Stregheria,Stregoneria ou Bruxaria Italiana são os nomes dados a Velha Religião ( Vecchia Religione) da região da Itália. Culto Pagão com origens nos velhos Mistérios Etruscos e Egeus. A Stregheria é uma Religião que é formada por diversos Clãs. (Tradições ou Familias), na maioria segue uma linhagem Hereditária e Oculta. O culto Streghe é diverso, mas segue principalmente os ensinamentos da Prima Streghe( Arádia ou Heródia).
A Deusa Diana e o Deus Cornifero Dianus Lucifero.



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Bruxo Callegari - TV Espelho Mágico

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

A Dama do Lago


A Dama do Lago,é também conhecida pelos nomes: Nimue, Vivienne, Vivien, Viviana.
Nimue relaciona-se a Mnme, um diminutivo de Mnemosyne, uma das nove ninfas da água da mitologia greco-romana que concedeu armas ao heróico Perseu. Vivienne, deriva-se provavelmente de "Co-Vianna-Vianna", uma Deusa da água muito difundida, denominada de Coventina.
Independente de seu nome, é uma das mais misteriosas e inexplicadas damas feéricas que aparecem nas lendas artúrianas.

Em "Lancelot" (em prosa) do século XV, a Dama do Lago é uma maga, como é Morgan Le Fay (Morgana) em Malory e o lago é uma ilusão, conforme relato:
"O rei Ban de Bénoïc, em guerra contra o seu vizinho Claudas de la Landa, foge em segredo de sua fortaleza de Treb para ir pedir ajuda para o rei Arthur. Leva consigo sua esposa e seu filho ainda bebê. Chegando ao bosque de Brocelianda, sobe em um cerro e, ao longe, vê arder sua fortaleza, e morre de dor. A rainha, completamente transtornada, deixa seu filho ao pé de uma árvore e, ao regressar, vê uma linda mulher se apoderar da criança e desaparece com ele nas profundezas do lago. Essa mulher misteriosa é Viviana." (A Infância de Lancelot, "Lancelot em prosa")
O lago portanto, não passava de um encantamento que Merlim havia feito para ela, um pouco antes. No lugar onde a água parecia mais profunda, havia belas e ricas mansões.
Nesse país maravilhoso, foi onde cresceu Lancelot.



As Deusas da Água eram extremamente populares na sociedade celta, pois a água é essencial à vida. É no movimento espontâneo das águas dos rios e lagos que podiam observar claramente os poderes sobrenaturais das Deusas. Essa consagração, explícitas em algumas toponímias, confirma-se na grande quantidade de oferendas votivas (figuras, caveiras, metais preciosos, armas e objetos domésticos) encontrada em rios, fontes e poços através de toda a Europa.
A água também é símbolo feminino, por isso não nos causa estranheza que o maior responsável pelo seu poder seja uma Deusa. Na realidade, a imersão na água significa segurança, ocultação de segredos e está associada ao grande círculo de vida-e-morte.



A percepção conscientizada de que existe uma dimensão profunda em tudo que experimentamos nessa vida, amplia nossa visão e nos recoloca em uma zona de atemporalidade. A participação no grande círculo conserva tanto o mistério que esse representa como a dignidade dos que morrem.
O segredo de bem viver, de acordo com o mito arturiano, é viver em harmonia, nos alinhando com uma sabedoria maior da Grande Mãe. A longevidade só é alcançada quando deixamos de sofrer com a inevitabilidade da perda. "Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe", portanto, o nosso maior sofrimento está no desejo que o nosso ego tem de controlar a vida, e principalmente a própria mortalidade. O ciclo do sacrifício, que aterroriza o ego, sustenta e cura a alma.


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