O cavalo comum é um símbolo tradicional do desejo carnal. Os centauros, metade homens, metade cavalos, são criaturas que representam a identificação do ser humano aos instintos animalescos. O cavalo alado, ao contrário, é símbolo da sublimação e da imaginação criadora e liberdade. Pégasus, segundo a mitologia grega, nasceu do sangue da Medusa, após ser esta decapitada por Perseu. Atena domesticou o cavalo alado e ofereceu-o ao herói grego Belerofonte, para que combatesse a Quimera. Com ele, Belerofonte tentou aproximar-se do Olimpo, mas Zeus fez com que Pégasus corcoveasse, provocando a queda do cavaleiro, que morreu. Transformado em constelação, o cavalo passou desde então ao serviço de Zeus. Pégasus vivia no Parnaso, no Hélicon, no Pindo e na Piéria, lugares freqüentados pelas Musas, filhas de Zeus e da Titã Mnemósine, e onde o cavalo alado costumava pastar. Com um de seus coices em uma rocha, fez nascer a fonte de Hipocrene, que se acreditava ser a fonte de inspiração dos poetas. Na literatura clássica há numerosas alusões às fontes de inspiração. A história de Pégasus tornou-se um dos temas preferidos da literatura e das artes plásticas gregas.
Pégasus (Peg), o Cavalo Alado, é uma constelação do hemisfério celestial norte. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Pegasi.
As constelações vizinhas são Andromeda, Lacerta, Cygnus, Vulpecula, Delphinus, Equuleus, situando-se a norte de Aquarius e Pisces.
α Peg (Markab), β Peg (Beta-Scheat), and γ Peg (Gama-Algenil), em conjunto com a Alpha Andromedae (Alpheratz, Sirrah ou alfa-Andrómeda-Sirrah) formam o grande asterismo conhecido como Quadrado do Pégaso. Uma estrela desta constelação, a 51 Pegasi é notável por ter em órbita o primeiro planeta extra-solar descoberto pelo ser humano.
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