Stregheria,Stregoneria ou Bruxaria Italiana são os nomes dados a Velha Religião ( Vecchia Religione) da região da Itália. Culto Pagão com origens nos velhos Mistérios Etruscos e Egeus. A Stregheria é uma Religião que é formada por diversos Clãs. (Tradições ou Familias), na maioria segue uma linhagem Hereditária e Oculta. O culto Streghe é diverso, mas segue principalmente os ensinamentos da Prima Streghe( Arádia ou Heródia).
A Deusa Diana e o Deus Cornifero Dianus Lucifero.



Total de visualizações de página

Bruxo Callegari - TV Espelho Mágico

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Perséfone - Core ou Prosérpina

Na mitologia grega, Perséfone ou Coré corresponde à deusa romana  Prosérpina ou Cora.
Era filha de Zeus e da deusa Deméter, da agricultura, tendo nascido antes do casamento de seu pai com Hera. Quando os sinais de sua grande beleza e feminilidade começaram a brilhar, em sua adolescência, chamou a atenção do deus Hades que a pediu em casamento.
 Zeus, sem sequer consultar Deméter, aquiesceu ao pedido de seu irmão.
Hades, impaciente, emergiu da terra e raptou-a levando-a para seus domínios (o mundo subterrâneo), desposando-a e fazendo dela sua rainha.

Sua mãe, ficando inconsolável, acabou por se descuidar de suas tarefas: as terras tornaram-se estéreis e houve escassez de alimentos, e Perséfone recusou-se a ingerir qualquer alimento e começou a definhar. Deméter, junto com Hermes, foram buscá-la ao mundo dos mortos (ou segundo outras fontes, Zeus ordenou que Hades devolvesse a sua filha).

                                                                    (Perséfone)

Como entretanto Perséfone tinha comido algo (uma semente de romã) concluiu-se que não tinha rejeitado inteiramente Hades. Assim, estabeleceu-se um acordo, ela passaria metade do ano junto a seus pais, quando seria Coré, a eterna adolescente, e o restante com Hades, quando se tornaria a sombria Perséfone. Este mito justifica o ciclo anual das colheitas.
Perséfone é normalmente descrita como uma mulher de cabelos claros, possuidora de uma beleza estonteante, pela qual muitos homens se apaixonaram, entre eles, Pírito e Adônis.
Foi por causa deste último que Perséfone se tornou rival de Afrodite, pois ambas disputavam o amor do jovem, mas também outro motivo era porque Afrodite tinha inveja da beleza de Perséfone.
 Embora Adônis fosse seu amante, o amor que Perséfone sentia por Hades era bem maior.
Os dois tinham uma relação calma e amorosa. As brigas eram raras, com exceção de quando Hades se sentiu atraído por uma ninfa chamada Menthe, e Perséfone, tomada de ciúmes, transformou a ninfa numa planta, destinada a vegetar nas entradas das cavernas, ou, em outra versão, na porta de entrada do reino dos mortos.
Entre muitos rituais atribuídos à entidade, cita-se que ninguém poderia morrer sem que a rainha do mundo dos mortos lhe cortasse o fio de cabelo que o ligava à vida.
O culto de Perséfone foi muito desenvolvido na Sicília, ela presidia aos funerais.
Os amigos ou parentes do morto cortavam os cabelos e os jogavam numa fogueira em honra à deusa infernal. A ela, eram imolados cães, e os gregos acreditavam que Perséfone fazia reencontrar objetos perdidos. Conta-se, ainda, que Zeus, o pai da Perséfone, teve amor com a própria filha, sob a forma de uma serpente.

                                                                     (Deméter)

   Apesar de Perséfone ter vários irmãos por parte de seu pai Zeus, tais como Ares, Hermes, Dionísio, Atena, Hebe, Apolo, entre outros, por parte de sua mãe Deméter, tinha apenas um irmão, Pluto, um deus secundário que presidia às riquezas. É um deus pouco conhecido, e muito confundido como Plutão, o deus romano que corresponde a Hades. Preciosas informações retiradas de antigos textos gregos, citam que Perséfone teve um filho com Zeus: Sabásio, era de uma habilidade notável, e foi quem coseu Baco na coxa de seu pai. A rainha é representada ao lado de seu esposo, num trono de ébano, segurando um facho com fumos negros. A papoula foi-lhe dedicada por ter servido de lenitivo à sua mãe na ocasião de seu rapto.
 O narciso também lhe é dedicado, pois estava colhendo esta flor quando foi surpreendida e raptada por Hades. Perséfone, com Hades, são os pais de Macária, deusa de boa morte.

Serpente: Mitologia da Serpente


                                            Serpente: Mitologia da Serpente



Serpente: mitologia A serpente é um antigo deus da sabedoria no Médio Oriente e na região do mar Egeu, sendo, intuitivamente, um símbolo telúrico. No Egito, e Áton ("aquele que termina ou aperfeiçoa") eram o mesmo deus. Áton o "oposto a Rá," foi associado com os animais da terra, incluindo a serpente. Nehebkau ("aquele que se aproveita das almas") era o deus da serpente que guardava a entrada do mundo subterrâneo. Se nos afastarmos mais, tanto em termos geográficos como culturais - por exemplo, até às ilhas Fiji, encontramos Ratu-mai-mbula, um deus-serpente que governa o mundo subterrâneo (e faz a energia vital fluir). No Louvre, existe um famoso vaso verde esteatite esculpido para o rei Gudea de Lagash (data aproximada entre 2200 a.C. e 2025 a.C.), dedicado por sua inscrição a Ningizzida, "senhor da árvore da verdade" que carrega um relevo das serpentes gêmeas em volta dos sacerdotes, exatamente como os caduceus de Hermes. Na mitologia Grega a serpente também aparece como símbolo da sabedoria, (símbolo da medicina) com Asclepio. Na distante extremidade ocidental do mundo da antiquidade, no jardim de Hespérides, uma outra serpente guardiã da árvore, Ladon, protege a fruta dourada. Entretanto sob uma outra árvore da Iluminação, está o Buda sentado em posição de meditação. Quando uma tempestade se levantou, o rei poderoso da serpente levantou-se acima de sua caverna subterrânea e envolveu o Buda em sete espirais por sete dias, para não interromper o seu estado de meditação. O Minoan ,grande divindade, pode manusear uma serpente em uma das mãos, talvez evocando seu papel como a fonte da sabedoria, melhor que seu papel como o senhor dos animais (Potnia theron), com um leopardo sob cada braço. Não por acaso mais tarde este infante Héracles, um herói limítrofe entre o velho e o mundo novo de Olympia, também manuseara duas serpentes que "o ameaçaram" em seu berço. Os gregos clássicos não perceberam que a ameaça era meramente a ameaça da sabedoria. Mas o gesto é o mesmo que aquele da divindade de Creta. A haste que Moisés carrega é uma serpente. Quando a joga para a terra, ao comando de Yahweh, ela toma a forma de serpente. Se a identidade não puder ainda estar desobstruída o bastante, quando Moisés segura a serpente, esta se transforma em uma haste uma vez mais. As serpentes são figuras proeminente em mitos gregos muito arcaicos: o mito-elemento de Laocoonte, a antiga Hidra de Lerna, que lutou com Hércules, a serpente do mais velho oráculo de Delfos, etc... A imagem da serpente como a incorporação da sabedoria transmitida por Sophia é um emblema usado pelo gnosticismo, especialmente aquelas seitas mais ortodoxas caracterizadas como "Ofídeas", ("Homens Serpente"). A serpente ctónica é um dos animais associados com o culto de Mitras. O Basilisco, o famoso "rei das serpentes" com o bote da morte, foi atacado por uma serpente, Pliny e outros pensaram, do ovo ao adulto. Tais fantasias encheram o pensamento medieval. Na Mitologia nórdica, Jormungand, a serpente de Midgard, abraça o mundo no abismo do oceano. Na mitologia de Daomé, na África ocidental, a serpente que suporta tudo em suas muitas espirais é nomeada Dan. Vishnu é posta a dormir no yoga Nidra, flutuando nas águas cósmicas na serpente Shesha. Por a serpente tirar sua pele e sair do esconderijo da casca morta brilhante e fresca, ela é um símbolo universal da renovação, e a regeneração que pode conduzir para imortalidade. Na Epopeia de Gilgamesh (de origem suméria), Gilgamesh mergulha no fundo das águas para recuperar a planta da vida. Mas quando decide descansar do seu trabalho, aparece uma serpente que come a planta. A serpente torna-se imortal, e Gilgamesh fica destinado a morrer. Na Mitologia Yoruba, Oshumare é do mesmo modo uma serpente mítica regenerada serpente da visão. É também um símbolo da ressureição na Mitologia Maya, abastecendo alguns contextos culturais além do Atlântico favorecidos na pseudoarqueologia Maya.Gukumatz, a serpente emplumada é mais familiar sob seu nome Azteca,Quetzalcoatl. As Serpente do mar são criaturas gigantes cryptozoologia uma vez acreditou-se viverem na água, seriam monstros do mar tais como o Leviathan ou monstros do lago tais como o monstro do lago Ness. Se forem referidas como " serpentes do mar", foram entendidos para ser as atuais serpentes que vivem nas águas Indo-Pacíficas (família Hydrophiidae).
Serpente: Tanakh A 'serpente falante' (nachash) no Jardim do Éden induziria conhecimento proibido, mas não é identificado com Satã no Livro do Génesis. Não há, contudo indicação no Génesis que a serpente era uma divindade em seu próprio direito, com exceção do fato que o Pentateuco não é de outra maneira abundante como animais falantes. A informação dada pela Serpente poderia ser proibida , e foram as suas palavras as primeiras mentiras relatadas na bíblia. "...certamente não morrereis...". "Agora a serpente era mais subtil do que qualquer animal do campo que o senhor Deus fêz, -Gênesis 3:1". A serpente é a manifesta personificação da desobediência e da provocação a Deus. Por este motivo foi sempre associada a uma representação das forças do mal. O porquê da utilização desta personificação na Bíblia pode dar-se ao facto de que o processo narrativo que levou à criação deste mito tenha origem em factos transmitidos através de gerações até ao egípcio Moisés autor deste episódio de Genesis. Mateus exortou seus ouvintes "fossem vocês conseqüentemente sábios como serpentes." (Mateus 10:16). Embora tenha sido amaldiçoada por seu papel no Jardim, este não foi o fim da serpente, que continuou a ser venerada na religião popular de Judá e foi tolerada pela religião oficial até o tempo do rei Ezequias. Os editores do Livro dos Números - 700 A.C. forneceram aparentemente uma origem para um ídolo de bronze antigo da serpente que a justificasse associada a Moisés, com a seguinte narrativa: " 21.6. E o Senhor enviou serpentes agressivas sobre as pessoas , e elas morderam as pessoas; e muitos israelitas morreram. 7. Então as pessoas vieram até Moisés , e disseram : Nós somos pecadores, por termos ido contra as leis do Senhor , e contra Ele , reze para o Senhor, peça para Ele levar as serpentes embora. E Moisés rezou para o povo. 8. E o Senhor disse a Moisés: Faça você uma serpente zangada, e coloque-a sobre um bastão;e deixe-a passar, pois todos que foram mordidos, quando ela olhar o bastão, viverão. 9.E Moisés fez uma serpente de metal,e colocou-a sobre um bastão, e deixou-a passar , e se a serpente tivesse mordido qualquer homem , quando ele olhasse a serpente de metal, ele viveria." Quando o jovem e reformado rei Ezequias veio ao trono de Judá no oitavo século: "Ele removeu os mais altos palácios, e quebrou as imagens, e matou os seres rastejantes, e quebrou as serpentes de metal que Moisés havia feito; e naqueles dias as crianças de Israel acenderam incensos para ela; e ele chamou Nebushtan."( Reis 18.4) O complemento "-an" ao final significa que o ídolo possui duas serpentes sobre um bastão, as familiares serpentes entrelaçadas dos discípulos que sobreviveram no caudeceu de Hermes e os serviçais de Asclepias. A idéia de um ídolo serpente era abominável aos editores do "Dicionário Bíblico Ocidental", 1897:conforme o verbete "Nehushtan".
Serpente: Novo Testamento A conexão da serpente com o Diabo é muito reforçada no Novo Testamento. Em "Mateus 23:33", Jesus observa "Serpentes, gerações de víboras, como podemos escapar da dominação de Gehenna?" ("inferno" é normalmente a tradução para "Gehenna"). Contudo, a tradução mais correta para "Gehenna" não é inferno, e sim um local afastado onde se depositava o lixo produzido nas cidades. A serpente é usada como um símbolo voltado para o demônio, para o mal no Catolicismo e no Protestantismo, mas não em determinadas vertentes cristãs. Serpente: símbolo Embora seja usada como símbolo de regeneração e Imortalidade, a serpente, quando formando um anel com a cauda em sua boca, é também um claro símbolo da unidade em tudo e todos, a totalidade da existência. Veja: Anfisbena e Ouroboros. Serpentes envolviam os seguidores de Hermes(o caduceu, )e de Asclepius, onde uma única serpente envolvia o cedro. No caduceu de Hermes, as serpentes não eram simetricamente gêmeas, elas pareciam adversárias. As asas sobre o cedro são identificadas como asas mensageiras; Hermes o Mercúrio para os romanos, que era o mestre da diplomacia e retórica, de invenções e descobertas, protetor dos comerciantes e dos aliados e na visão dos mitologistas, dos ladrões. Na Antiguidade clássica, com avanço no estudo da alquimia, Mercúrio foi reconhecido como o protetor destas artes e outras informações 'ocultas' em geral, " Herméticas". Assim a Química e a medicina associaram o bastão de Hermes com os discípulos do curador Asclepius, que era envolvido por uma serpente; o bastâo de Mercúrio e o moderno símbolo médico, que podia simplesmente ser o bastão de Asclepius, tornou-se um bastão do comércio. o historiador de arte J. Friedlander, em O Bastão dourado da Medicina: A História do Símbolo caudeceu na Medicina(1992) coletou centenas de exemplares de caudeceus e bastões de Asclepius e descobriu que as associações profissionais eram mais relacionadas aos bastões de Asclepius , enquanto as organizaçõs comerciais na área médica eram mais relacionadas ao caudeceu. Uma similar conversão de bastão para serpente foi experimentada por Moisés e mais tarde seu irmão Aarão: E 0 Senhor lhe disse, O que você tem em suas mãos? E este respondeu, um bastão. E foi lhe dito para por o bastão no chão. O bastão estava no chão, e transformou-se em serpente; e Moisés cobriu-o antes. E o Senhor disse a Moisés, Ponha a mão sobre ela e pegue-a pela cauda. E ele pos a mão sobre ela e a pegou pela cauda, e ela transformou-se em um bastão em sua mão.( Êxodo 4:2-4)
Na psicanálise as cobras são símbolos de erotismo. a cobra representa sabedoria para os egípcios, Apesar de ser símbolo de traição e de ser maligno para os cristão, uma cobra também pode ser símbolo de prudência por Cristo ter dito para sermos "simples como as pombas mas prudentes como as serpentes". Outros significados de tattoo de cobras e serepentes, está ligado a renovação e renascimento , devido a sua constante troca de pele. Uma cobra mordendo a própria cauda e, formando, assim, uma circunferência perfeita, é freqüentemente usada para representar um "princípio eterno", a força vital, no sentido do imperativo biológico, que consiste, essencialmente, no impulso sexual. Não se pode esquecer, por outro lado, a associação do conceito fálico ao culto da serpente, na história da humanidade.

Valdir Callegari

Eros - Cupido o deus grego do amor


Eros , Cupido, no panteão romano) era o deus grego do amor. Hesíodo, na sua teogonia, considera-o filho de Caos, portanto um deus primordial. Além de o descrever como sendo muito belo e irresistível, levando a ignorar o bom senso, atribui-lhe também um papel unificador e coordenador dos elementos, contribuindo para a passagem do caos ao cosmos. Posteriormente foi considerado como um deus grego filho de AQfrodite e de Zeus, Hermes ou Ares, conforme as versões. Tendo, certa vez, Afrodite desabafado com Métis, queixando-se que seu filho continuava sempre criança, a deusa da prudência lhe explicou que era porque Eros era muito solitário. Haveria de crescer se tivesse um irmão. Antero nasceu pouco depois e, Eros começou a crescer e tornar-se robusto. Já Platão, no Banquete, descreve assim o nascimento de Eros, elucidando alguns detalhes até mesmo do aspecto erótico: "Quando nasceu Afrodite, os deuses banquetearam, e entre eles estava Poros (o Expediente), filho de Métis. Depois de terem comido, chegou Pínia (a Pobreza) para mendigar, porque tinha sido um grande banquete, e ela estava perto da porta. Aconteceu que Poros, embriagado de néctar, dado que ainda não havia vinho, entrou nos jardins de Zeus e, pesado como estava, adormeceu. Pínia, então, pela carência em que se encontrava de tudo o que tem Poros, e cogitando ter um filho de Poros, dormiu com ele e concebeu Eros. Por isso, Eros tornou-se seguidor e ministro de Afrodite, porque foi gerado durante as suas festas natalícias; e também era por natureza amante da beleza, porque Afrodite também era bela. Pois que Eros é filho de Pínia e Poros, eis qual é a sua condição. É sempre pobre não é de maneira alguma delicado e belo como geralmente se crê; mas sujo, hirsuto, descalço, sem teto. Deita-se sempre por terra e não possui nada para cobrir-se, descansa dormindo ao ar livre sob as estrelas, nos caminhos e junto às portas. Enfim, mostra claramente a natureza da sua mãe, andando sempre acompanhado da pobreza. Ao invés, da parte do pai, Eros está sempre à espreita dos belos de corpo e de alma, com sagazes ardis. É corajoso, audaz e constante. Eros é um caçador temível, astucioso, sempre armando intrigas. Gosta de invenções e é cheio de expediente para consegui-las. É filósofo o tempo todo, encantador poderoso, fazedor de filtros, sofista. Sua natureza não é nem mortal nem imortal; no mesmo dia, em um momento, quando tudo lhe sucede bem, floresce bem vivo e, no momento seguinte, morre; mas depois retorna à vida, graças à natureza paterna. Mas tudo o que consegue pouco a pouco sempre lhe foge das mãos. Em suma, Eros nunca é totalmente pobre nem totalmente rico. Eros casou-se com Psiquê, com a condição de que ela nunca pudesse ver o seu rosto, pois isso significaria perdê-lo.
 Mas Psiquê, induzida por suas invejosas irmãs, observa o rosto de Eros à noite sob a luz de uma vela. Encantada com tamanha beleza do deus, se distrai e deixa cair uma gota de cera sobre o peito de seu marido, que acorda. Irritado com a traição de Psiquê, Eros a abandona. Esta, ficando pertubada, passa a vagar pelo mundo até se entregar à morte. Eros, que também sofria pela separação, implora para que Zeus tenha compaixão deles. Zeus o atende e Eros resgata sua esposa e passam a viver no Olimpo. Com Psiquê teve trigêmeos: ErosII, Volúptas e Volúptia.


Valdir Callegari

Ostera ou Eostre


Eostre ou Ostera é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica.


A primavera, lebres e ovos coloridos eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados.
De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de Março.
Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora”. É uma Deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento. Ela deu nome ao Sabá Pagão, que celebra o renascimento chamado de Ostara.

Posteriormente, a igreja católica acabou por associar sua Páscoa às festividades pagãs de Ostara e absorveu muitos de seus costumes, inclusive os ovos e coelhinho da Páscoa.
Podemos perceber isso pelo próprio nome da Páscoa em inglês,Easter, muito semelhante a Eostre.
O nome Eostre ou Ostara, como também a Deusa é chamada, tem origem anglo-saxã provinda do advérbio ostar que expressa algo como “Sol nascente” ou “Sol que se eleva”, Muitos lugares na Alemanha foram consagrados a ela, como Austerkopp (um rio em Waldeck), Osterstube (uma caverna) e Astenburg.
Eostre era relacionada à aurora e posteriormente associada à luz crescente da Primavera, momento em que trazia alegria e bênçãos a Terra.


Por ser uma Deusa um tanto obscura, muito do que se sabia sobre ela acabou-se perdendo através dos tempos, e descrições, mitos e informações sobre ela são escassos.


Seu nome e funções têm relação com a Deusa grega Eos, Deusa do Amanhecer na mitologia grega. Alguns historiadores dizem que ela é meramente uma das várias formas de Frigg *deusa indo-européia – esposa de Odin), ou que seu nome seria um epíteto para representar Frigg em seu aspecto jovem e primaveril.
 Outros pesquisadores a associam à Astarte (Deusa Fenícia) e Ishtar (deusa Babilônica), devido às similaridades em seus respectivos festivais da Primavera.


Dizem as lendas que Eostre tinha uma especial afeição por crianças. Onde quer que ela fosse, elas a seguiam e a Deusa adorava cantar e entretê-las com sua magia.
Um dia, Eostre estava sentada em um jardim com suas tão amadas crianças, quando um amável pássaro voou sobre elas e pousou na mão da Deusa. Ao dizer algumas palavras mágicas, o pássaro se transformou no animal favorito de Eostre, uma lebre. Isto maravilhou as crianças. Com o passar dos meses, elas repararam que a lebre não estava feliz com a transformação, porque não mais podia cantar nem voar.
As crianças pediram a Eostre que revertesse o encantamento.


Ela tentou de todas as formas, mas não conseguiu desfazer o encanto.
A magia já estava feita e nada poderia revertê-la.
Eostre decidiu esperar até que o inverno passasse, pois nesta época seu poder diminuía.
Quem sabe quando a Primavera retornasse e ela fosse de novo restituída de seus poderes plenamente pudesse ao menos dar alguns momentos de alegria à lebre, transformando-a novamente em pássaro, nem que fosse por alguns momentos.
A lebre assim permaneceu até que então a Primavera chegou. Nessa época os poderes de Eostre estavam em seu apogeu e ela pôde transformar a lebre em um pássaro novamente, durante algum tempo. Agradecido, o pássaro botou ovos em homenagem a Eostre.


Em celebração à sua liberdade e às crianças, que tinham pedido a Eostre que lhe concedesse sua forma original, o pássaro, transformado em lebre novamente, pintou os ovos e os distribuiu pelo mundo.
Para lembrar às pessoas de seu ato tolo de interferir no livre-arbítrio de alguém, Eostre entalhou a figura de uma lebre na lua que pode ser vista até hoje por nós.
Eostre assumiu vários nomes diferentes como Eostra, Eostrae, Eastre, Estre e Austra.
É considerada a Deusa da Fertilidade plena e da luz crescente da Primavera.
Seus símbolos são a lebre ou o coelho e os ovos, todos representando a fertilidade e o início de uma nova vida.


A lebre é muito conhecida por seu poder gerador e o ovo sempre esteve associado ao começo da vida. Não são poucos os mitos que nos falam do ovo primordial, que teria sido chocado pela luz do Sol, dando assim vida a tudo o que existe.
Eostre também é uma Deusa da Pureza, da Juventude e da Beleza.
Era comum na época da Primavera recolher o orvalho para banhar-se ritualisticamente. Acreditava-se que orvalho colhido nessa época estava impregnado com as energias de purificação e juventude de Eostre, e por isso tinha a virtude de purificar e rejuvenescer.



Fontes de Consulta: Coven – Criando e Organizando seu próprio grupo – Claudyney Prieto Explorando o Druidismo Celta – Sirona Knight Grimoire: Ayesha Grimoire: IDC Rituais Celtas – Andy Bagggot Todas as Deusas do Mundo – Claudinei Prieto Trabalho mágico para covens – Edain McCoy Wicca – A Feitiçaria Moderna – Gerina Dunwich Wicca – A Religião da Deusa – Claudiney Prieto




sábado, 4 de outubro de 2008

Saint Germain


Sétimo Raio: Saint Germain -Templo:
Templo da Chama Violeta
Local: Monte Shasta, Califórnia, USA
Chama: Violeta
Complemento Divino: Mestra Pórtia
Atributos: Liberdade, Transmutação, Perdão, Purificação
Músicas-chave: Valsas Vienenses (J. Strauss)
Obs. Alguns autores citam um templo de Saint Germain nos montes Cárpatos, na Transilvânia, Romênia.
As passagens de Saint Germain neste mundo sempre foram envoltas em mistérios e feitos extraordinários, que geraram mitos e lendas em todas as épocas. Saint Germain é o Regente do planeta Netuno; acumula também há algum tempo o cargo de Regente do planeta Plutão; estará no cargo de Regente do planeta Aquarius, neste período de 2 mil anos em que prevalecerá a Era de Aquário para a Terra, em que a humanidade deverá incorporar as características energéticas e astrológicas desse planeta. Para que isso ocorra, há em Aquarius, o monumental Templo do Equilíbrio e do Progresso (Espirituais), em que predomina a Chama Violeta, irradiando o Equilíbrio Solar do Amor e sustentando os átomos da Terra, com a ajuda dos Elementais.A história de Saint Germain com relação à Terra, inicia-se quando Este foi para o planeta Vênus, durante um certo tempo, como uma fase de preparação para a Sua estadia na Terra, como um Voluntário. Na época, Sanat Kumara, fora destinado a ser o Seu Regente, para recuperação do processo de decadência em que se encontrava a Terra.Saint Germain chegou juntamente com a Comitiva de Iluminados que acompanhava Sanat Kumara em Sua posse como Senhor do Mundo, há 16 milhões de anos. Eles executariam o Plano Divino, em que a humanidade seria submetida a seu processo de desenvolvimento. Com o resgate da Sua história, desvela-se um pouco dos mistérios vividos na civilização da Atlântida até os tempos atuais, cheia de mistérios, de sabedoria e de magia, que geraram muitas lendas e mitos que foram registrados ou transmitidos verbalmente através das gerações. Todos os registros foram resgatados e constam de forma correta nos Focos de Luzes noutras dimensões.Chegando à Terra, Saint Germain prestou inúmeros serviços à Hierarquia e à humanidade por milhões de anos. Teve uma longa trajetória de serviços: procurou incentivar na humanidade a busca do desenvolvimento espiritual, da liberdade, da ciência experimental, da alquimia, da arte, da magia etc..Todo o incansável trabalho foi desenvolvido, como qualificação para ser o Chohan do Sétimo Raio, o Regente da Era de Aquário e Padrinho ou Avalista de toda a humanidade, na preparação desta para os tempos atuais.Segundo os dados da literatura ocultista, teria sido Poseidon, o último rei da Atlântida; Sumo-Sacerdote da Ordem de Ezequiel; o faraó Amenophis IV; o profeta Samuel, relatado na Bíblia como o último dos juízes de Israel e um dos mais amados; Platão, um dos maiores filósofos gregos, discípulo de Sócrates e mestre de Aristóteles; Amphibalus, monge inglês guilhotinado pela Igreja como herege; Santo Albano, soldado romano e mártir; Proclos Diadoco, filósofo neoplatônico, escritor, doutor em ciências naturais e teurgia; viveu na Grã-Bretanha no século VI, como o Mago, clarividente e alquimista Merlin e foi o principal orientador do rei Artur durante todo o seu difícil reinado; Roger Bacon, monge alquimista, filósofo, astrólogo, mecânico, físico, escritor inglês; Paracelso, alquimista; Cristóvão Colombo, navegador genovês descobridor da América; Francis Bacon, que teria escrito as peças de William Shakespeare; viveu na Alemanha como Cristian Rosencreutz, que fundou a Ordem Rosa-Cruz, uma Fraternidade muito adiantada, em que ensinava Alquimia, Cabala e Teosofia. Como conde Saint Germain teve uma vida envolvida em mistérios e muitos feitos miraculosos.O Mestre Saint Germain esforçou-se por estimular nos homens de diversos países deste planeta, o desejo de liberdade, pois que LIBERDADE é seu atributo especial.Foi confiada a ele, na qualidade de Mestre Ascensionado, a administração do já iniciado ciclo de 2.000 anos da Era da Liberdade. Ao Mestre Saint Germain foram concedidos o privilégio e a responsabilidade de oferecer a liberdade no presente período, a todas as criaturas – homens, seres elementais e anjos prisioneiros. Há de chegar o tempo em que não haverá mais velhice, enfermidades, pobreza ou males de qualquer natureza; nem mesmo a “morte”.Através do emprego do Fogo Sagrado, todos podem adquirir a liberdade do espírito, dos corpos físico, etérico, emocional e mental. Estando os quatro corpos inferiores definitivamente purificados e harmonizados (na verdade, liberados), o indivíduo estará, ao final de sua encarnação, em condições de ser um Mestre.Todas as Legiões Celestiais ofereceram-se a Saint Germain para auxiliar nessa obra gigantesca e ele vem aceitando a cooperação de qualquer elemento da corrente humana, que esteja à procura de mais Luz e Liberdade.No ano de 1786, Saint Germain recebeu o cargo de administrador deste ciclo, da Bem-Amada Mestra Ascensionada Kwan Yin e desde então, ele preparou-se para a imensa responsabilidade que representa ser Diretor Cósmico desta nova era.Este Mestre pede, nesta hora cósmica, orações, dedicação e auxílio de todos os que o amam. Chegou o tempo de trazer à Terra o grande presente da Liberdade.Essa elevada consciência atua em vários pontos do planeta, bem como em esferas extraplanetárias. Irradia energias de equilíbrio, vontade, determinação e transmutação. Na maioria dos casos, o que se escreveu sobre seres elevados como Saint Germain é superficial e, no máximo, biográfico. Ainda não se deram conta do que essa consciência realmente significou e significa para o planeta. Foi citado por H.P. Blavatsky como o maior Adepto conhecido nos últimos séculos.Entre todos os seres que fazem parte da Grande Fraternidade Branca, ele foi o único a desenvolver através da alquimia, o poder da transmutação. Passava até 50 horas em êxtase profundo e desse estado trazia uma sabedoria extraordinária.O Mestre Saint Germain foi escolhido para governar a Era de Aquário, utilizando o Poder da Chama Violeta que é a cor máxima de vibração espiritual e por este motivo tem a propriedade de acelerar, transmutar e manifestar tudo em nós e à nossa volta mais rapidamente, curando assim a mente humana que está neste momento presa ao limite, à dor e ao sofrimento. A Chama Violeta é uma forte e poderosa chama que TRANSMUTA tudo em nós e à nossa volta que não seja paz, amor e harmonia. A Chama Violeta é o Fogo Purificador, a Chama da Transmutação. Ela pode ser utilizada como exercício de visualização diária para nos reequilibrarmos e equilibrarmos tudo à nossa volta, transmutando tudo em Perfeição, Paz, Libertação, Luz e Amor Universal.No comando da Era de Aquário e das transformações, Saint Germain está com um verdadeiro Exército de Iluminados a seu serviço e uma força realmente gigantesca proporcionada por 49 Cidades de Luz ou Templos distribuídos em toda a extensão terráquea, com 49 Raios de Luz (todos são variações dos Sete Raios, sendo que Quatorze Raios atingem até a superfície e o restante atua nos Planos superiores), com 49 Poderosos Kumaras, 49 Lordes dos Quatro Elementos (sendo 49 do fogo, 49 da água, 49 do ar e 49 da terra), 49 Lordes Anjos, 49 Lordes Devas, 49 Lordes Querubins, 49 Lordes Serafins, 49 Lordes Arcanjos (regidos pelos Lordes dos 7 Raios - os Lordes Arcanjos dirigem os Iluminados das classes inferiores às suas, como: Serafins, Querubins, Devas, Elementais), sem contar os Mestres, os Manus, os Elohim. Os Lordes são Regentes ou Líderes de miríades de Iluminados da sua mesma natureza, que servem nos 49 Raios.
Raio Violeta

Virtudes: Transmutação, Ordem, Diplomacia, Alquimia, Senso de Ritmo Exato e Liberdade
Palavra Chave: Ordem e Organização
Chacra: Sexual (Três Dedos Abaixo do Umbigo)
Som: Campainhas e Guizos
Perfume: Violetas
Dia da Semana: Sábado
Regência: Urano e Saturno
Símbolos: Cruz de Malta, Flor e Duas Asas
Representa a Misericórdia, Transformação e Liberdade. A Chama Violeta, transforma todas as energias negativas e imperfeitas em perfeição. A humanidade, quando usar a chama violeta de forma correta e através da sua presença Divina, irá definitivamente salvar esse planeta da energia de trevas que ainda se encontra e irá saltar para a idade de Ouro que está por vir. As pessoas que são influenciadas por esse raio possuem muitas aptidões e grande amor pela Liberdade.É tarefa do Sétimo Raio instruir a humanidade sobre como conseguir por meio da Chama Violeta a libertação, transmutar seus erros, transformar-se e tudo recomeçar. É o Raio da Transmutação, da Purificação e da Magnetização. É um instrumento cósmico e divino, usado pelas Ascensionadas Legiões da Luz, para libertar toda vida prisioneira.A Grande Hierarquia Espiritual presta à humanidade, um grande ato de amor, em cada ano, na noite de São Silvestre. Por isso, devemos realmente ter dentro de nós, a vivência da expressão "Novo Ano", pois nesta noite, cada emanação de vida passa por um processo de purificação através do Fogo Transmutador e assim, aquele que assim crer, estará sendo libertado das energias desarmônicas que o prejudicam.Estamos vivendo a nossa Encarnação de Ouro, o livre arbítrio não nos foi tirado, mas agora a escolha é clara: a luz ou as trevas. Toda essa hierarquia cósmica, estes seres maravilhosos , se fazem presentes como nunca, unicamente para nos guiar. Isso está acontecendo graças ao grande trabalho dos Mestres Ascensionados e de seus trabalhadores na Terra.



ALGUNS ASPECTOS DA CHAMA VIOLETA
1- A Lei da Misericórdia
A harmonia do nosso Universo é regida basicamente por 3 Grandes Leis, a saber: a Lei de Causa e Efeito; a Lei da Evolução; e a Lei da Misericórdia.A Lei de Causa e Efeito, também conhecida como Lei do Carma, estabelece que tudo que é lançado ao Universo retorna, cedo ou tarde, ao expedidor. Em outras palavras, tudo que semeamos devemos colher. A energia qualificada e irradiada, seja boa ou má, conhece seu gerador e a ele retorna, com o objetivo de ser liberada, enriquecida por energias semelhantes que encontra em seu trajeto. É por isto que se diz: "quem semeia vento colhe tempestade" e, podemos acrescentar, quem espalha a boa vontade alcança a paz. É com base nesta Lei que devemos entender que nossos atos e omissões, bem como pensamentos, sentimentos e palavras, decorrentes de nosso caráter, são os reais responsáveis por nosso destino ou "sorte".A Lei da Evolução se sobrepõe à de Causa e Efeito estabelecendo que, a cada ciclo de retorno, a consciência deve subir um degrau na escada evolutiva. Caso contrário, permaneceríamos estagnados, presos aos ciclos de ação e reação. Se visualizarmos a Lei do Carma como um círculo fechado, como se tudo retornasse ao ponto de partida, certamente que a Lei da Evolução deve ser representada por uma espiral ascendente. Isto significa que esta Lei abre o círculo de retorno para que possamos nos desvencilhar da reação de nossos próprios erros passados e avançar na escada evolutiva. Mas, para que tal aconteça, é necessário avançar com o firme propósito de não mais cometer os mesmos erros.


O Fogo Violeta é a própria ação da Lei da Misericórdia e do Perdão. Trata-se de um instrumento divino que foi usado por todos Aqueles que alcançaram a Vitoriosa Conclusão na Luz que nunca falha e se tornaram Mestres. É esta poderosa ferramenta – a Chama Violeta – que nos é gentilmente oferecida pelo Mestre Ascensionado Saint Germain para que, trabalhando em estreita cooperação, possamos auxiliar no estabelecimento da definitiva Idade de Ouro para a Terra e seus habitantes.


Exercício: Visualizar a pessoa ou pessoas com quem estamos em atrito, desarmonia ou desacordo, envoltas numa purificadora fogueira de Chama Violeta e afirmar por três vezes, silenciosa ou audivelmente, EU SOU a Lei do Perdão e da Chama Transformadora de todo erro que cometi consciente ou inconscientemente, nesta ou em vidas passadas. Para terminar: EU SOU a Lei do Perdão e da Chama Transformadora de todos os erros da humanidade.


2- Alquimia e Transmutação
A busca de todo alquimista é a chamada "pedra filosofal", um instrumento ou dispositivo capaz de transformar metais inferiores em metais superiores, por exemplo, chumbo em ouro. A verdadeira alquimia, contudo, trabalha no sentido de transmutar as baixas tendências do homem inferior nas nobres qualidades do homem superior, isto é, combater os vícios e desenvolver as virtudes.Isto normalmente é alcançado por uma busca incessante e por uma disciplina rigorosa. Vale aqui a máxima que diz: "o preço da liberdade é a vigilância", ou seja, estar atento para que a prisão imposta pelos vícios não prevaleça.Durante milênios, o Mestre Saint Germain, o Mago da Aura Violeta, esteve entre nós praticando e ensinando a alquimia, a magia da transmutação. Nos tempos atuais, como Chohan do Sétimo Raio, encarregado da Dispensação da Nova Era, Saint Germain se esforça em transformar a Terra.Um planeta denso envolto em trevas, na Sagrada Estrela da Liberdade. Para isto, ele conta com o apoio e auxílio da Grande Fraternidade Branca, juntamente com Seus discípulos, e com um poderoso instrumento de transmutação: a Chama Violeta.Quando estudamos o espectro da luz, aprendemos que a luz original é composta por vários raios coloridos de diferentes freqüências vibratórias. No espectro da luz visível, a que é percebida pela visão humana, estes raios podem ser contemplados no maravilhoso fenômeno do arco-íris. Entre eles, a luz violeta é a de mais alta freqüência vibratória. Por isto, ela acelera a vibração de tudo com que entra em contato. Este é o princípio alquímico da Chama Violeta: acelerar a vibração dos elétrons de todas as substâncias a ponto de produzir a transformação da matéria densa em substância luminosa, a transmutação das trevas em luz. Quando aplicada numa situação ou mesmo num objeto, a Chama Violeta penetra nos interstícios atômicos, queimando e consumindo as substâncias negras e pesadas ali presentes, assim permitindo que os elétrons e os átomos passem a vibrar mais acelerados, provocando uma verdadeira
transmutação.Após a passagem da Chama Violeta, as substâncias e as situações não são mais as mesmas. Transmutando trevas em Luz, a Chama Violeta se assemelha à sonhada "pedra filosofal" dos antigos alquimistas.
“Eu Sou uma coluna de Fogo Violeta, um foco de luz da energia cósmica, que consome tudo que é negativo.

Fogo Violeta é de elevada eficácia. Ele contém a força da purificação, da transmutação e da cura. Assim, a Chama Violeta é uma energia que, através do uso diário, quando carregada com a força do SENTIMENTO, não falha em seu efeito.


Texto:Retirado do Livro da Grande Fraternidade Branca