Stregheria,Stregoneria ou Bruxaria Italiana são os nomes dados a Velha Religião ( Vecchia Religione) da região da Itália. Culto Pagão com origens nos velhos Mistérios Etruscos e Egeus. A Stregheria é uma Religião que é formada por diversos Clãs. (Tradições ou Familias), na maioria segue uma linhagem Hereditária e Oculta. O culto Streghe é diverso, mas segue principalmente os ensinamentos da Prima Streghe( Arádia ou Heródia).
A Deusa Diana e o Deus Cornifero Dianus Lucifero.



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Bruxo Callegari - TV Espelho Mágico

sábado, 30 de agosto de 2008

Samael




Samael - Segundo o Talmud, Samael é o verdadeiro nome de Satanás. Segundo a etimologia, Samael significa Veneno (sam) de deus (el). Também é chamado de acusador, sedutor, deus-cego, destruidor. Samael é o anjo regente do planeta Marte segundo a cabala judaica. Na Cabala os 7 Anjos que estão diante do Trono de Deus (como mencionados no Apocalipse de São João) são representações dos Poderes Divinos. Tais poderes cósmicos podem ser polarizados tanto positiva quanto negativamente dentro do ser humano. A Polaridade negativa da energia cósmica de Samael é simbolizada por um anjo caído, cuja consorte é Lilith.

Tradições Judaicas e Cabalah
Nas tradições judaicas é identificado como o Anjo da Morte, o chefe do quinto céu e um dos sete regentes do mundo material servido por milhões de anjos. Conta-se que Samael tomou Lilith como sua esposa depois que esta foi repudiada por Adão. Segundo o Rabi Eliezer, ele foi o encarregado de tentar Eva. Após seduzí-la e copular com ela, engendrou Caim. Também é considerado o anjo que lutou com Jacó e o anjo que sustentou o braço de Abraão no momento do sacrifício de Isaque. Segundo a cabala é descrito como a "ira de Deus" e é considerado o quinto arcanjo do mundo de Briah.

 Foi o anjo guardião de Esaú e patrono do Império Romano. Samael está também relacionado a todos os anjos da prostituição e da fornicação tais como: Eisheth Zenunium, Naamah y Agrat bat Mahlat, etc. Samael corresponde a sefirot Hod, significando "o mentiroso". Os demonios associados a ele são descritos como monstros amarelos com corpo de cachorro e cabeça de demonio. Hod também está associado ao racionalismo, ao intelectualismo e ao oculto. Assim sendo, Samael se converte no mentiroso, aquele que se utilizando de palavras inteligentes e racionais nega a existencia de Deus e de qualquer ser acima do EU.
Tradições Cristãs Gnósticas
Nas tradições cristãs de origem gnóstica (Evangélio Apócrifo de João) encontrado na Biblioteca de Nag Hamadi, Samael é o terceiro nome do demônio Demiurgo cujos outros nomes são: Yaldabaoth e Saclas. É neste contexto que o seu nome significa "deus-cego". É retratado por uma serpente com rosto de leão e é filho do eon Sophia contra a qual se rebela. No livro entitulado "As Origens do Mundo" que faz parte da mesma biblioteca, Samael também é chamado de Ariael.

Tradições Cristãs Canônicas
Segundo as tradições cristãs canonicas, Samael era Lúcifer o Arcanjo que estava mais próximo de Deus. Ao querer usurpar o trono de Deus fazendo-se igual a ELE, reuniu um terço das milicias celestes e travou uma batalha com as hostes angélicas fiéis, sendo precipitado pelo arcanjo Miguel (cujo nome significa "Quem é como Deus?") no inferno. Enquanto caia no tártaro, Miguel e o resto da milícia celeste bradaram: Samael! Samael! Samael!


Queda daquele que desejava ser como Deus, mas não passava de um um demônio.
Principe dos Demônios, líder dos anjos que foram expulsos do céu, chefe das forças d Sitra Achra e marido de Lilith. Samael tem pele escura e chifres. É identificado com Satã e a Inclinação para o mal, e é o principal acusador de Israel no céu, onde se opõe Miguel, o anjo guardião de Israel. Foi Samael quem enviou a serpente para seduzir Eva no jardim do Éden. Ele é ativo à noite e tenta os homens ao pecado. Quando pecam, eles aumentam o poder de Samael e permitem-lhe ganhar controle temporário sobre a Sechiná, trazendo calamidade ao mundo.

Para mantê-lo sobre controle, a Cabala recomenda que se ofereçamt; certos rituais como suborno a Samael, assim como lhe eram oferecidos os bíblicos bodes expiatórios, lançados no deserto em Iom Kipur. Como ele simboliza tudo que é mau e impuro, seu mero nome, que significa "veneno de Deus", é evitado, e a ele se refere eufemisticamente ou de forma abreviada. A tradição cabalística o associa ao Leviatã. No Shabat e nas festas ele não tem poder sobre o mundo.
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