fios móveis do wyrd. Diferente do orlög, o wyrd é mutável por ser constituído por nossas ações, atitudes e escolhas atuais, cujas conseqüências irão se refletir no futuro.<br />Podemos mudar a cor dos fios do wyrd, a velocidade com qual se move a laçadeira e a padronagem da tessitura, porém jamais poderemos alterar a trama básica do orlög, que reina absoluto na atuação das leis do destino. Tanto o orlög quanto o wyrd formam a teia da nossa vida, tecida pelas Nornes, que ficam sentadas sob as raízes de Yggdrasil, a Árvore do Mundo, e monitoram a vida dos deuses e dos seres humanos. Tudo está subordinado às leis das Nornes, nem mesmo as divindades escapam das leis eternas e inexoráveis.<br />Frigga é a única deusa que compartilha da sabedoria das Nornes, pois Ela percebe e compreende a diversidade das modulações da tessitura cósmica, mas não revela esse conhecimento. Sem poder mudar o orlög, Frigga, no entanto, pode tecer encantamentos de proteção para aqueles que Ela ama e protege, como as mulheres, em especial as gestantes e parturientes, os recém nascidos e os casais que desejam ter filhos.<br />Frigga se apresenta como uma mulher madura e majestosa, com os cabelos da cor das folhas de outono, trançados e presos em forma de coroa com faiscantes pedras preciosas lapidadas como estrelas. Suas vestes são simples, mas sempre usa um colar de âmbar e um cinto dourado com várias chaves penduradas. Às vezes porta um manto de penas (de cisne ou falcão) representando seu dom de metamorfose para sobrevoar os nove mundos do cosmos nórdico.<br />Frigga detém o poder sobre os elementos e os seus reinos, mas a sua atribuição principal é como protetora do lar e da lareira, empenhando-se em criar e manter a harmonia e a paz familiar e grupal. Por ser Ela mesma uma esposa leal e mãe amorosa, cria laços afetivos - com os fios por Ela tecidos - entre homens e mulheres, mães e filhos, deuses e humanos, conectando também os tempos, com a lembrança do passado, a vivência plena no presente e a necessária sabedoria e prudência no futuro.<br />A melhor maneira para pedir ajuda para a deusa Frigga é sentir o desejo sincero de harmonizar e apaziguar sua família e o seu lar. A energia do nosso ambiente doméstico permeia todos os aspectos da nossa vida e nos afeta de forma sutil ou intensa. Nosso lar deve ser nosso santuário, um oásis de tranqüilidade e bem estar, onde podemos nos refugiar e refazer do desgaste cotidiano, despindo nossas armaduras, descartando máscaras e abrindo nossos corações para receber e dar amor.<br />Cada vez que sentirmos energias negativas invadindo nosso lar e criando discórdias e desassossego, podemos criar um pequeno ritual reunindo nossos familiares ao redor da mesa de jantar, acendendo uma vela no centro cercada de frutas secas e frescas, sementes e flores. Após uma curta oração para a Mãe Divina (arquétipo fácil de compreender e aceitar por todos) pediremos que cada pessoa possa fazer uma avaliação em relação a um fato doloroso do passado, dele se desligando e perdoando, comendo depois uma fruta seca e agradecendo pela cura e transmutação. Logo após se agradecem as dádivas do presente - incluindo a família e o lar - comendo uma fruta fresca. Em seguida faz-se uma invocação e um pedido relacionado com um projeto futuro, mastigando devagar três sementes e mentalizando sua realização.<br />No final todos fazem um brinde com suco de maçã agradecendo as futuras conquistas e de mãos dadas, cada um expressa seu compromisso pessoal para contribuir à sua maneira na manutenção da harmonia familiar. Quem quiser, poderá acender uma vela e caminhar ao redor da casa no sentido horário, visualizando a luz divina clareando as sombras e afastando a negatividade, interna e externa. A seguir as velas serão colocadas perto da lareira ou do fogão e deixadas para queimar até o fim. A mulher que invocou a ajuda da Deusa para sua casa, permanecerá algum tempo em introspecção e oração visualizando as vibrações de harmonia, paz, alegria e proteção preenchendo seu lar e agradecerá as bênçãos recebidas da amada Mãe Divina Frigga.<br /><br /><strong>Mirella Faur</strong></span></div>
</div>
</div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-80554825339256096412014-02-13T08:45:00.002-08:002014-02-13T11:55:16.649-08:00A Madona Negra<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h2 style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0.5em 0px; position: relative; text-transform: uppercase;">
<br /></h2>
<div class="node" id="node-137" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">
<div class="content" style="position: relative; word-wrap: break-word;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJALCWx2xZjFXbf4qIw2FusCLKSJ6vwu4h1_bwWTZnzLL2pxYUqElvGDRaRNn8_BBVDHVHtOxhbXX9TKZEN7WNKawnUPcLgHmp3L2SDhKa1cO20VebhN9gm-EhDEb3aS3ZWZ1ew28Hkjs/s1600/NubianIsis.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><span style="background-color: black; color: white;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJALCWx2xZjFXbf4qIw2FusCLKSJ6vwu4h1_bwWTZnzLL2pxYUqElvGDRaRNn8_BBVDHVHtOxhbXX9TKZEN7WNKawnUPcLgHmp3L2SDhKa1cO20VebhN9gm-EhDEb3aS3ZWZ1ew28Hkjs/s640/NubianIsis.jpg" height="640" style="border: none; position: relative;" width="478" /></span></a></div>
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span>
<center>
<i><span style="background-color: black; color: white;">“A escuridão precede a luz e é a sua mãe.”<br /><u>Inscrição no altar da catedral de Salermo</u></span></i></center>
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span>
<div align="right">
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span></div>
<span style="background-color: black; color: white;">Em inúmeras catedrais da Europa, principalmente no centro e no sul da França, encontram-se esculturas de uma figura misteriosa, conhecida sob o nome de Madona Negra. Essas representações da Madona são bem diferentes de outras imagens cristãs e sua origem ou finalidade permanecem desconhecidas, sem definição ou explicação. Elas possuem um magnetismo diferente e, na tradição da Deusa, são consideradas arquétipos ancestrais da<strong>face escura da Grande Mãe</strong>, os atributos de poder, fertilidade, mistério e sabedoria da Mãe Terra.<br />A explicação oficial dada pelos representantes da igreja é que a cor escura das estatuetas é atribuída ao enegrecimento pela fumaça secular das velas, à deterioração da tinta utilizada ou à qualidade da madeira. Mesmo que isso seja verdade para algumas poucas imagens (principalmente as que foram pintadas de branco ou dourado pelos monges cristãos), sua origem aponta para antigas representações das deusas do mundo antigo como <strong>Lilith, Cibele, Ísis ou Kali</strong>.<br />Muitas das estatuetas foram encontradas nos lugares sagrados das deusas antigas, onde posteriormente foram erguidas as igrejas cristãs dedicadas à Maria ou a algumas santas católicas. Foi comprovada, também, a conexão entre essas estatuetas e o culto gnóstico dos séculos XI e XII com os “troféus” trazidos pelas cruzadas do Oriente Médio (estatuetas saqueadas dos templos das deusas acima mencionadas) e com a influência moura durante seu domínio na Espanha.<br />Na França, já foram localizadas mais de 300 Vierges Noires, das quais sobreviveram intactas cerca de 150, as demais tendo sido pintadas de branco pelos monges, destruídas por fanáticos, roubadas ou adquiridas por colecionadores. As mais famosas Madonas Negras são as da Catedral de Chartres (França), de Mont Serrat (Espanha) e Czestochova (Polônia). Das estatuetas pós-renascentistas, podemos mencionar Nossa Senhora de Guadalupe (México) e Nossa Senhora Aparecida (Brasil).</span><br />
<center>
<b><span style="background-color: black; color: white;">A Madona Negra e Ísis</span></b></center>
<span style="background-color: black; color: white;"><br />A mais freqüente correspondência da<strong> Madona Negra</strong> é como<strong> Ísis</strong>, a grande mãe egípcia, em sua representação materna, segurando ou amamentando seu filho Hórus. O culto de Ísis se difundiu do Egito para os países do Mediterrâneo, tendo se mantido durante toda a duração do Império Romano. Nos últimos séculos desse Império, outras estatuetas de deusas escuras, como Cibele e Diana de Éfeso, também foram reverenciadas juntamente com<strong>Ísis</strong>. Apesar da cristianização, esse culto continuou até a Idade Média e, pela proximidade com a África e o Oriente, muitas Madonas Negras ainda existem nos países limítrofes.<br />Durante a Idade Média, muitas outras estatuetas das Virgens Negras foram confeccionadas para repor as que haviam sido roubadas ou destruídas, porém seguindo-se sempre os antigos modelos, com o mesmo respeito por seu mistério. Como várias dessas estatuetas foram encontradas escondidas em grutas, embaixo de árvores ou nas ruínas dos antigos templos, é fácil ver sua ligação com as deusas pagãs (Cibele, Ártemis e Hécate), cujo culto era feito nos bosques, nas grutas ou nos santuários da antiguidade.</span><br />
<center>
<b><span style="background-color: black; color: white;">A Madona Negra e Sophia</span></b></center>
<span style="background-color: black; color: white;"><br />Como mediadora entre o céu e a Terra, a Madona Negra representava Sophia (ou Hockmah), a grande mãe dos gnósticos, a contraparte feminina do criador e fonte de seu poder, cujo símbolo era a pomba, metamorfoseada pelo cristianismo em Espírito Santo de forma a complementar a Trindade, substituindo-se, assim, a figura e o poder da Mãe. Mesmo com a perseguição, proibição e extinção do culto gnóstico (considerado herege e perigoso pelos patriarcas cristãos), Sophia continuou a ser venerada como a Mãe Divina pelos ocultistas e a Igreja foi obrigada a criar uma santa com seu nome, reduzindo a Deusa à condição de mortal.</span><br />
<center>
<b><span style="background-color: black; color: white;">A Madona Negra e a Mãe Terra</span></b></center>
<span style="background-color: black; color: white;"><br />Os altares em que as Madonas Negras são reverenciadas se localizam próximos a fontes, grutas, montanhas ou se encontram escondidos nas criptas ou subterrâneos de igrejas católicas, comprovando a preservação de sua antiga simbologia, o aspecto telúrico de suas representações e sua íntima conexão com a energia da Mãe Terra.<br />O cristianismo transformou e adaptou os antigos cultos da Mãe Terra na veneração a Maria. Todavia, há uma diferença conceitual básica: a Mãe Terra tem atributos de fertilidade, sensualidade, expressão instintiva e expansão. Ausentes da figura de Maria, esses atributos estão presentes na figura de Maria Madalena, considerada pela igreja cristã a “pecadora e prostituta arrependida”, omitindo-se totalmente sua ativa e proeminente participação nos primórdios do cristianismo e sua verdadeira condição de companheira – de fato – de Jesus.</span><br />
<center>
<b><span style="background-color: black; color: white;">A Madona Negra e Maria Madalena</span></b></center>
<span style="background-color: black; color: white;"><br />De acordo com o folclore e as lendas francesas, Maria Madalena chegou ao pequeno porto de Saintes Maries de la Mer, 13 anos após a crucificação, acompanhando Maria, mãe de Jesus, e Maria, mãe de João Batista. Conta-se que ela viveu mais de 30 anos em reclusão na gruta de St. Baume, no sul da França, assistindo e curando doentes, conforme consta dos arquivos do mosteiro ali localizado. No sudoeste da França, há a maior concentração de estátuas de Madonas Negras, cuja inspiração teria sido Maria Madalena, supostamente mãe do filho de Jesus, uma grande iniciada essênia e representante dos atributos “escuros” da Grande Mãe (enquanto Maria, a mãe de Jesus, refletia a face luminosa).<br />Anualmente, a pequena cidade de Saintes Maries de la Mer torna-se o centro de uma gigantesca celebração, feita por milhares de ciganos, vindos em peregrinação e reverência de todos os cantos da Europa. O centro da homenagem é Sara Kali, uma santa de origem obscura (misto de deusa hindu com personagem bíblico ou a possível filha de Jesus, Sara), cuja estátua de cor negra se encontra em uma cripta. Presentes, guirlandas de flores, votos e pedidos são amontoados ao seu redor; os doentes e seus familiares fazem fila para tocar a estátua milagrosa. A procissão depois leva a estátua até o mar, com orações e cânticos, e lá ela é imersa na água para que sejam renovadas suas qualidades de cura, fertilidade e abundância (como nos antigos rituais de lavagem das estátuas de Hera, Cibele e Ísis).</span><br />
<center>
<b><span style="background-color: black; color: white;">Os poderes mágicos das Madonas Negras</span></b></center>
<span style="background-color: black; color: white;"><br />A maioria das estátuas se encontra sobre centros de poder ou linhas de força telúrica (as assim chamadas ley lines ou “veias do dragão”) e seus poderes mágicos são de cura, proteção e fertilidade.<br />Há inúmeros relatos de milagres presenciados pelos peregrinos; as pilhas de votos e agradecimentos dos que visitam permanentemente as estátuas são provas vivas e comoventes dos milagres da cura pela fé. Fé no poder eterno da Mãe Divina, da Mãe Terra, cuja magia e poder foram captados e preservados pelo mistério das estatuetas das Madonas Negras.<br /><br /><strong>Mirella Faur</strong></span></div>
</div>
</div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-87414391771789520802014-02-13T08:43:00.004-08:002014-02-13T08:44:44.503-08:00Arianrhod - A Senhora da Roda de Prata<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 18px; font-weight: normal; margin: 0px; position: relative;">
<a href="http://bruxosdaterra.blogspot.com.br/2011/07/arianrhod-senhora-da-roda-de-prata.html" style="background-color: black; color: #6699cc; text-decoration: none;">Arianrhod - A Senhora da Roda de Prata</a></h3>
<div class="post-header" style="color: #999999; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.600000381469727px; line-height: 1.6; margin: 0px 0px 1.5em;">
<div class="post-header-line-1">
</div>
</div>
<div class="post-body entry-content" id="post-body-2936357592823383860" itemprop="description articleBody" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 1.4; position: relative; width: 528.4000244140625px;">
<div dir="ltr" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; color: #333333; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; color: #333333; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijUio5jh8yptCQ9sG-U-L9wdb9pw3QIHIJEBplMTz9DU3QOJ9ijaR-gO1ikmxbG5saAN3f88IkQ68fADwaGfdhrsVQy-xX4DYZpEcNVDCjpzrRWnOqcppfznrc8xlpRayuaNA7pd_BJyw/s1600/41346_422664829791_172419479791_4438866_8329346_n.jpg" imageanchor="1" style="background-color: black; color: #6699cc; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijUio5jh8yptCQ9sG-U-L9wdb9pw3QIHIJEBplMTz9DU3QOJ9ijaR-gO1ikmxbG5saAN3f88IkQ68fADwaGfdhrsVQy-xX4DYZpEcNVDCjpzrRWnOqcppfznrc8xlpRayuaNA7pd_BJyw/s640/41346_422664829791_172419479791_4438866_8329346_n.jpg" style="border: none; position: relative;" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; color: #333333; text-align: center;">
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<span style="background-color: black;"><span style="color: #333333;"> </span><span style="color: white;">Para nossa m</span></span><span style="background-color: black; color: white;">entalidade atual, baseada em valores solares, pode parecer estranha a afirmação do escritor romano Apuleio (século I) sobre o controle exercido pela Lua na trajetória e intensidade dos raios do Sol.<br />No entanto, se voltarmos para o início da história da humanidade, podemos constatar a maior relevância simbólica e mitológica da Lua, bem como a antiguidade dos cultos lunares em relação aos valores e cultos solares. Na Caldéia, os astrólogos ignoravam o Sol e fundamentaram seu sistema nos movimentos da Lua. Até hoje, na astrologia védica, o peso da interpretação recai sobre o signo lunar natal, os meses são denominados “mansões lunares” e caracterizados pela posição da Lua cheia na respectiva mansão.<br />Os cultos lunares se originaram no paleolítico e os primeiros calendários conhecidos foram os lunares, baseados no ciclo menstrual da mulher. O mais antigo calendário astrológico conhecido foi criado pelos babilônios e chamava-se “As casas da Lua”, estabelecido a partir do ciclo de lunação, com seus períodos mensais representados pelos signos zodiacais. A principal deusa lunar da Babilônia era Ishtar, cujo cinturão era enfeitado com representações e símbolos do zodíaco.<br />Inúmeros artefatos neolíticos talhados em pedra, chifre e osso, encontrados em grutas espalhadas por vários países na Europa e Ásia têm inscrições agrupadas em séries alternadas de 28 a 30 traços, demonstrando o antigo conhecimento astronômico dos ciclos lunares. Atualmente está sendo cada vez mais divulgado e utilizado o calendário lunar do povo maia, com base no ciclo das treze lunações que formam um ciclo solar.<br />Desde os mais remotos tempos, a Lua foi reverenciada como a manifestação da Grande Mãe Universal, o aspecto feminino da Divindade, a fonte criadora e mantenedora da vida, cuja luz e bênção eram invocadas nos rituais de fertilidade, no plantio das sementes e no parto das crianças. Suas fases passaram a simbolizar o próprio ciclo da geração, nascimento, crescimento, mas também o amadurecimento, decadência e morte. As suas faces clara e escura foram consideradas os aspectos doadores da vida e destruidores da natureza – a Mãe sendo tanto a Criadora como a Ceifadora.<br />A Lua foi venerada sob inúmeros nomes nas várias tradições e culturas antigas. Apesar dessa diversidade, existe uma similitude em relação aos seus atributos de acordo com suas fases. A Lua crescente representava a vitalidade da Deusa jovem, o frescor da Donzela, o potencial do crescimento, o início das realizações. Tornando-se cheia, a Lua personifica o ventre grávido da Mãe, o florescimento e abundância da natureza, a concretização das possibilidades. Ao minguar, a Lua assume o aspecto de Anciã, assinalando o fim da colheita, o declínio das energias, a sábia preparação para conhecer os mistérios da morte e do renascimento.<br />Dificilmente se encontra nas várias mitologias uma única deusa que sintetize a inteira gama do simbolismo lunar. Nos panteões grego e celta, existem inúmeras deusas lunares com características específicas relacionadas aos atributos das fases e representando os arquétipos da Donzela, da Mãe e da Anciã.<br />Uma Deusa celta pouco conhecida é Arianrhod, descrita na coletânea de textos galeses “Mabinogion” como “A Senhora da Roda de Prata”. Vivendo na longínqua terra encantada de Caer Sidi, ela personificava uma antiga Deusa Mãe celeste, regente da constelação estelar Corona Borealis, cujo nome em galês era “Caer Arianrhod” , ou seja, “O castelo girante de Arianrhod”.<br />O mito de Arianrhod é muito complexo, com elementos contraditórios e de difícil compreensão, denotando as deturpações decorrentes da interpretação das antigas lendas da tradição oral dos bardos, pelos monges e historiadores cristãos. Há, no entanto, uma passagem muito interessante que descreve de forma metafórica e pitoresca uma mescla de atributos da Deusa como Donzela e Mãe escura. Filha da deusa da terra Don, Arianrhod foi chamada pelo Deus celeste Math para ser sua acompanhante (na verdade, seu dever era segurar os pés do Deus no seu colo enquanto ele descansava). A condição essencial deste encargo era a virgindade da candidata.<br />Mas, ao ser testada pelo bastão mágico de Math, Arianrhod de repente deu a luz a gêmeos – um, bem formado, Dylan, que se foi arrastando para o mar (onde se transformou depois em um deus marinho), e outro, ainda em estado embrionário. Arianrhod desapareceu, mas antes amaldiçoou este filho para que ele não tivesse jamais um nome, não pudesse usar armas e nem casar. Na cultura celta, era a mãe que dava o nome e abençoava seu filho nestes rituais de passagem. No presente mito, a criança foi adotada pelo irmão de Arianrhod, o mago Gwydion, que, no devido tempo, conseguiu ludibriar Arianrhod e, usando recursos mágicos, a convenceu a dar um nome a seu filho e permitir-lhe usar armas. O nome Llew Llaw Gyffes, “o brilhante, luminoso e habilidoso”, era o mesmo nome de um famoso herói celta Lugh, personificação de um antigo deus solar. Comprova-se, assim, por metáforas e intrincados simbolismos celtas, a antiguidade das divindades e cultos lunares, a Lua representando as tradições matrifocais da Deusa que deram origem aos cultos e mitos solares posteriores.<br />Na Ásia - Ocidental e Menor - durante séculos foram reverenciadas inúmeras Deusas Mãe, algumas delas com características lunares. Na Suméria e na Babilônia, a Deusa Anath, Anunith ou Antu era conhecida como a “Senhora da Lua, do Céu e das Montanhas”, representada por um disco prateado com oito raios. Assim como Arianrhod, ela reunia as qualidades da Donzela – regendo o plantio das sementes e o crescimento dos brotos e da Mãe – quando desce para o mundo subterrâneo para resgatar seu filho/consorte da escura morada de Mot, o deus da morte, e regenera a terra seca com a chuva fertilizadora. Posteriormente, os atributos de Anath foram absorvidos no mito e no culto de outras deusas, como Ashtar, Astarte e Asherah.<br /><br /><strong>Mirella Faur</strong></span></div>
</div>
</div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-65546114772418283472014-02-13T08:41:00.001-08:002014-02-13T08:41:13.997-08:00Athena e Medusa<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name" style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 18px; font-weight: normal; margin: 0px; position: relative;">
<span style="background-color: black; color: white;">Athena e Medusa</span></h3>
<div>
<span style="background-color: black;"><br /></span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<img height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXTMsserg4PXEQNJKLZRXUKYsbTUUPwFJbKxn3EnbZOrUCFpvvFEatbW5U78EXFy_pScasVXN-qeWeNciXsTmCkVCLRJBnSHRYAZ1gngLibGkymbS6her2KcMiyekNruQpJlOBNZh99F0/s640/MinervaPatronae.jpg" width="435" /></div>
<div>
<span style="background-color: black; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;"><span style="color: white;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: black; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;"><span style="color: white;"><br /></span></span></div>
<div>
<span style="background-color: black; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;"><span style="color: white;"> Na arte clássica grega existem duas diferentes apresentações de Athena.</span></span></div>
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;"> A imagem mais familiar é a da deusa severa, paramentada com armadura, elmo e escudo, a virgem invicta e guardiã de Atenas, que protege as batalhas e os heróis. Já a mais antiga a mostra como uma deusa majestosa, com o manto e os cabelos decorados com serpentes e um fuso na mão esquerda. No entanto, mesmo a figura guerreira guarda as memórias arcaicas da sua verdadeira origem, que aparecem na cabeça da górgone com cabelos de serpentes, existente no seu escudo chamado Gorgoneion. Essa é a revelação da descendência de Athena, herdeira da deusa minoana das serpentes, cultuada um milênio antes do mito patriarcal transformá-la na filha nascida da cabeça do seu pai Zeus, surgindo totalmente armada e pronta para a batalha. Os mitos mais recentes descrevem a górgone como um monstro atemorizador, vencido e morto pelo herói Perseu, que após decapitá-la, entregou à deusa Athena sua cabeça como gratidão pela ajuda recebida.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Analisando detalhes do seu nascimento descobrimos que a mãe de Athena era a deusa Metis, uma das esposas de Zeus, que a engoliu, temendo que o filho que ela carregava no ventre pudesse destroná-lo, assim como ele tinha feito com o seu progenitor Chronos. Sofrendo de atrozes dores de cabeça Zeus pediu ajuda ao deus ferreiro Hefaisto, que lhe abriu a cabeça com seu machado e dela emergiu Athena, defensora da ordem patriarcal e não sua opositora. É evidente a metáfora que descreve o predomínio do direito paterno e patriarcal sobre a antiga ordem da sociedade matrilinear e matrifocal. Vemos nisso uma semelhança com o nascimento de Eva da costela de Adão, o primogênito; tanto Eva quanto Athena sendo associadas a serpentes.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Em grego, Athena pode ser compreendida como A Thea, a Deusa, que também deu origem ao nome da cidade por Ela patrocinada. Seu segundo nome, Pallas, significa “virgem”, pois em nenhum mito é feita qualquer referência à sua condição de mãe, sendo sempre conselheira, protetora e amiga de heróis e reis.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Uma antiga imagem minoana do período neolítico a retrata como uma deusa alada e com cabeça de pássaro. A transformação de Athena, de uma deusa pássaro e serpente em uma deusa guerreira que negou a sua filiação materna, ocorreu ao longo dos dois milênios de influências indo-européias e orientais na Grécia. O nome da sua mãe – Metis – permaneceu no seu atributo “sabedoria” ou “aconselhamento prático”. A origem serpentínea de Athena aparece ocultada na lenda da Medusa que foi transformada pelo patriarcado na terrível górgone cujo olhar petrificava os homens.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Na realidade Medusa era neta de Gaia, seu nome significava Senhora ou Rainha, sendo a deusa serpente das Amazonas da Líbia, uma das três irmãs górgones cujo cabelo encaracolado era semelhante a uma coroa de serpentes. Elas protegiam os mistérios matrifocais antigos e os limites dos lugares sagrados. Em uma inscrição antiga Medusa era chamada “Mãe dos Deuses, passado, presente, futuro, tudo o que foi, é e será” (frase posteriormente copiada pelos cristãos para definir Deus). Sua sabedoria era resumida nesta frase: “nenhum mortal foi capaz de levantar o véu que Me oculta”, por Ela ser a própria morte, sendo o aspecto destruidor da deusa tríplice. Outro significado da sua face oculta e perigosa era o tabu menstrual, pois os povos antigos temiam o poder mágico do sangue menstrual, que podia criar e destruir a vida. A serpente é um antigo símbolo da sabedoria feminina e também representa o poder da energia Kundalini, a capacidade de transmutação e regeneração.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Originariamente a cabeça da górgone era encontrada na entrada dos templos como um escudo de proteção, a górgone arcaica representando uma trindade lunar formada por sabedoria, força e proteção. A lenda conta que o sangue de Medusa - que tanto servia para curar como para matar - foi colhido dos seus dois lados (esquerdo e direito) colocado em duas ânforas e dado a Asclépio e à sua filha Hygéia, deuses da cura. A imagem das duas serpentes entrelaçadas existente no caduceu (o bastão das divindades de cura) simboliza o conceito de vida e morte, a polaridade masculino/ feminino, esquerda/ direita, a representação da hélice dupla do DNA. Os antigos símbolos da deusa serpente minoana sobreviveram na ordem patriarcal apenas no seu aspecto escuro e ameaçador (principalmente para os homens, que ficavam paralisados pelo poder do olhar da Medusa).</span></span><div class="separator" style="clear: both; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhINNKqQ-Pb1ZI81Yr6Q3cAOseFWPtB-CrsJtbxyNf4nIZwY2mHmGepX1KcLSD-ADO6uYqx3U4Ci3lGSS8nIKh-YCrt4p5aZD8xVdH1sekbu817RqpfvU_dra9XohjYjlfZNT-Y-sckOVw/s1600/OgAAAKVT4CAhYPXmdaEy7ovDnolFPpLOAVKbn3mBgpw_vQsuA3nNwtlwiC4CT3585PbEwsTQXPVsuq7BFGdAwyCB4ewAm1T1UECgtTWgeF3zXLLmZtjIuX10zc20.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><span style="background-color: black; color: white;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhINNKqQ-Pb1ZI81Yr6Q3cAOseFWPtB-CrsJtbxyNf4nIZwY2mHmGepX1KcLSD-ADO6uYqx3U4Ci3lGSS8nIKh-YCrt4p5aZD8xVdH1sekbu817RqpfvU_dra9XohjYjlfZNT-Y-sckOVw/s640/OgAAAKVT4CAhYPXmdaEy7ovDnolFPpLOAVKbn3mBgpw_vQsuA3nNwtlwiC4CT3585PbEwsTQXPVsuq7BFGdAwyCB4ewAm1T1UECgtTWgeF3zXLLmZtjIuX10zc20.jpg" style="border: none; position: relative;" width="460" /></span></a></div>
<span style="background-color: black; color: white;"><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Um mito antigo atribui à Medusa o nascimento de Pégaso, o cavalo alado, como fruto da sua união com Poseidon, ambos metamorfoseados em eqüinos (cavalo e égua). Outro mito mais recente descreve sua criação do sangue jorrando do pescoço de Medusa quando a sua cabeça foi cortada pela espada brilhante de Perseu. A vitória de Perseu é vista como uma ode à vitória da luz sobre os terrores da escuridão e das serpentes, reforçando assim a dicotomia entre luz e sombra, masculino e feminino, Sol e Lua.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Compete às atuais sacerdotisas e seguidoras da Deusa compreender a complexa polaridade deste mito não como um conflito entre o arquétipo patriarcal de Athena e a sua antiga origem lunar e górgonica, mas uma complementação de opostos personificados por Athena - o aspecto solar, guerreiro, criativo, heróico - e Medusa, sua contraparte lunar, passiva, obscura e misteriosa, mas igualmente poderosa. </span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;"> </span><strong style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Mirella Faur</strong></span></div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-27260620181984824792014-02-13T08:36:00.002-08:002014-02-13T08:36:52.974-08:00A Grande Mãe brasileira<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmtRHjfXn0TIK_rNZHTpnEbMW9_LvIWrl3fiu-vqVs77Kq7l7MtjVRAubrtjnCtk7n3gEhiR548PPBLgy2uZjGjQZQTuqWIymEBKkiR7togwPzmJ98BKuso7wiDsYRq8pj22fgfqjzBPE2/s1600/iemanjaddd.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmtRHjfXn0TIK_rNZHTpnEbMW9_LvIWrl3fiu-vqVs77Kq7l7MtjVRAubrtjnCtk7n3gEhiR548PPBLgy2uZjGjQZQTuqWIymEBKkiR7togwPzmJ98BKuso7wiDsYRq8pj22fgfqjzBPE2/s1600/iemanjaddd.jpg" height="640" width="432" /></a></div>
<span style="font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;"><span style="background-color: black;"><span style="color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"> </span><span style="color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"> </span></span><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"> A Grande Mãe brasileira</span></span><br />
<span style="background-color: black; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;"><span style="color: white;"><br /></span></span>
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">O Brasil é o país que concentra o maior número de pessoas a cultuarem uma das manifestações da </span><strong style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Grande Mãe</strong><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;"> como</span><strong style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;"> Iemanjá</strong><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">, a </span><strong style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">deusa ancestral das águas, Senhora do Mar</strong><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">. Só perde para a Índia, onde inúmeras deusas são cultuadas até hoje.</span></span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Anualmente, às vésperas do Ano Novo e no dia 2 de fevereiro, milhões de pessoas levam suas oferendas e orações para as praias brasileiras, ou saem em procissões marítimas ou fluviais, similares às antigas cerimônias egípcias e romanas – Navigium Isidi – dedicadas a Ísis, Deusa Mãe protetora dos viajantes e das embarcações.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Apesar da devoção brasileira a Iemanjá, seu culto não é nativo - ele foi trazido ao Brasil no século XIII pelos escravos da nação ioruba. </span><strong style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Yemojá</strong><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;"> ou </span><strong style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">YéYé Omo Ejá</strong><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">, a “Mãe cujos filhos são peixes”, era o orixá dos Egbá, a nação ioruba estabelecida outrora perto do rio </span><strong style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Yemojá</strong><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">, no antigo reino de </span><strong style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Benin</strong><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">. Devido a guerras, os Egbá migraram e se instalaram às margens do rio Ogun, de onde o culto a Iemanjá foi trazido pelos escravos para o Brasil, Cuba e Haiti.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Nesses países, Iemanjá passou a ser venerada como a “Rainha do Mar”, orixá das águas salgadas, apesar de sua origem ter sido “o rio que corre para o mar”, sua saudação sendo Odo-Yiá, que significa “Mãe do Rio”.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Analisando os nomes Ya / man / Ya e Ye / Omo / Ejá conforme a “Lei de Pemba” – a grafia sagrada dos orixás, postulada pela Umbanda Esotérica, encontram-se os mesmos vocábulos sagrados que significam “Mãe das águas, Mãe dos filhos da água (peixes) e Mãe Natureza”.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Iemanjá é considerada pela Umbanda Esotérica como uma das sete Vibrações Originais, o princípio gerador receptivo, a matriz dos poderes da água, a representação do eterno e Sagrado Feminino. Portanto, Iemanjá personifica os atributos lunares e aquáticos da Grande Mãe, de padroeira da fecundidade e da gestação, inspiradora dos sonhos e das visões, protetora e nutridora, mãe primeva que sustenta, acalenta e mitiga o sofrimento dos seus filhos de fé.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">No entanto, por mais que Iemanjá seja reconhecida e venerada no Brasil, ela não representa a Mãe Ancestral nativa, que tenha sido cultuada pelas tribos indígenas antes da colonização e da chegada dos escravos.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Infelizmente, muito pouco se sabe a respeito das divindades e dos mitos tupi-guarani. </span><strong style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">A cristianização forçada e a proibição pelos jesuítas de qualquer manifestação pagã, destruiu ou deturpou os vestígios de Tuyabaé-cuáa, a antiga tradição indígena, a sabedoria dos velhos payés.</strong><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Segundo o escritor umbandista W.W. da Matta e Silva e seus discípulos Rivas Neto e Itaoman, a raça vermelha original tinha alcançado, em uma determinada época distante, um altíssimo patamar evolutivo, expresso em um elaborado sistema religioso e filosófico, preservado na língua-raiz chamada Abanheengá, da qual surgiu Nheengatu, a “lingua boa”, origem dos vocábulos sagrados dos dialetos indígenas.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Com o passar do tempo, a raça vermelha entrou em decadência e, após várias cisões, seus remanescentes se dispersaram em diversas direções. Deles se originaram os tupi-nambá e os tupi-guarani, que se estabeleceram em vários locais na América do Sul.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">As concepções do tronco tupi eram monoteístas, postulando a existência de uma divindade suprema, um divino poder criador (às vezes chamado de Tupã) que se manifestava por intermédio de Guaracy (o Sol) e Yacy (a Lua) que, juntos, geraram Rudá (o amor) e, por extensão, a humanidade. O culto a Guaracy era reservado aos homens, que usavam os tembetá, amuletos labiais em forma de T, enquanto as mulheres veneravam Yacy e Muyrakitã, uma deusa das águas, e usavam os amuletos em forma de batráquios e felinos, pendurados no pescoço ou nas orelhas.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Guaracy era a manifestação visível e física do poder criador representado pelo Sol. Apesar deste astro ser considerado o princípio masculino na visão dualista atual, a análise dos vocábulos nheengatu do seu nome revela sentido diferente. Guará significa “vivente”, e cy é “mãe”, o que formaria a “Mãe dos seres viventes”, a força vital que anima todas as criaturas da natureza, a luz que cria a vida animal e vegetal. Também em outras tradições e culturas (japonesa, nórdica, eslava, báltica, australiana e nativa americana), o Sol era considerado uma Deusa, o que nos faz deduzir que, para os tupi, a vida e a luz solar provinham de uma Mãe - Cy - que só mais tarde foi transformada em Pai.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><strong style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Yacy era a própria Mãe Natureza, seu nome sendo composto de Ya (senhora) e Cy (mãe), a senhora Mãe, fonte de tudo, manifestada nos atributos da Lua, da água, da natureza, das mulheres e das fêmeas.</strong><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Cy - ou Ci - representa, portanto, a origem de todas as criaturas, animadas ou não, pois tudo o que existe foi gerado por uma mãe que cuida da sua preservação, do nascimento até a morte. Sem Cy (mãe), não há nem perdura a vida, pois ela é a Mãe Natureza, o principio gerador e nutridor da vida.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Na língua tupi existem váris nomes que especificam as qualidades maternas: Yacy, a Mãe Lua; Amanacy, a mãe da chuva; Aracy, a mãe do dia, a origem dos pássaros; Iracy, a mãe do mel; Yara, a mãe da água; Yacyara, a mãe do luar; Yaucacy, a mãe do céu; Acima Ci, a mãe dos peixes; Ceiuci, a mãe das estrelas; Amanayara, a senhora da chuva; Itaycy, mãe do rio da pedra, e tantas outras mães – do frio e do calor, do fogo e do ouro, do mato, do mangue e da praia, das canções e do silêncio.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">As tribos indígenas conheciam e honravam todas as mães e acreditavam que elas geravam seus filhos sozinhas, sem a necessidade do elemento masculino, atribuindo-lhes a virgindade - o que também em outras culturas simbolizava sua independência e autossuficiência. Em alguns mitos e lendas, as virgens eram fecundadas por energias numinosas em forma de animais (serpente, pássaro, boto), forças da natureza (chuva, vento, raios), seres ancestrais ou divindades.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">A explicação da omissão, na mitologia indígena, do elemento masculino na criação era o desconhecimento do papel do homem na geração da criança, além do profundo respeito e reverência pelo sangue menstrual que, ao cessar “milagrosamente”, se transformava em um filho. Somente pela interferência dos colonizadores europeus e pela maciça catequese jesuíta que, na criação do homem, o Pai assumiu um papel preponderante, o Filho tornou-se o segundo na hierarquia, salvador da humanidade - como Jurupary, e à Mãe coube apenas a condição de virgem (como Chiucy).</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Porém, apesar do zelo dos missionários para erradicar os vestígios dos cultos nativos da cultura indígena e dos escravos, muitas de suas tradições sobrevivem nas lendas, nos costumes folclóricos, nas práticas da pajelança e encantaria que estão ressurgindo, cada vez mais atuantes, saindo do seu ostracismo secular.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Outro arquétipo da Mãe Ancestral é descrito no mito amazônico da Boiúna, a Cobra Grande, dona das águas dos rios e dos mistérios da noite. Apresentada como um monstro terrível que vive escondido nas águas escuras do fundo do rio e ataca as embarcações e pescadores, a Boiúna ou Cobra Maria é, na verdade, a Face Escura da Deusa, a Mãe Terrível, a Ceifadora, que tanto gera a vida no lodo como traz a morte, no eterno ciclo da criação, destruição, decomposição e transformação.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Outro aspecto da Mãe Escura é Caamanha, a “Mãe do Mato”, que protege as florestas e os animais silvestres, e pune, portanto, os desmatamentos, as queimadas e a violência contra a Natureza. Pouco conhecida, ela foi transformada em dois personagens lendários: Curupira e Caapora. Descritos como seres fantasmagóricos, peludos, com os pés voltados para trás, às vezes com um aspecto feminino, são os guardiões das florestas, que levavam os caçadores e invasores do seu habitat a se perderem nas matas, punindo-os com chicotadas, pesadelos ou até mesmo a morte.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Nas lendas guarani relata-se a aparição da “Mãe do Ouro”, que surge como uma bola de fogo ou manifesta-se nos trovões, raios e ventos, mostrando a direção da mudança do tempo. Em sua representação antropomórfica, ela torna-se uma linda mulher que reside em uma gruta no rio, rodeada pelos peixes e de onde se estende nos ares como raios luminosos, ou então surge na forma de uma serpente de fogo, punindo os destruidores das pradarias.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Em sua versão original, ela era considerada a guardiã das minas de ouro, que seduzia os homens com seu brilho luminoso, afastando-os das jazidas. Seu mito confunde-se com o do Boitatá, uma serpente de contornos fluídicos, plasmada em luz com dois imensos olhos, guardando tesouros escondidos, reminiscência dos aspectos punitivos da Mãe Natureza, defendendo e protegendo suas riquezas. A deturpação cristã do mito punitivo pode ser vista na figura da “Mula sem Cabeça”, metamorfose da concubina de padre, que assombra os viajantes nas noites de sexta-feira (dia dedicado, nas culturas pagãs, às deusas do amor, como Astarte, Afrodite, Vênus, Freyja) e do Teiniágua, lagarto encantado que se transforma em uma linda moça para seduzir os homens, desviando-os dos seus objetivos. </span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Quanto ao significado esotérico de Muyrakitã, devemos decompor seu nome em vocábulos para compreender sua simbologia feminina: Mura - mar, água; Yara - senhora, deusa; Kitã - flor. Podemos então interpretá-lo como “A deusa que floriu das águas” ou “A Senhora que nasceu do mar”. Esta divindade aquática, considerada a filha de Yacy, era reverenciada pelas mulheres que usavam amuletos mágicos chamados ita-obymbaé, confeccionados com argila verde, colhida nas noites de Lua Cheia no fundo do lago sagrado Yacy-Uaruá (“Espelho da Lua”), morada de Muyrakitã. Esses preciosos amuletos só podiam ser preparados pelas ikanyabas ou cunhãtay, moças virgens escolhidas desde a infância como sacerdotisas do culto de Muyrakitã - vetado, portanto, aos homens.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Nas noites de Lua Cheia, as cunhãtay, devidamente preparadas, esperavam que Yacy espalhasse sua luz sobre a superfície do lago e, então, mergulhavam à procura da argila verde. A preparação das virgens incluía jejum, cânticos e sons especiais (para invocar os poderes magnéticos da Lua), além da mastigação de folhas de jurema, uma árvore sagrada que contém um tipo de narcótico que facilitava as visões. Enquanto as cunhãs mergulhavam, as outras mulheres ficavam nas margens do lago entoando cânticos rítmicos ao som dos mbaracás (chocalhos). Depois de “recebida” a argila das mãos da própria Muyrakitã, ela era modelada em discos com formato de animais, sendo deixado um pequeno orifício no centro. Em seguida, todas as mulheres realizavam encantamentos mágicos, invocando as bênçãos de Muyrakitã e Yacy sobre os amuletos, até que Guaracy, o Sol, nascia, solidificando a argila com seus raios. </span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Esses amuletos, que ficaram conhecidos com o nome de muiraquitã, tinham cor verde, azul ou cor de azeitona e eram usados no pescoço ou na orelha esquerda das mulheres. Acreditava-se que eles conferiam proteção material e espiritual e que podiam ser utilizados para prever o futuro, nas noites de Lua Cheia, depois de submersos na água do mesmo lago e colocados na testa das cunhãs, invocando-se as bênçãos de Yacy e Muyrakitã. </span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">No nível exotérico, profano, o muiraquitã é conhecido como um talismã zoomorfo, geralmente em forma de sapo, peixe, serpente, tartaruga ou de felinos, talhado em pedra (nefrita, esteatita, jadeíta ou quartzito), bem polido, ao qual se atribuíam poderes mágicos e curativos. Foram encontrados vários deles na área do baixo Amazonas, entre as bacias dos rios Trombetas e Tapajós, sendo chamados de “pedras verdes das Amazonas”. Poderia ser uma confirmação do mito das Amazonas ou Ycamiabas, as “mulheres sem homens”, como foram chamadas pelo padre Carvajal, da expedição de Francisco de Orellana, em 1542.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Os relatos míticos as descrevem como mulheres altas, belas, fortes e destemidas, longos cabelos negros, trançados, tez clara, que andavam despidas e utilizavam com maestria o arco e a flecha para guerrear e caçar. Diz a lenda que elas escolhiam anualmente homens para serem os pais de seus filhos, presenteando-os com muiraquitãs. Outras fontes afirmam que elas usavam ornamentos de pedras verdes esculpidos em forma de animais como objetos de troca com visitantes ou tribos vizinhas.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Os missionários atribuíam aos índios tapajós a origem dos muiraquitãs, mas eles eram apenas seus portadores, não os fabricantes, exibindo-os como símbolos de poder ou riqueza, ou ainda como compensação na realização de ritos fúnebres, nas cerimônias de casamento ou para selar alianças e acordos de paz entre as tribos. </span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Ocultos em mitos, lendas e crenças, existem ainda muitos resquícios das antigas tradições e cultos indígenas. Descartando as sobreposições e distorções cristãs e literárias, poderemos resgatar a riqueza original das diversas e variadas apresentações da criadora ancestral brasileira, Mãe da natureza e de tudo o que existe, existiu e sempre existirá.</span><br style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;" /><span style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">Cabe aos estudiosos e pesquisadores atuais desvendar os tesouros históricos do passado indígena brasileiro, com isenção de ânimo e sem distorções, em uma sincera dedicação e lealdade à verdade original, para oferecer às nossas mentes as provas daquilo que os nossos corações femininos sempre souberam, ou seja, "que a Terra é a nossa Mãe, que nos tempos antigos os seres humanos veneravam e oravam para uma Criadora, que abria os portais da vida e da morte, cujos templos eram a própria Natureza, que somos todos irmãos por sermos seus filhos, interligados por fazermos parte da teia cósmica e telúrica da Sua Criação”.</span></span><br />
<div class="clear-block clear" style="clear: both; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15.199999809265137px; line-height: 16.631999969482422px;">
<div class="meta">
</div>
<div class="meta">
</div>
<div class="meta">
<span style="background-color: black; color: white;">Mirella Faur</span></div>
</div>
</div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-86270119773760070252014-02-13T08:32:00.001-08:002014-02-13T11:56:13.103-08:00ARACNE - Mitologia Grega<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<b style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16pt;"><span style="background-color: black; font-family: georgia;"><span style="color: white;">ARACNE</span></span></span></b><br />
<b style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16pt;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></span></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwmvqPSLeOdsYyP0w8EggEsJNUh_cdMm5kGvshcgtkcWE5gnwR3WJ5HCgGdzWKpY3QemnWaJZPbHUh-U4VvpH-zHD4-94iUHKImX05Oir-uWbIjO1U0HkVgxPZ64aqrosQFzf3ssO4e408/s1600/Aracna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwmvqPSLeOdsYyP0w8EggEsJNUh_cdMm5kGvshcgtkcWE5gnwR3WJ5HCgGdzWKpY3QemnWaJZPbHUh-U4VvpH-zHD4-94iUHKImX05Oir-uWbIjO1U0HkVgxPZ64aqrosQFzf3ssO4e408/s1600/Aracna.jpg" height="640" width="456" /></a></div>
<b style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; text-align: center;"><span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 16pt;"><span style="font-family: georgia;"><br /></span></span></b>
<br />
<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16pt; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 22.7pt;">
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: verdana;">Numa <span lang="PT">antiga região da Ásia Menor </span>chamada de Lídia, vivia uma jovem de nome Aracne, que tinha uma extraordinária habilidade e grande reputação na arte de tecer e bordar.</span><span style="font-family: Verdana;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16pt; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 22.7pt;">
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: verdana;">As tapeçarias que desenhava eram tão belas e perfeitas que pessoas vinham de terras distantes só para contemplá-las. Devido a tanta admiração, Aracne começou a comparar-se à Atenas - deusa das fiandeiras – e que seria capaz de derrotá-la na arte da tecelagem. Quando a notícia chegou ao Olimpo, Atenas ficou furiosa com a petulância da mortal. Sentiu-se desafiada e resolveu aceitar a competição com Aracne, para ver quem merecia de fato ser considerada a melhor na arte de bordar. Antes, porém, a deusa disfarçou-se de uma humilde velhinha e foi ter com Aracne. Pediu-lhe que a escutasse, devido à experiência de sua idade avançada: "Busque entre os mortais toda fama que desejar, mas reconheça a posição da deusa". Aracne, entretanto, não aceitou os conselhos da deusa, e, mais uma vez, a desafiou, dizendo: "Por que motivo sua deusa está evitando competir comigo"? Nesse momento, Atenas tirou o disfarce e todos, ao redor, ficaram surpresos, exceto Aracne, que permaneceu impassível. As duas, então, deram início à competição.</span><span style="font-family: Verdana;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16pt; margin: 0cm 0cm 2pt; text-align: justify; text-indent: 22.7pt;">
<span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: verdana;">Ambas trabalharam com rapidez e habilidade. Atenas representou sobre a tapeçaria os doze deuses do Olimpo em toda a sua majestade e para aviso da sua rival acrescentou nos quatro cantos a representação de quatro episódios mostrando a derrota dos mortais que tinham ousado desafiar os deuses. Aracne ousou ilustrar sobre o seu trabalho as conquistas amorosas de Zeus. Sob a forma de touro, arrebatando Europa; sob a forma de águia, abordando Astéria; sob a forma de cisne, conquistando Leda; sob a forma de sátiro, fazendo amor com Antíope; Zeus fazendo-se passar por Anfitríon para seduzir Alcmene, mãe de Heraclés (Hércules); Zeus, o pastor que fez amor com Mnemosine, mulher-titã; e, ainda, Zeus conquistando Egina, Deméter e Danae, disfarçado de chama, serpente e chuva de ouro, respectivamente. Isso deixou Atenas tão enraivecida que rasgou em pedaços o trabalho e golpeou, com o bastão de tecer, a cabeça Aracne. Ultrajada e desesperada, Aracne enforca-se.</span><span style="font-family: Verdana;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify; text-indent: 22.7pt;">
<span style="background-color: black; font-family: verdana;"><span style="color: white;">Atenas, ao ver o que sua cólera havia provocado, compadeceu-se de Aracne e transformou a corda que ela usara para enforcar-se numa teia. Em seguida, derramou sobre Aracne fluidos retirados das ervas da deusa Hecate e transformou-a em uma aranha. Dessa forma, Aracne foi salva da morte, embora condenada a ficar dependurada em sua teia a fiar e a tecer para sempre.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify; text-indent: 22.7pt;">
<span style="background-color: black; color: white;"><i style="font-family: verdana; line-height: 14.666666984558105px; text-indent: 0px;">Guide Mythologique de la Grècie et de Rome. </i><span style="font-family: verdana; line-height: 14.666666984558105px; text-indent: 0px;">1990. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 16pt; margin: 0cm 0cm 6pt; text-align: justify; text-indent: 22.7pt;">
<span style="font-family: verdana;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></span></div>
</div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-73624936600816305062014-02-12T17:06:00.001-08:002014-02-13T11:57:11.787-08:00Tradição FERI e Tradição FAERY. Qual a Diferença?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="mbs _5pbx userContent" data-ft="{"tn":"K"}" style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 1.38; margin-bottom: 5px;">
<span style="background-color: black; color: white;">Tradição FERI e Tradição FAERY. Qual a Diferença?</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: white;">Resolvendo a confusão!</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: white;">Muitos ainda confundem a Tradição Feri de "Victor e Cora Anderson" onde "Gwydion Pendderwen", nascido como "Thomas DeLong", que era um musico norte-americano, escritor, poeta. Foi iniciado dentro da FERI. E Gwydion posteriormente utilizou seu aprendizado com Victor e criou uma "Faerie Shaman", que era apenas uma parte de seus vários cultos.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">Sendo a FERI um misto de várias outras tradições incluindo tradição de faeries.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">Hoje quando se comenta sobre "tradição de fadas" logo se faz uma imediata ligação com a FERI. O que não é correto pois, não é uma tradição exclusiva de fadas.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">O Fay, Avalach Avlis, encontrou uma carta de "Victor Henry Anderson", onde ele deixa isso bem claro. Sua tradição é uma mistura de fadas com Huna, Wicca e Yoruba. Sendo ele mesmo foi iniciado por uma sacerdotisa Africana.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">Por favor, não vamos mais confundir. Ponto revisto , e agora muito bem esclarecido.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: white;">A Carta...</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: white;">21 de agosto de 1991</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">Carta Aberta ao</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">Aidan Kelly &</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">Llewellyn Publications</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: white;">Estou escrevendo para abordar o material que Aidan Kelly escreveu em seu livro " Crafting a Arte da Magia ", publicado pela Llewellyn Press. Este material está nas páginas 21 e 22 , e é em grande parte incorreta . Foi usado sem me consultar .</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: white;">Eu não me considero o fundador da tradição "fada", mas eu sou um Grande Mestre e um chefe de fadas. Eu sou o fundador do capítulo de minha fé na Costa Oeste dos Estados Unidos .</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: white;">Se Aidan Kelly tivesse me consulado diretamente, ele poderia ter evitado a repetição do texto estúpido daqueles que têm apenas um conhecimento superficial de sua suposta pesquisa.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">Eu foi iniciado em 1926, não 1932, por uma sacerdotisa da África.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">Os nomes dos membros do Coven Harpy não estavam a disposição para serem tornados públicos. O nome do nosso clã deveria ter revelado a Kelly, algo de natureza sigilosa de nossa religião e prática:</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">Harpia é uma palavra grega para um tipo de feminino espírito da natureza , que aparece como um pássaro com a cabeça de uma mulher e braços e as mãos de uma mulher para suas pernas e pés. O nome significa " ladrão ".</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">A afirmação de que o clã não adoravam a Deusa é uma mentira completa, e outras declarações também são completamente falsas .</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">O culto da Deusa era o coração da nossa religião e da magia.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">Lilith era um dos nomes usados em nossa adoração ritual da Senhora .</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">Seu nome é derivado de Lilitu , ou seja, uma tempestade ou tornado.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">Nós não pensamos nela como apenas a Deusa , mas como Deus própria .</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">Nós adoraram o Consorte da Deusa. Nós não o adoramos , porque era necessário, mas porque ela o levou para fora de seu desejo divino. Nossa adoração dele foi um ato de amor. Embora a Deusa nos diz que longe da influência doce do seu amor , ele é o mais terrível de todos os espíritos , ele não é o anjo caído ou " Satan" do cristianismo ou do islamismo. O nome Setan ( as vogais pronunciadas como em italiano) é um de seus nomes, mas não tem nada a ver com o nome de seu anjo caído dos cristãos : Significa alma fogo. Ele é o mesmo Deus que Ja ou El .</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">A afirmação de que " o clã foi bastante eclético , misturando Huna com magia popular " está incorreta , pelas seguintes razões :</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">Eu sou um Kahuna . Este é um fato de minha herança racial , a experiência pessoal e treinamento. A palavra Kahuna significa "o segredo", e é o mesmo na tradição de fadas e a religião polinésia e magia. Apesar de estarmos dispostos a aprender coisas novas, que já tinha um corpo definido e coerente de conhecimento e tradição de nossa própria .</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">Portanto, não foram principalmente eclético. A tradição de fadas tem muito em comum com Voudon e Santeria .</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">Nossos comemorações do Sabat , luas e outros rituais e observações sazonais eram praticamente os mesmos que em outras tradições . Estávamos ritualística e devocional, e estávamos preocupados com a teologia , culto e ética. A nossa simples refeição de pão e vinho ocorreu somente após a conclusão do trabalho e adoração no círculo. Ashe .</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">Não é meu propósito para levantar polemicas e chutar satanista , mas por razões que eu acredito ser bastante óbvio que se ressentem do jeito Aidan Kelly, me ligou com o satanismo . Eu poderia me importar menos com o que chama de uma religião , ou seu Deus , desde que respeitem as crenças e práticas construtivas e éticas.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">Ashe ( Ax'e ) .</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">Tenho a intenção de enviar cópias desta carta a vários ofício e indivíduos e publicações pagãs.</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: white;">Victor H. Anderson</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;">San Leandro , CA</span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: white;">Copyright © 1991 Victor E. Anderson</span></div>
<div class="_5ys3" data-ft="{"tn":"H"}" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11.199999809265137px; line-height: 11.263999938964844px;">
<div class="clearfix _5pb_ mvm" style="margin-bottom: 10px; margin-top: 10px; width: 398px; zoom: 1;">
<div class="_5pc1" data-ft="{"tn":"E"}" style="border: 0px; display: inline-block; float: left; position: relative;">
<a ajaxify="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=610242102363500&set=gm.207405339453769&type=1&src=https%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-f-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-ash4%2Ft1%2F1901133_610242102363500_1621297571_n.jpg&size=498%2C497&source=12" class="_5dec" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=610242102363500&set=gm.207405339453769&type=1" rel="theater" style="color: #3b5998; cursor: pointer; text-decoration: none;"></a><br />
<div class="uiScaledImageContainer _5pc3" style="height: 320px; overflow: hidden; position: relative; width: 320px;">
<a ajaxify="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=610242102363500&set=gm.207405339453769&type=1&src=https%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-f-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-ash4%2Ft1%2F1901133_610242102363500_1621297571_n.jpg&size=498%2C497&source=12" class="_5dec" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=610242102363500&set=gm.207405339453769&type=1" rel="theater" style="color: #3b5998; cursor: pointer; text-decoration: none;"><img alt="Tradição FERI e Tradição FAERY. Qual a Diferença?
Resolvendo a confusão!
Muitos ainda confundem a Tradição Feri de "Victor e Cora Anderson" onde "Gwydion Pendderwen", nascido como "Thomas DeLong", que era um musico norte-americano, escritor, poeta. Foi iniciado dentro da FERI. E Gwydion posteriormente utilizou seu aprendizado com Victor e criou uma "Faerie Shaman", que era apenas uma parte de seus vários cultos.
Sendo a FERI um misto de várias outras tradições incluindo tradição de faeries.
Hoje quando se comenta sobre "tradição de fadas" logo se faz uma imediata ligação com a FERI. O que não é correto pois, não é uma tradição exclusiva de fadas.
O Fay, Avalach Avlis, encontrou uma carta de "Victor Henry Anderson", onde ele deixa isso bem claro. Sua tradição é uma mistura de fadas com Huna, Wicca e Yoruba. Sendo ele mesmo foi iniciado por uma sacerdotisa Africana.
Por favor, não vamos mais confundir. Ponto revisto , e agora muito bem esclarecido.
A Carta...
21 de agosto de 1991
Carta Aberta ao
Aidan Kelly &
Llewellyn Publications
Estou escrevendo para abordar o material que Aidan Kelly escreveu em seu livro " Crafting a Arte da Magia ", publicado pela Llewellyn Press. Este material está nas páginas 21 e 22 , e é em grande parte incorreta . Foi usado sem me consultar .
Eu não me considero o fundador da tradição "fada", mas eu sou um Grande Mestre e um chefe de fadas. Eu sou o fundador do capítulo de minha fé na Costa Oeste dos Estados Unidos .
Se Aidan Kelly tivesse me consulado diretamente, ele poderia ter evitado a repetição do texto estúpido daqueles que têm apenas um conhecimento superficial de sua suposta pesquisa.
Eu foi iniciado em 1926, não 1932, por uma sacerdotisa da África.
Os nomes dos membros do Coven Harpy não estavam a disposição para serem tornados públicos. O nome do nosso clã deveria ter revelado a Kelly, algo de natureza sigilosa de nossa religião e prática:
Harpia é uma palavra grega para um tipo de feminino espírito da natureza , que aparece como um pássaro com a cabeça de uma mulher e braços e as mãos de uma mulher para suas pernas e pés. O nome significa " ladrão ".
A afirmação de que o clã não adoravam a Deusa é uma mentira completa, e outras declarações também são completamente falsas .
O culto da Deusa era o coração da nossa religião e da magia.
Lilith era um dos nomes usados em nossa adoração ritual da Senhora .
Seu nome é derivado de Lilitu , ou seja, uma tempestade ou tornado.
Nós não pensamos nela como apenas a Deusa , mas como Deus própria .
Nós adoraram o Consorte da Deusa. Nós não o adoramos , porque era necessário, mas porque ela o levou para fora de seu desejo divino. Nossa adoração dele foi um ato de amor. Embora a Deusa nos diz que longe da influência doce do seu amor , ele é o mais terrível de todos os espíritos , ele não é o anjo caído ou " Satan" do cristianismo ou do islamismo. O nome Setan ( as vogais pronunciadas como em italiano) é um de seus nomes, mas não tem nada a ver com o nome de seu anjo caído dos cristãos : Significa alma fogo. Ele é o mesmo Deus que Ja ou El .
A afirmação de que " o clã foi bastante eclético , misturando Huna com magia popular " está incorreta , pelas seguintes razões :
Eu sou um Kahuna . Este é um fato de minha herança racial , a experiência pessoal e treinamento. A palavra Kahuna significa "o segredo", e é o mesmo na tradição de fadas e a religião polinésia e magia. Apesar de estarmos dispostos a aprender coisas novas, que já tinha um corpo definido e coerente de conhecimento e tradição de nossa própria .
Portanto, não foram principalmente eclético. A tradição de fadas tem muito em comum com Voudon e Santeria .
Nossos comemorações do Sabat , luas e outros rituais e observações sazonais eram praticamente os mesmos que em outras tradições . Estávamos ritualística e devocional, e estávamos preocupados com a teologia , culto e ética. A nossa simples refeição de pão e vinho ocorreu somente após a conclusão do trabalho e adoração no círculo. Ashe .
Não é meu propósito para levantar polemicas e chutar satanista , mas por razões que eu acredito ser bastante óbvio que se ressentem do jeito Aidan Kelly, me ligou com o satanismo . Eu poderia me importar menos com o que chama de uma religião , ou seu Deus , desde que respeitem as crenças e práticas construtivas e éticas.
Ashe ( Ax'e ) .
Tenho a intenção de enviar cópias desta carta a vários ofício e indivíduos e publicações pagãs.
Victor H. Anderson
San Leandro , CA
Copyright © 1991 Victor E. Anderson" class="scaledImageFitWidth img" height="640" src="https://fbcdn-sphotos-f-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash4/t1/p320x320/1901133_610242102363500_1621297571_n.jpg" style="border: 0px; height: auto; min-height: 100%; position: relative; width: 320px;" width="640" /></a></div>
<a ajaxify="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=610242102363500&set=gm.207405339453769&type=1&src=https%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-f-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-ash4%2Ft1%2F1901133_610242102363500_1621297571_n.jpg&size=498%2C497&source=12" class="_5dec" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=610242102363500&set=gm.207405339453769&type=1" rel="theater" style="color: #3b5998; cursor: pointer; text-decoration: none;">
</a></div>
</div>
</div>
</div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-78903980614824397872013-09-18T11:47:00.001-07:002014-02-13T12:03:35.148-08:00Reflexão aos mais jovens!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRmsmEeNvtvmZAm40qgB_K1NHol-RFWB8ManmgJxpJlwdozhoye-6zl1wLVjZL_kZjgZS_QtRbFapikeRJQOIUsYQ89kshI_GskBcJq5Y2tXFLzez3-yzxW2Vs6uYEOnEEKESJI-smOVxu/s1600/1233475_544613035593074_1548323501_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRmsmEeNvtvmZAm40qgB_K1NHol-RFWB8ManmgJxpJlwdozhoye-6zl1wLVjZL_kZjgZS_QtRbFapikeRJQOIUsYQ89kshI_GskBcJq5Y2tXFLzez3-yzxW2Vs6uYEOnEEKESJI-smOVxu/s400/1233475_544613035593074_1548323501_n.jpg" height="360" width="640" /></a></div>
<br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800002098083496px; line-height: 17.987503051757813px;">Reflexão aos mais jovens!</span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800002098083496px; line-height: 17.987503051757813px;"><br /></span>
<span style="background-color: black; color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800002098083496px; line-height: 17.987503051757813px;">A maioria dos mais jovens de hoje acreditam, que sua sabedoria é superior ou se iguala a dos mais velhos. </span><br />
<span style="background-color: black; color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800002098083496px; line-height: 17.987503051757813px;">Sim, é uma verdade. Mas assim como os adolescentes que acham que já sabem tudo da vida, perto dos seus 15 a</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800002098083496px; line-height: 17.987503051757813px;"><span style="background-color: black; color: white;">nos ou menos. Observemos que existe o saber e o experienciar.<br />Aqueles que já passaram por mais da metade de suas vidas, perto ou acima dos 50 anos, sabe muito bem sobre o peso imenso que tem esse experienciar.<br />O saber todos alcançam, o experienciar somente com o passar dos longos anos.<br />É o viver na pele as mais diversas situações que a vida nos lança ao caminho.<br />O experienciar são as lições "vividas", bem além dos livros e textos de internet. Ou mesmo de formações acadêmicas.<br />São geradaselo passar dos anos, pelo conhecer das pessoas e situações, reais e não, as teóricas. </span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800002098083496px; line-height: 17.987503051757813px;"><span style="background-color: black; color: white;">Onde a juventude tem vigor e ímpetos de questionadores corretíssimos , os reformadores do mundo e da sociedade.<br />A idade nos concede a sabedoria do experienciar, e a paciência do saber esperar.<br />A maturidade mental , só se concretiza com a vivência, com o passar repetido e cansativo dos longos anos.<br />Ou então Cronos seria um belo jovem. </span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800002098083496px; line-height: 17.987503051757813px;"><span style="background-color: black; color: white;">E a anciã seria sempre a donzela.<br />São longos caminhos, que não se fazem, sem todos os tempos da vida. Passado, presente e futuro.</span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800002098083496px; line-height: 17.987503051757813px;"><span style="background-color: black; color: white;"><br /></span></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX095gd7mwy46X7y1il3JCDonE-tNPN1W0k5C3TSaMJt0cp6bakOBvfKuh1UG8aEWtYZPYlKGrPwrUHeMH14euo8tFkd2bGszV_jmCr6wyFRQ66JIqr2xHt3kevD1nJRQj_1Zr1PHru4NE/s1600/humildade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX095gd7mwy46X7y1il3JCDonE-tNPN1W0k5C3TSaMJt0cp6bakOBvfKuh1UG8aEWtYZPYlKGrPwrUHeMH14euo8tFkd2bGszV_jmCr6wyFRQ66JIqr2xHt3kevD1nJRQj_1Zr1PHru4NE/s1600/humildade.jpg" height="459" width="640" /></a></div>
<span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800002098083496px; line-height: 17.987503051757813px;"><br /><span style="background-color: black; color: white;">Callegari</span></span></div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4258726654408179205.post-70080466497624108262013-09-07T09:58:00.001-07:002014-02-13T12:09:48.409-08:00Carregando o Peso dos Dogmas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 12.8px/17.98px "lucida grande", tahoma, verdana, arial, sans-serif; letter-spacing: normal; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<span style="color: red;"><span style="color: black; font-family: Times New Roman; font-size: small;">
</span></span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 12.8px/17.98px "lucida grande", tahoma, verdana, arial, sans-serif; letter-spacing: normal; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><br />
</span><br />
<div align="LEFT" class="western" style="page-break-inside: avoid; widows: 1;">
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.8px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 17.98px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="background-color: black; color: white; font-size: large;">C<span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">arregando
o Peso dos Dogmas</span></span></span></span></span><br />
<span style="background-color: black; color: white;"><span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.8px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 17.98px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span></span>
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2LIeAW3VDe4rbb_lsbFR-su6FgS_6Kwiqnswl1SANfGCEKGs_XSacokHSkgTlIPsnDgaqubyUdoExMx9QR-qNcD1AVyDaQnD9EzJ_9yeUSionMfdZTJDywlWlS3XiMNS_5n1FBTVn3TyI/s1600/pop8y.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: black; color: white;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2LIeAW3VDe4rbb_lsbFR-su6FgS_6Kwiqnswl1SANfGCEKGs_XSacokHSkgTlIPsnDgaqubyUdoExMx9QR-qNcD1AVyDaQnD9EzJ_9yeUSionMfdZTJDywlWlS3XiMNS_5n1FBTVn3TyI/s640/pop8y.jpg" height="640" width="488" /></span></a></div>
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; display: inline; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 17.98px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span><br /><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">Dogma
é um termo de origem grega que significa “o que se pensa é
verdade”. </span></span></span></span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; display: inline; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 17.98px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span></span></span></span>
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; display: inline; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 17.98px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">Na antiguidade, o termo estava ligado ao que parecia ser
uma crença ou convicção, um pensamento firme ou
doutrina.</span></span></span></span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; display: inline; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 17.98px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="background-color: black; color: white;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">Posteriormente</span></span> </span></span><span style="font-style: normal;"><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal;">passou
a ter um fundamento religiosos em que determinado ponto em uma
doutrina é dado como indiscutível, inquestionável, uma verdade
absoluta que deve ser ensinada com autoridade. Além do cristianismo,
os dogmas estão presentes em outras religiões como a do judaísmo,
islamismo e se estendido a outras, praticamente todas as religiões tem dogmas.</span></span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; display: inline; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 17.98px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-style: normal;"><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal;"><br />Os princípios dogmáticos
são crenças básicas pregadas pelas religiões, que devem ser
seguidas e respeitadas pelos seus membros sem nenhuma dúvida. Não
podem ser questionadas de forma alguma.</span></span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; display: inline; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 17.98px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-style: normal;"><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal;"><br />Quem rejeita pode incorrer
em crimes variáveis de acordo com a religião que segue. Na Igreja
Católica o crime de heresia aconteceu no período da Idade Média,
em que as pessoas acusadas eram excomungadas ou perseguidas através
da Inquisição.<br />Os dogmas principalmente os proclamados pela Igreja Católica e
Evangélica devem ser aceitos como verdades reveladas por Deus
através da Bíblia. São irrevogáveis e nenhum membro da Igreja,
nem mesmo o Papa, ou a autoridade superior da religião, tem
autoridade para alterar. </span></span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; display: inline; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 17.98px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-style: normal;"><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal;">São exemplos de dogmas; a Existência de
Deus e da Santíssima Trindade,<br />Jesus Cristo é Filho
Natural de Deus, a Virgindade e Assunção de Maria, entre outros.</span></span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; display: inline; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 17.98px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-style: normal;"><span style="color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal;"><span style="background-color: black;"> Não estamos mais vivendo cronologicamente na idade média, mas
teoricamente parece que, sim!</span><br /><span style="background-color: black;">Visto inúmeros casos de
perseguição, por pensamentos posturas religiosas diferentes dos
dogmas que já foram embutido nas mentes humanas durante séculos,
onde desde pequenos pais, familiares, professores de religião, a
mídia e outros, vão gravando no seu subconsciente. Quando em
determinado ponto de sua vida, você consegue parar para repensar
sobre dogmas, você observa o quanto é difícil se livrar
deles.</span><br /><span style="background-color: black;">Mesmo que ele não pertença mais a sua fé ou
religiosidade atual, alguns ainda tem um ranço</span></span></span></span><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 12.896000862121582px; widows: auto;"> de crises do passado</span><span style="line-height: 17.98px;"> de</span></span><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 17.98px;">las, dentro de si.</span><br />
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; display: inline; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 17.98px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-style: normal;"><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal;">Ele é ainda como a pesada cruz, que o
ícone religioso “Jesus Cristo” carregou sobre as costas. </span></span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; display: inline; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 17.98px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-style: normal;"><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal;">Será
que algum dia essas pessoas conseguirão viver , um pouco além dos dogmas?<br />Porque
eles tem sido como fantasmas, que ainda perseguem muitas mentes.<br />Que são considerados de crimes de heresia a pecados
mortais para a eternidade da alma.<br />Os considerados “pecados”, são
prisões da alma que prendem os homens nos laços da culpa! </span></span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; display: inline; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 17.98px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-style: normal;"><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal;">A
multidão de símbolos e ícones religiosos que inundam o mundo, e já
fizeram a sua imigração por diversas culturas, foram readaptados
para necessidades de determinados cultos locais. São considerados a
própria materialização da religião ou divindade por muitos.<br />Quando na
verdade deveriam ser apenas, memórias, instrumentos simbólicos de histórias e
representações de cultos antigos. </span></span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; display: inline; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 17.98px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-style: normal;"><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal;">Onde as culturas por exemplo, como as
africanas, não tinha uma forma de escrita a representavam através
da oralidade, arte e desenhos simbólicos. Diferenciavam os clãs e
tribos através de tatuagens no rosto, para sua identificação
cultural. </span></span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; display: inline; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 17.98px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-style: normal;"><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal;">Deuses são formas de energia, são as forças da natureza
universal, são espíritos que não possuem corpos físicos. </span></span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; display: inline; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 17.98px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-style: normal;"><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal;">Energias
que foram humanizadas, por filósofos, mitos e lendas, para a compreensão e
adoração da visual da humanidade.<br />Visto a multidão de deuses e deusas que
existem em várias culturas, e que se formos pesquisar são na
verdade o mesmo deus e deusa, em várias manifestações iconograficas totalmente
diferentes.<br />Transformar uma religião em um ícone ou divindade ou
até mesmo um ser humano. </span></span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; display: inline; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 17.98px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-style: normal;"><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal;">Foi a forma encontrada pela humanidade
para tentar explicar essas manifestações. </span></span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; display: inline; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 17.98px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-style: normal;"><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal;">Quando desdobramos partes
de deuses, exemplos como Baphomet, Shiva ,Ganesha, Hekate e outros,
percebemos que cada parte do seu corpo, representa uma forma de
simbologia ou de um ensinamento esotérico, bem mais
profundo.<br />Procuremos não radicalizar ou exagerar, mas ser
racionais na representação desses ícones religiosos. Porque
estaremos apenas, brigando com nossos dogmas interiores e anteriores, quer
possamos assumir, ou não? </span></span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; display: inline; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 17.98px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-style: normal;"><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal;">Eles ainda são muito fortes dentro da
psiquê humana.<br />Conversando sobre o assunto com alguns pagãos,
eles comentaram que ainda lutam para retirar ou banir esses dogmas de
suas mentes.<br />Motivo creio eu, pelo qual existe na iniciação
em alguns ritos da bruxaria, a morte simbólica.<br />Porque se
não morrermos simbolicamente, nunca poderemos “ matar realmente”,
os dogmas que por gerações nos foram passados. E renascer sem
eles.Podemos seguir novos dogmas, mas sem arrastar os antigos junto.<br />Tudo no universo astral ou espiritual faz parte de “Mara”
a ilusão da mente, não sejamos iludidos ainda por meros dogmas.<br />A
bruxaria sempre procurou se libertar dos dogmas das outras religiões, e criar uma religião com dogmas próprios,mas de forma mais livres. </span></span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; display: inline; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 17.98px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-style: normal;"><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal;">Repense os conceitos dos ícones, dos símbolos
, das imagens humanas das divindades. Porque sabemos que eles fazem
parte apenas, de uma representação para a mente humana.<br />Na
verdade seria muito difícil descrever uma divindade, sendo que a
maioria delas foi esculpida ou desenhada por artistas da antiguidade,
e cada um deles sem dúvidas, foi acrescentando ainda que
“inconscientemente”, um pouco do seus dogmas a elas.<br />Assim
como filósofos e magistas, criaram sobre essas figuras e ícones,
seus próprios sistemas de magismo. </span></span></span><br />
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; display: inline; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 17.98px; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><span style="font-style: normal;"><span style="background-color: black; color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-weight: normal;">O bruxo(a) deve procurar se
libertar dos dogmas de outras religiões, principalmente daqueles que impõem a relatividade entre o bem e do
mal, do sagrado e do profano.<br />E da iconografia que foi criada por
mãos e mentes humanas, e não divinas.<br />A natureza nos deu
vários símbolos em “achiropita “ ( não feitos por mãos),
estes sim, tem uma grande força divina, e as forças divinas sempre regeram
a liberdade da mente e das escolhas humanas, e nos deram a Lei Maior
do Livre Arbitrem.<br /><br /><br />Valdir Callegari</span></span>
</span></div>
<span class="text_exposed_show" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: red; display: inline; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; font: 12.8px/17.98px "lucida grande", tahoma, verdana, arial, sans-serif; letter-spacing: normal; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
</span><br />
<div align="LEFT" class="western" style="page-break-inside: avoid; widows: 1;">
</div>
</div>
Valdir Callegarihttp://www.blogger.com/profile/00829937986245732542noreply@blogger.com0