Stregheria,Stregoneria ou Bruxaria Italiana são os nomes dados a Velha Religião ( Vecchia Religione) da região da Itália. Culto Pagão com origens nos velhos Mistérios Etruscos e Egeus. A Stregheria é uma Religião que é formada por diversos Clãs. (Tradições ou Familias), na maioria segue uma linhagem Hereditária e Oculta. O culto Streghe é diverso, mas segue principalmente os ensinamentos da Prima Streghe( Arádia ou Heródia).
A Deusa Diana e o Deus Cornifero Dianus Lucifero.



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Bruxo Callegari - TV Espelho Mágico

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Reflexão aos mais jovens!


Reflexão aos mais jovens!

A maioria dos mais jovens de hoje acreditam, que sua sabedoria é superior ou se iguala a dos mais velhos. 
Sim, é uma verdade. Mas assim como os adolescentes que acham que já sabem tudo da vida, perto dos seus 15 anos ou menos. Observemos que existe o saber e o experienciar.
Aqueles que já passaram por mais da metade de suas vidas, perto ou acima dos 50 anos, sabe muito bem sobre o peso imenso que tem esse experienciar.
O saber todos alcançam, o experienciar somente com o passar dos longos anos.
É o viver na pele as mais diversas situações que a vida nos lança ao caminho.
O experienciar são as lições "vividas", bem além dos livros e textos de internet. Ou mesmo de formações acadêmicas.
São geradaselo passar dos anos, pelo conhecer das pessoas e situações, reais e não, as teóricas. 

Onde a juventude tem vigor e ímpetos de questionadores corretíssimos , os reformadores do mundo e da sociedade.
A idade nos concede a sabedoria do experienciar, e a paciência do saber esperar.
A maturidade mental , só se concretiza com a vivência, com o passar repetido e cansativo dos longos anos.
Ou então Cronos seria um belo jovem. 

E a anciã seria sempre a donzela.
São longos caminhos, que não se fazem, sem todos os tempos da vida. Passado, presente e futuro.



Callegari

sábado, 7 de setembro de 2013

Carregando o Peso dos Dogmas





Carregando o Peso dos Dogmas




Dogma é um termo de origem grega que significa “o que se pensa é verdade”. 


Na antiguidade, o termo estava ligado ao que parecia ser uma crença ou convicção, um pensamento firme ou doutrina.

Posteriormente 
passou a ter um fundamento religiosos em que determinado ponto em uma doutrina é dado como indiscutível, inquestionável, uma verdade absoluta que deve ser ensinada com autoridade. Além do cristianismo, os dogmas estão presentes em outras religiões como a do judaísmo, islamismo e se estendido a outras, praticamente todas as religiões tem dogmas.


Os princípios dogmáticos são crenças básicas pregadas pelas religiões, que devem ser seguidas e respeitadas pelos seus membros sem nenhuma dúvida. Não podem ser questionadas de forma alguma.


Quem rejeita pode incorrer em crimes variáveis de acordo com a religião que segue. Na Igreja Católica o crime de heresia aconteceu no período da Idade Média, em que as pessoas acusadas eram excomungadas ou perseguidas através da Inquisição.
Os dogmas principalmente os proclamados pela Igreja Católica e Evangélica devem ser aceitos como verdades reveladas por Deus através da Bíblia. São irrevogáveis e nenhum membro da Igreja, nem mesmo o Papa, ou a autoridade superior da religião, tem autoridade para alterar. 

São exemplos de dogmas; a Existência de Deus e da Santíssima Trindade,
Jesus Cristo é Filho Natural de Deus, a Virgindade e Assunção de Maria, entre outros.

 Não estamos mais vivendo cronologicamente na idade média, mas teoricamente parece que, sim!
Visto inúmeros casos de perseguição, por pensamentos posturas religiosas diferentes dos dogmas que já foram embutido nas mentes humanas durante séculos, onde desde pequenos pais, familiares, professores de religião, a mídia e outros, vão gravando no seu subconsciente. Quando em determinado ponto de sua vida, você consegue parar para repensar sobre dogmas, você observa o quanto é difícil se livrar deles.
Mesmo que ele não pertença mais a sua fé ou religiosidade atual, alguns ainda tem um ranço
 de crises do passado delas, dentro de si.
Ele é ainda como a pesada cruz, que o ícone religioso “Jesus Cristo” carregou sobre as costas. 
Será que algum dia essas pessoas conseguirão viver , um pouco além dos dogmas?
Porque eles tem sido como fantasmas, que ainda perseguem muitas mentes.
Que são considerados de crimes de heresia a pecados mortais para a eternidade da alma.
Os considerados “pecados”, são prisões da alma que prendem os homens nos laços da culpa! 

A multidão de símbolos e ícones religiosos que inundam o mundo, e já fizeram a sua imigração por diversas culturas, foram readaptados para necessidades de determinados cultos locais. São considerados a própria materialização da religião ou divindade por muitos.
Quando na verdade deveriam ser apenas, memórias, instrumentos simbólicos de histórias e representações de cultos antigos. 

Onde as culturas por exemplo, como as africanas, não tinha uma forma de escrita a representavam através da oralidade, arte e desenhos simbólicos. Diferenciavam os clãs e tribos através de tatuagens no rosto, para sua identificação cultural. 
Deuses são formas de energia, são as forças da natureza universal, são espíritos que não possuem corpos físicos. 
Energias que foram humanizadas, por filósofos, mitos e lendas, para a compreensão e adoração da visual da humanidade.
Visto a multidão de deuses e deusas que existem em várias culturas, e que se formos pesquisar são na verdade o mesmo deus e deusa, em várias manifestações iconograficas totalmente diferentes.
Transformar uma religião em um ícone ou divindade ou até mesmo um ser humano. 

Foi a forma encontrada pela humanidade para tentar explicar essas manifestações. 
Quando desdobramos partes de deuses, exemplos como Baphomet, Shiva ,Ganesha, Hekate e outros, percebemos que cada parte do seu corpo, representa uma forma de simbologia ou de um ensinamento esotérico, bem mais profundo.
Procuremos não radicalizar ou exagerar, mas ser racionais na representação desses ícones religiosos. Porque estaremos apenas, brigando com nossos dogmas interiores e anteriores, quer possamos assumir, ou não? 

Eles ainda são muito fortes dentro da psiquê humana.
Conversando sobre o assunto com alguns pagãos, eles comentaram que ainda lutam para retirar ou banir esses dogmas de suas mentes.
Motivo creio eu, pelo qual existe na iniciação em alguns ritos da bruxaria, a morte simbólica.
Porque se não morrermos simbolicamente, nunca poderemos “ matar realmente”, os dogmas que por gerações nos foram passados. E renascer sem eles.Podemos seguir novos dogmas, mas sem arrastar os antigos junto.
Tudo no universo astral ou espiritual faz parte de “Mara” a ilusão da mente, não sejamos iludidos ainda por meros dogmas.
A bruxaria sempre procurou se libertar dos dogmas das outras religiões, e criar uma religião com dogmas próprios,mas de forma mais  livres. 

Repense os conceitos dos ícones, dos símbolos , das imagens humanas das divindades. Porque sabemos que eles fazem parte apenas, de uma representação para a mente humana.
Na verdade seria muito difícil descrever uma divindade, sendo que a maioria delas foi esculpida ou desenhada por artistas da antiguidade, e cada um deles sem dúvidas, foi acrescentando ainda que “inconscientemente”, um pouco do seus dogmas a elas.
Assim como filósofos e magistas, criaram sobre essas figuras e ícones, seus próprios sistemas de magismo. 

O bruxo(a) deve procurar se libertar dos dogmas de outras religiões, principalmente daqueles que impõem a relatividade entre o bem e do mal, do sagrado e do profano.
E da iconografia que foi criada por mãos e mentes humanas, e não divinas.
A natureza nos deu vários símbolos em “achiropita “ ( não feitos por mãos), estes sim, tem uma grande força divina, e as forças divinas sempre regeram a liberdade da mente e das escolhas humanas, e nos deram a Lei Maior do Livre Arbitrem.


Valdir Callegari

quarta-feira, 31 de julho de 2013

"A Crença das Tradições de Fadas os Filhos de Avalon"


"A Crença das Tradições de Fadas os Filhos de Avalon"
Há alegações que Avalon é fantasia assim como outros mitos.
Mitos mentiras ou Verdades ainda não descobertas?
 
 

Então se formos ver por esse ponto de vista, todos os mitos e lendas, todos os deuses são fictícios?
A bruxaria e a magia se tornam fictícios? Pois a maioria se tornaram grandes personagens da ficção. 
A “Marion Zimmer Bradley” (uma simples dona de casa), pesquisou várias histórias e lendas da região onde ficava Avalon, onde hoje é a atual Glastonbury, para fazer sua obra de romance fictício. Com as pesquisas ela descobriu a história das sacerdotisas e sacerdotes que viviam isolados na ilha dos druídas, e elas eram chamadas "Le Fay" (Senhoras Fadas) e das lendas Arturianas, e as juntou para fazer seus livros. Pois são anacrônicas ( de épocas diferentes). 
O “Talkien” antes de criar sua saga do "Senhor dos Anéis" pesquisou várias outras histórias e também os ditos mitos, para descobrir as origens dos povos de fadas, que foram uma de suas fontes de inspiração para a criação de sua versão dos Elfos.
Ele escreveu antes de tudo um livro rascunho, anterior a sua saga de “O Senhor dos Anéis.” 
Que se chama a "Folha e a Árvore" “The Leave and the Tree”, onde ele mostra toda essa longa pesquisa. 
Glastonbury é tida, por muitos historiadores, como a lendária ilha de Avalon.
Uma antiga história de origem galesa. 
O pesquisador “Geoffrey de Monmouth” identificou Glastonbury como Avalon pela primeira vez no ano de 1133. Glastonbury foi parte de uma ilha em região pantanosa . 
Na ilha habitaram tanto as sacerdotisas Le Fay, os homens druidas e no final, também padres cristãos. Todos os filmes , livros , Rpgs, histórias ou personagens atuais são quase todos baseados deuses, povos antigos e em mitologias. 
J.R.R.Tolkien, não se inspirou somente nas lendas e contos a que se referiu, mas também a muitas outras tradições orais. A história não é feita somente de documentos em escritos.
Nada se cria, tudo se copia, as verdades de hoje, são baseadas nas lendas, que eram as mentiras de ontem. 
Muitas lendas ou (mentiras antigas) , já provaram ser verdadeiras, como no caso da cidade de Troia.
Até a segunda metade do século XVIII da era cristã, a cidade de Tróia não passava de uma lenda supostamente criada por um escritor grego e relatada em um poema composto a partir da tradição oral dos aedos. Heinrich Schliemann, arqueólogo alemão E é lendo os poemas de Homero que Schliemann se convence, cada vez mais, da existência real de Tróia.
Não é possível que a riqueza de detalhes que Homero imprime em suas obras tenha sido inventada. Ele resolve então seguir, passo a passo, as descrições contidas na Ilíada e na Odisséia. Seguindo descrições do livro (Fictício) de Homero na outra, percorria à pé as terras da Frígia, hoje Turquia, nas margens do Mar Egeu, medindo distâncias, comparando citações, identificando os lugares geográficos descritos, relocando as fontes de água que existiam e desapareceram com o tempo, enfim, reconstituindo toda uma época, trazendo-a para o presente.


Quando ele chega à Colina de Hissarlik (que quer dizer "palácio"), todas as descrições de Homero parecem coincidir com o que ele vê e sente. Levanta seu olhar cansado e vê, ao longe, o Monte Ida do cume do qual, segundo o poeta, Júpiter dominava a cidade de Tróia. Schliemann se põe a escavar com a ajuda de cerca de 100 trabalhadores. De repente, começam a surgir objetos diversos, armas e utensílios domésticos. Ali deve haver uma cidade! E realmente havia, não uma, mas nove, construídas em épocas diferentes, umas sobre as outras. Qual das nove seria Tróia?

Ao descobrir vestígios de fogo nos restos da sétima e oitava camada, julgou ter encontrado Tróia e seus relatos, além de darem à Arqueologia uma nova dimensão, trouxeram-lhe fama, reconhecimento e muitas críticas pelo método de trabalho que utilizara.

Hoje sabe-se que a Tróia descrita por Homero corresponde aos estratos 6 e 7 (1900 a 1100 a.C.) e que a Guerra de Tróia realmente ocorreu como descrita pelo poeta, no começo do século XII a.C. e teria sido ocasionada por uma disputa comercial entre os Aqueus (Gregos) e os Troianos (Frígios dos Balcãs, aparentados com os gregos), com a vitória dos primeiros.

Sabe-se também que a Tróia mais antiga, correspondendo ao último estrato, remonta à Idade do Bronze, cerca de 3000 a.C..
A Primeira Tróia, Nova Ílion, seria do período latino que vai de 85 a.C. a 324 d.C. e o tesouro que foi considerado como sendo de Príamo, na realidade, pertencera a um rei mil anos mais antigo do que ele. Depois de Schliemann, críticas à parte, a Arqueologia nunca mais foi a mesma. 
Onde da mesma forma foi baseada toda a saga dos Troianos.
Que até pouco tempo era uma mais uma das lenda de um romance épicos e fictícios. 
A palavra “fada” vem do latim “fata”, que significa destino. Eram consideradas senhoras que podiam ler, prever e mudar os destinos. E do francês arcaico “Faerie” .
Nos livros "As Brumas de Avalon" de Marion Zimmer Bradley, que recontam a história do Rei Artur, Morgana é uma das “Sacerdotisa Sagrada da Grande Mãe.”
Apesar da história de “Marion” ser pouco realista, retoma laços importantes de Morgana com a cultura pagã atual. Morgaine Le Fay ou Morgana Le Fay, sendo conhecida na Grã-Bretanha como Morgana das Fadas.
Antes de “Marion Zimmer Bradley”, escrever seu romance. 
Já existiam menções dela na mitologia Celta referindo as sacerdotisas Le Fay (Senhoras Fadas). 
Partindo de uma reflexão sobre os Celtas e a sua cultura, defende-se que a origem de Morgan le Fay poderá remontar às a mitologias de deusas célticas. 
Contudo, esta personagem é somente mencionada, em 1150, na obra Vita Merlini, de “Geoffrey of Monmouth”, sob o nome Morgen, uma figura até de cunho sobrenatural com características benéficas. 
Após o século XV, pouco ou quase nada se dirá mais sobre Morgan le Fay ou a ilha das sacerdotisas. Note bem que em 1150, muito antes de "Marion Zimmer Bradley", ter sonhos de sua existência na terra.
Apenas no século XIX, a sua figura voltará a inspirar inúmeros artistas que a ressuscitarão. 
Quem é Morgan le Fay? Como é o seu nome? Morgan Morgen? Morgana? É ela deusa? Fada? Bruxa? Feiticeira? 
Existem vários estudos críticos medievais sobre as origens de “Morgan le Fay”, e as sacerdotisas fadas de Avalon.
Permite nos concluir que esta personagem possui até afinidades profundas com a deusa, Morrígan da mitologia céltica irlandesa. Ao perceber ainda ser a figura feminina extremamente relevante para a religião dos Celtas, os quais viam nos fenômenos naturais a presença de uma divindade suprema, a encarnação da terra, que assumia sempre um rosto e um corpo femininos, compreendemos que importava então conhecer melhor o povo céltico. 
Agora a palavra “feérico” sim, diz; Que pertence ao mundo das fadas, ou é próprio de fadas; mágico, deslumbrante, maravilhoso, espetacular: iluminada, brilhante. 
Elementais são  grandes poderes da natureza, são inteligências vivas que fazem os movimentos da vida e morte na terra e no universo.
São os grandes poderes, os próprios elementos, Terra, Água, Ar, Fogo, Gelo, Cristais, Ferro e outros...
Existe a visão de fadas como espirito da natureza à que referimos como “elementais feéricos”, são espíritos da natureza, mas nem todos os espíritos da natureza são feéricos. 
Existem as tradição dos povos de Thule dos Vanir , Aesir, os Atlantes os Lemurianos, que contam, de povos que tinham na era hiperbórea vários clãs de povos “gente de carne e ossos”, sem asinhas e brilhos cintilantes e eram chamados de Povo de Fadas . (Aqui eles tinham como “fada”, tanto o gênero masculino quanto o feminino). E existem ainda outras versões desses povos.
Existem tradições de bruxaria que seguem esses cultos e crenças, no exterior e no Brasil. Temos clãs em São Paulo e até no nordeste.
Por favor, é muito bom manter suas crença de maneira a não, ser incompreensivo com a do outro. Pois como sempre dizemos, a minha verdade, pode não ser a verdade do outro, e nenhuma verdade é absoluta, mas é muito importante, pois ela pode estar enraizada, para ser a base da fé do outro. E a seus cultos de ancestrais.

Grato, Valdir Callegari
 
Autor: Valdir Callegari

domingo, 28 de abril de 2013

O Mensageiro dos Orixás EXÚ ou ÈSÙ.


O Mensageiro dos Orixás EXÚ ou ÈSÙ.


EXÚ ou ÈSÙ.

Exú NOTA: As duas formas de escrever o nome do Orixá estão corretas; na língua Yorubá não exsite a letra "x", usa-se a letra "s"...
Exú é sem dúvidas a figura mais controvertida dos cultos afro-brasileiros e também a mais conhecida e comentada. Há antes de mais nada, a discussão de que Exú seria um Orixá ou apenas uma entidade diferente, que ficaria entre a classificação de orixá e ser humano.
Sem dúvidas ele trafega tanto pelo mundo material (ayé) onde habitam os seres humanos e todas as figuras vivas que conhecemos, como pela região do sobrenatural (orum), onde trafegam os orixás, entidades afins e almas dos mortos.
Não existe culto (seja na Umbanda ou nas nações do Candomblé) onde não se faça necessária a presença do Orixá Exú. É ele que inicia todo processo espiritual de contato com os Deuses do Panteão Africano.
É o primeiro orixá a ser louvado em qualquer culto afro-brasileiro, pois depende dele a permissão para que se possa fazer o contato necessário com o mundo espiritual.


Exú é o telefone que liga os planos material (ayé) ao plano espiritual (orum), e da mesma forma que faz essa comunicação, Exú também tem o poder de interromper a mesma, causando várias vezes dificuldades de incorporação e problemas de ordem espiritual.
Por isso, a grande maioria dos Zeladores do Santo prega a seriedade e a ordem no início dos cultos quando se louva a Exú.
Embora culturalmente seja muito falado e confundido por vezes com forças malignas ou negras, Exú é alta patente dentro do mundo dos Orixás, recebendo "status" de alta autoridade.
Orixá quase sempre sem noção do poder que possui, Exú é freqüentemente lembrado em lendas onde desafia orixás e algumas vezes torna-se vencedor.
Esse poder foi traduzido mitologicamente no fato de Exú habitar as encruzilhadas, passagens, os diferentes e vários cruzamentos entre caminhos e rotas, e ser o senhor das porteiras, portas, entradas e saídas.
Isso não entra em contradição com o fato de Ogum, o orixá da guerra, ser considerado o senhor dos caminhos. Além da grande afinidade entre as duas figuras míticas (que são irmãos de acordo com as lendas), Ogum é o responsável pelo desbravamento, pelo desmatar e o criar de novos caminhos, pela expansão imperialista do reino, enquanto Exú é o senhor da força (axé) que percorre os caminhos.
Da onde vem a ligação de Exú a um suposto "Diabo" ? 
Como os africanos não podiam cultuar seus deuses em liberdade, mascaravam a prática em cultos católicos, como se tivessem se convertido a religião dominante, para escapar dos castigos.
Aproveitando que alguns jesuítas tentaram usar o conjunto de mitos africanos moldando-o na medida do possível às configurações católicas para apressar o aculturamento, os negros faziam completos cultos de candomblé, mas colocavam figuras de santos católicos nos altares, sob os quais ficavam os assentamentos verdadeiros dos orixás que tinham trazido da África ( onde surgiram os sincretismos com os Santos da Igreja Católica – para os Africanos Ogum era o Deus da guerra e viram em São Jorge a figura de um guerreiro que se encaixava no perfil da divindade africana).
Como precisavam de um (Diabo), os jesuítas encontraram na figura de Exú o orixá que poderia, meio forçadamente, vestir a roupa, provavelmente porque, sendo o mais humano dos orixás, a ele se pedia interferência nas questões mais mundanas e práticas, o que resulta que a maior parte das oferendas do culto vá para ele.


Exatamente por isso, Exú era a divindade que protegia, na medida do possível os negros dos repressivos senhores. Os pratos de comida oferecidos ritualisticamente (ebós) para Exú eram deixados nas encruzilhadas próxima a casa grande e constituíam a parte visível do ressentimento dos negros.
Era para Exú que pediam desgraças para seus senhores.
Numa circunstância de luta, aquele que pratica o bem para um (atacando o outro) também pode ser visto, pela ótica do antagonista, como o que faz o mal. 
Assim , os senhores de engenho viram em Exú o Demônio que os negros lançavam contra eles. Dois outros fatores associam Exú ao Demônio: o fogo, elemento do Diabo e também freqüente nos cultos e oferendas para o mensageiro dos orixás africanos; e o sexo, território considerado tabu pelos católicos, e o prazer – em geral, as atividades preferidas de Exú. É Exú quem está presente no ato da fecundação, no exato momento da criação do ser humano
( Exú tem as égides no ato da fecundação, passa para Oxum que conduz toda a gestação, esta por sua vez passa para Nanã no ato do nascimento para que esta peça a Oxalá a autorização para a nova vida, após o nascimento a responsabilidade é do Orixá que tomará conta daquela ori (cabeça) pelo resto da sua existência juntamente com Yemanjá, por ser esta a responsável pelo constante aprimoramento do ser humano.


O Arquétipo dos seus filhos

Embora muitas pessoas tragam em seus oris a energia do Orixá Exú, dificilmente é sabido do médium que ele é filho do Grande Senhor das Encruzilhadas. Na grande maioria das vezes os (as) Zeladores (as), não dão como Orixá de cabeça o Senhor Exú, geralmente é dada na cabeça dos filhos deste Orixá o Eledá (primeiro santo) de Ogum. Troca quase sempre aceita, já que Exú e Ogum são irmãos. São pessoas intempestivas, de certa forma nervosas, gostam de festas e brincadeiras. Assim como seu Orixá, não aceitam certos desrespeitos e quando enfurecidos, partem para uma vingança sem piedade. São amantes fogosos e carregam em si a responsabilidade de servir as pessoas, nunca se importando em serem pagos por isso.
O Culto ao Orixá
Exú é sempre cultuado por qualquer iniciado das nações africanistas e mesmo por meros simpatizantes que procuram um babalorixá para a resolução de problemas práticos, como relacionamentos amorosos, brigas, disputas profissionais, vendas complicadas, etc. Cada ser humano tem seu próprio Exú, assim como tem um orixá de cabeça e um segundo orixá, o ajuntó. Todo terreiro também tem seu Exú protetor, que zela pela segurança da casa ou terreiro (ilê) , contra males encarnados ou desencarnados. Segundo a tradição iorubana, cada orixá tem seu próprio Exú, que funciona como seu servo, possibilitando o contato entre as diferentes divindades. Seu dia de culto é as segundas-feiras (certas falanges trazem a Sexta-feira como dia de culto), suas cores são o preto e vermelho (cores como amarelo, branco ou roxo, indicam a falange e a área de atuação daquele Exú), sua saudação é Laroiê!!. Sua comida ritualística é a farofa de dendê (farinha de mesa misturada ao azeite de dendê), os animais mais freqüentemente sacrificados a este orixá são os frangos pretos, galinhas d’angola e bodes, seus pais são Yemanjá e Oxalá, sua função é a comunicação entre os planos astral e material, seus domínios são as porteiras e encruzilhadas, e seu instrumento de atuação é o ogô ou insígnia. Dentre os exús mais conhecidos podemos citar:
Exú Tranca Ruas, Exú Veludo, Exú Tiriri, Exú Caveira, Exú Tata Caveira, Exú Pinga Fogo, Exú Marabô, Exú Pantera Negra, Exú Lalu, Exú Mangueira, Exú Morcego, Exú Mulambo, entre outros. Entre as pomba-giras mais conhecidas podemos citar: Maria Padilha, Maria Mulambo, Maria Figueira, Rosa Caveira entre outras.



OS EXUS ESTÃO DIVIDIDOS EM 7 GRANDES LINHAS.

Exus do Cemitério: É formada por Exus sérios de Omulú (Rei dos Cemitérios). Não costumam dar consulta, se apresentam principalmente em grandes obrigações, trabalhos e descarrego.Ex: Sr. Tata, Sr. João Caveira; D.Maria Quitéria; D. Rosa Caveira; Sr. sete Catacumbas; Sr. sete Facas, etc...

Exus da justiça: Esta linha é formada por Exus que sevem ao Orixá Xangô, são os mais sérios, carrancudos, não aceitam brincadeiras, dificilmente se percebe estes exus dando um gargalha ou fazendo rodeio para falar. Ex. Marabá, Exu dos Raios, Capa Preta, Pedra Preta, Exu da Pedra Quente, Cigana Esmeralda, Maria das Montanhas, etc...

Exus da Encruzilhada: Esta linha é formada por Exus que servem ao Orixá Ogum. Não são brincalhões como os Exus da estrada, mas também não são tão fechados como os do cemitério. Gostam de dar consulta e também de participar em obrigações e descarrego. Alguns deles se aproximam muito da linha do cemitério, são os que chamamos de "Encruza pesada", enquanto outros se aproximam mais da linha da estrada, "Encruza leve".Ex: Sr. Tranca Rua; Sr. Veludo; Maria das sete Encruzilhadas; Sr. sete Encruzilhadas; D. Maria Mulambo; etc...

Exus dos Caminhos: Esta linha é formada por Exus que servem ao Orixá Oxossi, São os mais "carismáticos". Suas consultas são sempre recheadas de boas gargalhadas, porém é bom lembrar que como em qualquer consulta com um guia incorporado, o respeito deve ser mantido e sendo assim estas "brincadeiras" devem partir SEMPRE do guia e nunca do consulente. São os mais dão consultas em uma gira de Exu, se movimentam muito e também falam bastante, alguns chegam a dar consulta a várias pessoas ao mesmo tempo.
Nesta linha trabalham vários Exus dos caminhos propriamente dito, como também os Ciganos, Ex: D. Maria Padilha; Sr. Zé Pelintra; D. Rosa Vermelha; Sr. Tiriri; A Cigana a Ciganinha, Exu Mangueira, etc...
Fazemos uma observação valiosa, que o Exu Mangueira e o Exu do Tiriri, em especial, apesar de já terem atingido um certo grau de evolução, optaram por continuar sua jornada espiritual trabalhando como Exus, por serem os últimos de uma hierarquia importantíssima, que realizaram com sabedoria sua missão, e agora colaboraram com todos que um dia os ajudaram na evolução do seus superiores diretos.

Exus das Águas: Esta linha é formada por Exus que servem aos Orixás Nanã, Oxum, Yemanja, em suas apresentações se mostram pacientes e atenciosos, mas limitam as suas ações aos campos sentimentais e da fertilidade.
Gostam de auxiliar e amparar os trabalhos direcionados para os campos sentimentais e emocionais gostam de dar consulta demoradas e não participam com simpatia de obrigações de demandas. Alguns deles se aproximam muito da linha dos caminhos, são os que chamamos de "Encruza leve". Ex. Exu do Lodo, Exu da Pedra Fria,

Exus do Tempo: Esta linha é formada por Exus que servem a Orixá Yansã, São os mais "ecléticos e versáteis". Em suas consultas devemos estar preparados para escutar muitas vezes o que não desejamos. Eles atuam em todos os campos em todos os lugares abertos, auxiliam todos sempre que necessário, em muitas oportunidades são responsáveis pelas mensagens entre as varias faixas existente. Ex. Exu Ventania, Exu gira Mundo, Exu Corre Gira, Maria da gira, Ciganinha da Roda,

Exus Reis: Esta linha é formada por Exus que servem ao Orixá Oxalá, São os mais "ecléticos e versáteis". Suas consultas são sempre recheadas de ensinamentos e de informações, que induzem os presentes a pensar e se analisar.
Eles atuam em todos os campos vitalizando em todos os lugares, auxiliam todos os outros em todas as atividades, poucas vezes vemos eles à frente dos trabalhos, mas em muitas oportunidades são responsáveis por tudo. Ex. Exu Rei, Exu maioral, Exu Maior, Maria Padilha, Maria Cigana, etc.
São exigentes quanto ao preparo do filho de fé (moral, físico, espiritual e ritual);
São exigentes quanto à limpeza e ordem, tanto dos seus objetos quanto do ambiente;em palavra e honra;



Médium e Exu


Muitas vezes, ele funciona como um espelho, refletindo em seu comportamento os defeitos e qualidades de seu médium. Não estamos falando aqui de mistificação nem animismo e sim de um comportamento em que pela convivência um exterioriza qualidades e defeitos do outro.
Apesar de Exu ter opinião própria a manifesta em linguagem simples e direta de forma que todos entendam. É ele a entidade mais próxima a nossa realidade e anseios materiais. Quando o médium começa a se desenvolver costuma ouvir que há a necessidade de doutrinar seu Exu. É natural que o médium não tenha doutrina no inicio de sua jornada espiritual e Exu exterioriza isso em seu comportamento, após boa doutrinação da entidade veremos a necessidade de doutrina também para o médium que acaba de chegar na casa. Durante o desenvolvimento mediúnico é ainda natural que o Exu se apresente pedindo sua oferenda, pois sua força é potencializadora e vitalizadora da mediunidade.



Este mesmo médium que está iniciando na Umbanda encontra todo um universo novo aos seus olhos e Exu costuma ser algo intrigante e fascinante ao mesmo tempo; quando não uma entidade, força, que assusta um pouco os que não o conhecem.

A questão é: Enquanto o médium estiver preocupado com a doutrina de “seu” exu estará também doutrinando-se, subconscientemente!

Devemos, sim, estar atentos quando nos deparamos com entidades de esquerda sem doutrina, muitas vezes estão chamando nossa atenção a seu médium para que tomemos uma atitude doutrinária em relação a ambos.

Tudo isso é bem diferente de um obsessor ou quiumba, trazido por transporte, que normalmente tem comportamento rude e agressivo. Falamos aqui do Exu de lei que acompanha o médium como entidade de trabalho na esquerda.

Não devemos subestimar Exu  achando que é entidade sem luz desprovida de evolução, observando apenas um aspecto externo e superficial, pois quando vamos com a farinha ele já voltou com a farofa, devemos sim ficar atentos com o que nos dizem nas entrelinhas ou o que querem nos passar, quando não podem ou não se sentem a vontade para revelar.

Quanto ao que pode revelar, pergunte a ele sobre seu médium e o comportamento do mesmo e verá que Exu é o primeiro a apontar os defeitos de seu “cavalo” e isto está ainda dentro da qualidade especular de Exu.

No desenvolvimento mediúnico é ele um elemento de muita importância, pois dá força e potencializa as faculdades mediúnicas, não é difícil encontrarmos Exu pedindo para ser oferendado logo no inicio da vida mediúnica.

Em uma casa de luz, em um terreiro de umbanda de fato, Exu não aceitará trabalhos de ordem negativa a favor de futilidades ou egoísmos. Veremos Exu trabalhando com seriedade e em sintonia com as entidades da direita, ou seja não virá em terra para contrariar todo um trabalho de doutrina realizado por caboclos e pretos velhos. Encontraremos até exus dando consultas, limpando e descarregando consulentes, fazendo desobsessão e outras coisas mais dentro do mesmo objetivo e até dando bons conselhos aos que a ele procuram.



Por tudo isso somos gratos a Exu e Pombo gira por trabalharem conosco a favor da luz, e afirmamos muito do que se fala de Exu e Pombo-gira ligado a magia negativa, nós desconhecemos, sabemos que muitos tentam se passar por Exu  mas aí já não é mais Umbanda. Umbanda acima de tudo é Amor e Caridade, Exu não deve vir em terra para dar o contra no trabalho de direita.

Texto extraído do JUS - Jornal da Umbanda Sagrada

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Mesa para Radiestesia e Radiônica Quântica (Profissional)


                                       A Mesa Radiônica Quântica - VÓRTEX 



Foi desenvolvida exclusivamente para profissionais da radiestesia e radiônica é usada junto com um pêndulo e os princípios de radiestesia, radiônica, geometria sagrada, física quântica. 
Feita com base em madeira nobre, gráficos móveis em alumínio e cobre sobre fenolite.
 Garantindo as mais primorosas técnicas para profissionais realizarem o seu trabalho com a radiestesia em Mesas Quânticas. Radiestesia é a união de dois termos: Radius, que vem do latim e significa radiação, e aisthesis, de origem grega e que significa sensibilidade, indicando assim a sensibilidade as radiações. 
A Radiestesia é a técnica que permite o contato com tais energias, através do desenvolvimento da sensibilidade do Radiestesista. 



A Radiestesia é algo muito antigo, sendo encontradas práticas radiestésicas entre diversos povos antigos como os chineses e egípcios . 
Todas as ferramentas acionadas atuam nas causas e origens das desordens, até o equilíbrio e liberação, clareando as situações e curando os bloqueios internos e externos, para que possamos fazer equilíbrios em nossas vidas.


Qualquer assunto pode ser tratado pela mesa radiônica: afetivos, saúde, financeiros, profissionais, negócios, energias espirituais nocivas, desequilíbrios energéticos, limpeza de espaços, corte de laços kármicos, traumas, reprogramação de padrões negativos do DNA, elevação do padrão vibratório e do nível de energia vital. 

A atuação não tem limite de espaço ou tempo, o que permite limpar karmas de vidas passadas, heranças familiares, traumas e bloqueios da vida atual. 

Vendas fones: (11) 7876-0098 
                      (11) 7780-7024









quinta-feira, 14 de março de 2013

Os Cristais são condutores e amplificadores de Forças Cósmicas.

Os Cristais são condutores e amplificadores de Forças Cósmicas. São elas, ferramentas de Luz usadas para harmonizar os nossos corpos físico, mental, emocional e espiritual. Já eram usados na Antiguidade nas mais diferentes civilizações, desde a Atlântida até aos xamãs. Hoje, os cristais voltam ser reconhecidos como fios condutores do poder da Luz e da Verdade e passam a ser aplicados de forma cotidiana em residências e consultórios.



Minerais cristalizados pela ação de milhares de anos, os Cristais possuem formas poliédricas regulares, limitadas por superfícies lisas, assumidas por um composto químico, sob a ação de suas forças inter-atômicas. Estas superfícies lisas que revestem os cristais, denominadas faces ou planos, acham-se arranjadas com simetria característica e relacionam-se umas com as outras por leis matemáticas definidas.

O conhecimento preciso do comportamento dos átomos, aplicado aos Cristais, a distância entre eles e a forma geometricamente regular como se apresentam no espaço - proporcionou à Ciência um avanço substancial no milênio passado. Neste novo século deste novo Milênio sob o domínio de Aquário, muito irá descobrir.

Formas dos Cristais



Os Cristais conhecidos podem ser agrupados em 32 formas e estas em seis sistemas cujos nomes são: isométrico, tetragonal, ortorrômbico, hexagonal, monoclínico e triclínico. Veja na ilustração as principais formas, cuja diferença reside no comprimento dos eixos(linhas ponteadas) e nos ângulos de seus cruzamentos. Os tipos básicos são:(1) de três eixos iguais, todos perpendiculares entre si; (2) de dois eixos iguais e um desigual, todos perpendiculares entre si; (3) de três eixos desiguais, todos perpendiculares entre si;(4) de três eixos, dois em ângulo reto e o perpendicular unicamente a um;(5)de três eixos, nenhum perpendicular aos outros; e (6) de quatro eixos, três iguais e situados no mesmo plano, e o quarto perpendicular aos outros três.

Com referência às dimensões, os Cristais podem ser milimétricos ou microscópicos e também gigantescos. Em Minas Gerais, estado brasileiro, já foi encontrado em uma fazenda em Almas, um cristal de 13m de comprimento e 2m de diâmetro, pesando 130.000 K.




A Energia dos Cristais

Cada cristal apresenta diferentes níveis de energia. Seu nível mais profundo - o núcleo - mantém a sua integridade pura, mesmo havendo energias desarmonizas ao seu redor. Já os níveis secundários são relativamente sensíveis ao meio ambiente energético e à medida que as energias estáticas se acumulam nestes níveis, podem bloquear a emissão energética do cristal. A força áurica de um cristal é forte o suficiente para repelir um percentual significativo de energia negativa. Mesmo assim, energias fortes e constantes afetam o cristal.




Mantenha um Cristal de rocha branco ou de preferência de cor preta, em um ambiente de circulação de pessoas. Havendo sentimento de raiva, frustração, tristeza, saiba que ele estará absolvendo as energias negativas; assim que ele tiver cumprido a missão de aliviar este sentimento negativo você deverá limpá-lo. Deixe a água corrente da torneira lavá-lo simplesmente e envie a ordem mental para que a energia expelida se transforme em flores. Quando ocorrer alguma briga ou discussão no local em que estão dispostos os cristais limpe-o melhor colocando-o em uma cuia de louça com água e sal e dê-lhe comando de limpar-se, de livrar-se de toda energia negativa recolhida. Assim feito, deixe-o por algum tempo — a água limpa e o sal, desintegra energia. Reponha o Cristal de volta ao seu lugar.



Como escolher um bom Cristal

A escolha de um cristal deverá ser feita por aquele que nos detiver o olhar. Quanto mais transparente e com menos nebulosidade, maior sua pureza. Ao adquirir um cristal antes de colocá-lo em uso você deverá limpá-lo.

A energia que sai dos Cristais, é uma composição dos elementos da natureza e de raios vibracionais que absorvidos pelo corpo humano, desbloqueiam e alinham os chackras, os sete centros de energia.



Cada Cristal tem uma função específica, variando de acordo com sua cor e tamanho. A Drusa de Quartzo transparente, sendo um Cristal grande e de várias pontas, é excelente para limpar ambientes. Por outro lado, este mesmo cristal, por sua pureza, por ele alcançado portanto, se houver alguém doente num mesmo lugar, este cristal “não deverá” estar próximo do paciente pois ampliará o maléfico foco (tumor, ferida, males no coração, nos brônquios,etc...)

Deve-se usar os Cristais quando há saúde. Havendo algo que esteja afetando a aura, mal este identificado através da leitura do corpo etéreo e da aura da saúde, deve-se limpar a aura para se obter bons resultados com os cristais. A oração constante também facilita a boa acolhida que o cristal de Rocha oferece.




Os Cristais de Rocha transparentes são facilmente usados para alinhar os Chakras. 
Os coloridos são mais específicos em seus objetivos e poderão ser usados acima de cada chakra, quando já limpos, para diferentes funções. 


Como usar os Cristais:

Ao adquirir um Cristal, ele deverá ser tratado, pois ao longo dos anos de sua existência ele armazenou energias secundárias — positivas e negativas — das matérias com as quais teve contato. 

Este processo possui três etapas: Limpeza, energização e programação.

Métodos de Limpeza:

1)Pegue uma bacia de vidro, barro ou louça (não pode ser de alumínio), coloque água e sal grosso. Nunca ponha Cristais diferentes, juntos. Dê-lhe a ordem de limpar-se de toda energia NEGATIVA, tornando-o energicamente neutro. Três horas é tempo suficiente para ser limpo.

2) Deixe-o exposto à chuva forte, assim energias acumuladas anteriormente serão dispersas através da água.

Métodos de Energização:

Já limpo o Cristal receberá de volta as propriedades energéticas e de condições apropriadas para uso imediato. Tudo aquilo que energizar o cristal, também energiza o ser humano, portanto a natureza é a maior fonte para energizá-los.Assim temos:

1- Expor o Cristal à luz solar de quatro a seis horas, ou deixá-lo exposto a luz lunar por toda a noite.

2- Expô-lo a tempestades com raios.

3- Colocá-lo próximo a um rio ou riacho e deixar a água da correnteza cair sobre os cristais.

4- Segurar o Cristal com a mãos e deixar a água da torneira cobri-lo e mentalizar uma luz dourada penetrando no cristal (por 2 minutos ou mais).

5- Enterrar o Cristal por 24 horas, em terra limpa, sem risco de cano de esgoto por baixo.

6- Deixe o Cristal perto de uma Drusa limpa e energizada.

Se você tiver vários Cristais, eles poderão ser energizados juntos.

Somente as etapas de limpeza e programação é que deverão ser feitas com um cristal de cada vez.


Alguns cristais não devem ficar muito tempo exposto a luz solar, são eles a Ametista, o Quartzo Rosa, Quarto Verde e outros de cor, pois a luz excessiva do sol poderá fazer com que percam a sua tonalidade. 

Métodos de Programação:

Depois de limpo e energizado, os cristais podem ser programados para determinados fins. A programação de um cristal nada mais é que a introdução de uma imagem energética na estrutura do cristal para que ele processe essas imagens recebidas e as devolva ao seu emissor. Parece ser a parte mais simples, se não fosse os cuidados a serem tomados: esteja em um ambiente acolhedor e tenha certeza que não será interrompido por 20 minutos(está é a parte mais difícil!?). Você irá usar agora a sua vontade e dirigir sua mente ao objetivo que o cristal deverá cumprir. O Cristal como energia cristalizada da natureza, em sua pureza potenciará a criatividade, harmonia, autoconfiança, felicidade, alegria, saúde e outros sentimentos plenos de vida. Assim, olhe fixamente para o cristal e mentalmente peça a ele que realize este objetivo específico.

Os cristais são sensíveis a mente, por isso, tenha o cuidado e a paciência ao iniciar uma programação. Caso durante a programação surgir alguma interrupção, recomece tudo novamente.

Como usar os Cristais energizados e programados:



Banhos: Para obter um efeito de energização, escolha alguns cristais de sua preferência e coloque-os na banheira. Após o banho, você deverá limpá-los e energizá-los novamente. 


Energização de ambientes: Escolha alguns cristais e coloque-os dentro de um vidro com água, um deles precisa ser quartzo. A medida que a água dentro do vidro for ficando suja,troque-a e lave os cristais.

Uso pessoal: Escolha um cristal e coloque-o dentro de um tecido de algodão, seda ou veludo (nunca sintético) e leve-o na bolsa ou no bolso. As pedras semi-preciosas e preciosas, assim como os cristais em anéis e pingentes, nunca deverão ter metal incrustado em seus corpos( um pêndulo de cristal, por exemplo).

Plantas: Coloque um cristal de sua preferência perto da raiz da planta a ser energizada. A ponta do cristal deverá estar direcionada a planta.

Curas: Na Cura Prânica o cristal usado deverá somente ser aplicado depois que o local, onde se encontra o chakra ou o órgão a ser tratado, estiver totalmente limpo. Nunca deverá se potencializar algo sem estar limpo. Recomenda-se que a aplicação de cristais para curas só seja feita por profissionais capacitados.

Estando bem de saúde e quiser energizar a si mesmo, lembre-se que com a mão direita se projeta a energia para o cristal e com a mão esquerda, se recebe a energia.